This study aimed to analyze trends in Brazilian scientific production on the health of workers who work in the prison system. This is a narrative review, developed with theses and dissertations from the Catalog of Theses and Dissertations of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel and from the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations held in July and August 2021. The result was 177 productions, after applying the inclusion and exclusion criteria, the corpus totaled 19 studies. Most of the works are dissertations (73.7%), with the highest number in 2017, with 52.6% of the works carried out with Penitentiary Security Agents, by the graduate programs of Psychology and Nursing, 31.5% and 15.7%, respectively, with a predominance of qualitative studies (78.9%). Regarding the health of workers in the prison system, the productions identified the following conditions: 42.1% showed that workers felt fear and insecurity and perceived the prison environment as stressful; in 36.8% the environment was perceived as precarious, unhealthy, with inadequate infrastructure and poor working conditions; in 15.8% of them, it was found that the employees had a high demand for work and that they were not adequately trained to work in prisons; 10.5% reported a stigma related to work, that workers had common mental disorders, overcrowded prisons and a violent work environment. A complex, unhealthy work context and the lack of research with proposals for improvements in work processes, strategies for health promotion and disease prevention in this professional category are evident. Este trabajo tuvo el objetivo de analizar las tendencias de las producciones brasileñas sobre la salud del trabajador del sistema penitenciario. Trata-se de una revisión narrativa desarrollada con teses y disertaciones del Catálogo de Tesis y Disertaciones de la Coordinación de Perfeccionamiento del Personal de Educación Superior y la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones realizadas en julio y agosto de 2021. Se obtuvo como resultado 177 producciones, después de la aplicación de los criterios de inclusión y exclusión el corpus totalizó 19 estudios. La mayoría de los trabajos fueron disertaciones (73,7%), con mayor número en 2017, 52,6% de los trabajos con Agentes de Seguridad Penitenciaria, por programas de posgrado de Psicología y Enfermería, 31,5% y 15,7%, respectivamente, y predominancia de estudios cualitativos (78,9%). Em relación a salud del trabajador penitenciario, las producciones identificaron las condiciones: 42,1% que los trabajadores sentían miedo e inseguridad y percibían la prisión como estresante; em 36,8% el ambiente fue percibido como precarizado, insalubre, con infraestructura inadecuada y malas condiciones de trabajo; em 15,8% se constató que los funcionarios tenían alta demanda de trabajo y que no eran entrenados para actuar en prisiones; 10,5% identificaron relato de estigma relacionado al trabajo, que los trabajadores presentaban trastornos mentales comunes, situación de hacinamiento en prisiones y ambiente laboral violento. Se evidencia un contexto de trabajo complejo, no saludable y carencia de pesquisas con propuestas de mejorías en los procesos de trabajo, estrategias de promoción de salud y prevención de enfermedades en estos profesionales. Este trabalho teve como objetivo analisar as tendências das produções científicas brasileiras acerca da saúde do trabalhador que atua no sistema prisional. Trata-se de uma revisão narrativa, desenvolvida com teses e dissertações do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações realizada em julho e agosto de 2021. Obteve-se como resultado 177 produções, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão o corpus totalizou 19 estudos. A maioria dos trabalhos são dissertações (73,7%), com maior número em 2017, com 52,6% dos trabalhos realizados com Agentes de Segurança Penitenciária, pelos programas de pós-graduação da Psicologia e Enfermagem, 31,5% e 15,7%, respectivamente, com predominância de estudos qualitativos (78,9%). Em relação à saúde do trabalhador do sistema prisional, as produções identificaram as seguintes condições: 42,1% evidenciaram que os trabalhadores sentiam medo e insegurança e percebiam o ambiente da prisão como estressante; em 36,8% o ambiente foi percebido como precarizado, insalubre, com infraestrutura inadequada e más condições de trabalho; em 15,8% delas, contatou-se que os funcionários possuíam alta demanda de trabalho e que não eram treinados adequadamente para atuar nas prisões; 10,5% apontaram relato de estigma relacionado ao trabalho, que os trabalhadores apresentavam transtornos mentais comuns, situação de superlotação carcerária e ambiente laboral violento. Evidencia-se um contexto de trabalho complexo, não saudável e a carência de pesquisas com propostas de melhorias nos processos de trabalho, estratégias para promoção da saúde e prevenção de doenças nessa categoria profissional.