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O cotidiano com a morte e o morrer em uma unidade de terapia intensiva

Authors :
Santos, Queli Nascimento
Porto, Lauro Antonio
Batista, Cláudia Bacelar
Lemos, Maria Elisa Villas-Bôas Pinheiro de
Freitas, Maria do Carmo Soares de
Source :
Repositório Institucional da UFBA, Universidade Federal da Bahia (UFBA), instacron:UFBA
Publication Year :
2016
Publisher :
Faculdade de Medicina da Bahia, 2016.

Abstract

Submitted by Pós graduação Saúde, Ambiente e Trabalho (ppgsat4@gmail.com) on 2020-01-09T14:56:54Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO COMPLETA - QUELI NASCIMENTO SANTOS.pdf: 2051517 bytes, checksum: 0a58e116ac7812459f45ec14235d6ac2 (MD5) Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2020-01-10T14:47:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO COMPLETA - QUELI NASCIMENTO SANTOS.pdf: 2051517 bytes, checksum: 0a58e116ac7812459f45ec14235d6ac2 (MD5) Made available in DSpace on 2020-01-10T14:47:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO COMPLETA - QUELI NASCIMENTO SANTOS.pdf: 2051517 bytes, checksum: 0a58e116ac7812459f45ec14235d6ac2 (MD5) Além de fatos biológicos, morte e morrer são processos construídos socialmente, porque envolvem a criação de simbologias no contexto histórico e cultural no qual o indivíduo está inserido. Morte e processo de morrer foram historicamente transferidos para o espaço do hospital e serviços de saúde especializados, como as unidades de terapia intensiva (UTI), implicando ao profissional da equipe multidisciplinar em saúde a convivência com esses fenômenos no ambiente ocupacional. Dessa maneira, a presente dissertação objetiva investigar a vivência de profissionais de uma unidade de cuidados intensivos tendo a morte e o processo de morrer como cotidiano de trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como recursos empíricos, para a produção de dados, as observações de campo e a entrevista semiestruturada. Este estudo utiliza como base a fenomenologia social de Alfred Schütz, que permitiu revelar os significados intersubjetivos atribuídos à vivência com a finitude da vida neste ambiente ocupacional e as repercussões que incorrem sobre os profissionais, delineando sentidos comuns. Para os trabalhadores da equipe multiprofissional, a UTI é um espaço construído por intercâmbio de experiências e que precisa ser diferenciado na assistência às pessoas no evento da morte e no processo de morrer. Os fenômenos de terminalidade são significados e vivenciados de modos singulares. A morte para a equipe é tida como uma possibilidade. O morrer é atribuído como uma dificuldade, um processo que afeta os profissionais diante de determinadas situações de assistência e envolvimento com a história de vida do paciente.

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Journal :
Repositório Institucional da UFBA, Universidade Federal da Bahia (UFBA), instacron:UFBA
Accession number :
edsair.dedup.wf.001..5be12df670228293fadd3b650586c3db