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This article examines the impact of climate change on the mixing processes in Babitonga Bay, Brazil. The study uses a hydrodynamic model to simulate the bay's hydrodynamics and assess water renewal rates and water age. The results indicate that sea level rise is reducing water renewal capacity and increasing water age, particularly in certain critical regions of the bay. The study suggests that further research and projects should focus on these areas, and proposes reopening the Linguado channel as a potential solution to improve water renewal rates. [Extracted from the article]

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Temperature and humidity are considered the main abiotic factors that affect both the development and survival of ectothermic organisms. In this study, we estimated the development time as well as the thermal requirements of the sugarcane borer, Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794; Lepidoptera: Crambidae), a key insect pest of sugarcane and discussed the influence of temperature and relative humidity and its infestation intensity in a scenario of climate change.The models Brière-1 and Ikemoto-Takai provided the best fit to the data of development rate versus temperature.The average life cycle (from egg to adult) ranged from 39.21 ± 4.84 at 32 °C to 137.10 ± 7.47 at 18 °C days.The thermal constant and average base temperature were 547.69 degree-days and 13.64 °C, respectively.The number of larval instars varied from 4 to 7 depending on the temperature, being higher at lower temperatures.The thermal range comprised the interval from 16.7 °C to 33.9 °C and the optimum temperature was estimated as 27.4 °C. Locations with elevated temperature (≥25 °C) and high relative humidity (≥70%) presented larger populations of D. saccharalis. Our findings show that the infestation pressure of this species is highly influenced by both temperature and humidity, and the studied models allow to forecast pest outbreaks. In the context of climate change, information about the thermal range and the optimum temperature contributes to predicting the spatial-temporal distribution of D. saccharalis and, consequently, aids decision making in pest management. Graphical Abstract Resumo: Temperatura e umidade são consideradas os principais fatores abióticos que afetam o desenvolvimento e a sobrevivência de organismos ectotérmicos. Neste estudo, nós estimamos o tempo de desenvolvimento, bem como os requerimentos térmicos da broca da cana-de-açúcar, Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae), uma praga-chave da cana-de-açúcar e discutimos a influência da temperatura e umidade relativa e sua intensidade de infestação em um cenário de mudanças climáticas. Os modelos Brière-1 e Ikemoto-Takai forneceram o melhor ajuste aos dados de taxa de desenvolvimento versus temperatura. O ciclo de vida médio (do ovo ao adulto) variou de 39,21 ± 4,84 a 32 °C até 137,10 ± 7,47 dias a 18 °C. A constante térmica e a temperatura base média foram 547,69 graus-dia e 13,64 °C, respectivamente. O número de instares larvais variou de 4 a 7 dependendo da temperatura, sendo maior em temperaturas baixas. A faixa térmica compreendeu o intervalo de 16,7 °C a 33,9 °C e a temperatura ótima foi estimada em 27,4 °C. Locais com temperatura elevada (≥25 °C) e alta umidade relativa (≥70%) têm populações maiores de D. saccharalis. Nossos resultados mostram que a pressão de infestação desta espécie é altamente influenciada pela temperatura e umidade e os modelos estudados permitem prever surtos da praga. No contexto das mudanças climáticas, informação sobre a amplitude térmica e a temperatura ótima contribui para prever a distribuição espaçotemporal de D. saccharalis e, consequentemente, auxilia na tomada de decisão no manejo de pragas. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Nesta resenha sobre “O livro do clima”, criado e coescrito pela ativista sueca Greta Thunberg, fundadora do movimento Fridays for Future, faz-se uma reflexão sobre a relevância da obra para a comunicação climática nos anos recentes. Trata-se de um livro com capítulos escritos por dezenas de autores de diversas nacionalidades, cada um deles falando sobre suas vivências em relação à crise climática ou suas contribuições para o avanço de seu debate. A obra pode ser entendida como um retrato da governança ambiental global contemporânea, por reunir os dados mais atualizados até o momento sobre a mudança do clima, e discute paradigmas em ascensão como transição energética, justiça ambiental e a legalidade por trás da questão dos refugiados ambientais. O que fazer com “O livro do clima” é uma provocação para a sensibilização e a empatia das sociedades contemporâneas, tendo em vista a importância de ações individuais para a produção de bens coletivos.

O objetivo deste estudo exploratório é realizar um mapeamento dos discursos em circulação na rede social TikTok ligados à temática das mudanças climáticas no Brasil. Investiga-se, portanto, que narrativas predominam no TikTok brasileiro quando se trata de mudanças climáticas e que sentidos essas narrativas engendram. A partir de metodologia baseada em Basch et al. (2022) com adaptações para o contexto brasileiro, 50 vídeos indicados como os mais relevantes pela plataforma a partir da hashtag #mudancaclimatica foram analisados. Investigamos aspectos como linguagens utilizadas, uso de fontes e estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas. Os vídeos foram classificados segundo diversos critérios, como seu posicionamento em relação à veracidade, ou não, das mudanças climáticas, os temas ambientais abordados, impactos sociais e ambientais citados e os eventos climáticos extremos referenciados. Em um contexto de grande popularidade do TikTok no Brasil, disseminação de desinformação em plataformas digitais no país e brasileiros pouco informados sobre as mudanças climáticas, a pesquisa busca compreender em que medida a circulação de narrativas na plataforma pode ser nociva à compreensão do problema. Concluímos que, por um lado, existe relativo consenso em relação à veracidade e gravidade das mudanças climáticas. Por outro, aspectos relacionados à complexidade da questão ficam em segundo plano. Narrativas em tom alarmista, reforçadas pelas affordances da plataforma, aparecem em proeminência. Além disso, fontes utilizadas e canais responsáveis pelas produções são pouco identificáveis, mesmo quando relacionados diretamente à divulgação científica, o que pode representar um problema para o uso desses materiais no enfrentamento ao negacionismo climático.

Recordes de temperatura e eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes no Brasil, sendo a proteção de biomas e, especialmente, da Amazônia um dos pontos centrais nesse debate. Ainda assim, governos e grandes corporações não têm enviado esforços à altura dessas demandas globais. Para reverter a situação, o jornalismo (que, neste artigo, pode ser entendido como jornalismos) coloca-se como um aspecto importante de visibilidade do debate público e, principalmente, como alavancador do engajamento por parte da sociedade civil, apontando causas, responsabilidades e possíveis soluções a fim de encorajar o envolvimento de todos na resolução dos problemas identificados. A partir do olhar de ativistas brasileiros sobre diferentes temas ou causas, este artigo discute as fronteiras do jornalismo e suas novas possíveis configurações híbridas na relação com o engajamento na causa climática. A partir da perspectiva dos estudos culturais, foi realizado um estudo de recepção, no ano de 2022, com a condução de grupos focais online, com ativistas, de 18 até 35 anos, das cinco regiões do Brasil. A categorização das falas, feita a partir da análise de conteúdo, levou em consideração a irrupção de temas recorrentes e sua relação com o aporte teórico. Dentre os resultados de pesquisa, evidenciou-se, na fala dos participantes, uma permeabilidade de fronteiras entre jornalismo e outros gêneros comunicacionais, sendo que os ativistas também instigaram a possibilidade de o jornalismo adotar mais práticas e características de outros gêneros para propiciar mais engajamento em relação às questões climáticas.

As ações antropocêntricas perduram por muitos séculos impulsionadas pelo consumo exacerbado, acarretando sérios problemas como as mudanças climáticas. Recentemente, parte da população de Curitiba e Região Metropolitana lidou com a falta de água potável e a população mais carente foi a mais prejudicada. Com isso, a companhia responsável pelo abastecimento de água da região instituiu um rodízio deste recurso. Nesse cenário, este artigo menciona caminhos para desenvolver habilidades em estudantes a fim de ampliar o senso argumentativo e as responsabilidades socioambientais e socioeconômicas, utilizando práticas pedagógicas interdisciplinares de Educação Ambiental, enfatizando questões sociocientíficas relacionadas às mudanças climáticas, sobretudo, no Ensino de Ciências. Após a análise dos dados, percebe-se a imprescindibilidade em abordar questões sociocientíficas e mudanças climáticas, uma vez que estas ocasionam a escassez hídrica. Nesse estudo, as discussões buscam incitar análises e desenvolvimento de uma argumentação crítica acerca dessa temática.

Resumo Esta pesquisa busca avaliar se a emissão de alertas de eventos adversos e desastres via Short Message Service, com base no Código de Endereçamento Postal (CEP) cadastrado pelas pessoas, é um meio eficaz para torná-las preparadas. Os procedimentos metodológicos incluem a espacialização dos códigos cadastrados pelas pessoas e a comparação com os códigos e as vias existentes e os riscos socioambientais. Os resultados indicam um percentual baixo de pessoas cadastradas, sobretudo em áreas de vulnerabilidade socioambiental. Ainda, 10% dos assentamentos informais possuem limitações na regularização de vias, implicando a inexistência de CEP. Logo, o processo da Defesa Civil de emissão de alertas baseado no código postal não atinge de forma efetiva as áreas de vulnerabilidade socioambiental, potencializando os riscos dos vulneráveis.

Resumo A Nova Agenda Urbana da ONU penetra o planejamento urbano ao mesmo tempo que eventos extremos causados pelas mudanças climáticas. Diante do cenário de intensificação de inundações em Belo Horizonte – MG, o Plano Diretor aprovou instrumentos para mitigar tais impactos. por meio de descontos na Outorga Onerosa do Direto de Construir para novas edificações que utilizem “infraestruturas verdes e azuis”. Analisa-se a aplicabilidade desse incentivo pelo território, com base na comparação entre esses descontos e os custos das novas técnicas sustentáveis. Conclui-se que os instrumentos tendem a ser adotados onde o solo é mais valorizado, sendo insuficientes para grande parte da cidade, em especial as áreas de maior vulnerabilidade climática, que demandam intervenções mais diretas do poder público.

Resumo Este artigo propõe uma metodologia de análise das capacidades institucionais de enfrentamento das mudanças climáticas em âmbito municipal e metropolitano. A metodologia foi aplicada na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), utilizando os dados relativos a Meio Ambiente e Gestão de Riscos, da Pesquisa Nacional de Informações Municipais do IBGE (Munic), edições de 2013, 2017 e 2020. Os resultados indicam perda consistente das capacidades institucionais de enfrentamento das mudanças climáticas entre 2013 e 2020. Há uma diferença considerável no padrão dessa perda quando a análise incide separadamente sobre a capacidade institucional para lidar com os temas da gestão ambiental e da gestão de riscos de desastres.

Estudos em escala global apontam que as mudanças climáticas são uma realidade concreta a ser enfrentada. Dados atuais revelam uma variação em medidas de variáveis hidrológicas em biomas, tal como, o bioma Mata Atlântica. Esses estudos revelam tendências em mudanças acentuadas no padrão de períodos de secas e cheias, com consequente desaparecimento de ecossistemas. Nesse contexto, foi estruturada uma oficina visando levar estudantes de Ensino Médio a refletirem sobre as mudanças climáticas a partir de conceitos da Física, Matemática e Ciências Naturais, com um enfoque na articulação entre pensar e fazer, com o referencial da Ciência Cidadã e da Base Nacional Comum Curricular. Partindo de procedimentos de coleta de dados de pesquisa desenvolvida no INMA - Instituto Nacional da Mata Atlântica, estudantes engajaram na proposta apresentada. A oficina foi realizada tanto em sala de aula quanto em um hotspot de biodiversidade na Mata Atlântica, o Parque do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (MBML), sede do INMA, em Santa Teresa, Estado do Espírito Santo e contou com a participação de 118 alunos de 6 turmas da 1ª série do Ensino Médio da EEEFM José Pinto Coelho que coletaram dados para o cálculo da vazão do Córrego São Pedro que passa pelo Parque do Museu e atrás da Escola. Após as atividades, resultados preliminares revelam que os alunos apresentam dificuldades em realizar matemática básica, média aritmética, equações e conversão de unidades. Em relação às mudanças climáticas, foi possível observar que apresentaram um conhecimento básico sobre a temática.

Objetivo: Este artigo busca apresentar os impactos das mudanças climáticas nos oceanos, com ênfase no avanço da ciência oceânica no Estado brasileiro. Destaca-se a responsabilidade da esfera pública em desenvolver políticas climáticas responsivas para os efeitos das alterações climáticas nas zonas costeiras, principalmente diante do aumento do nível do mar. Método: O trabalho se divide em três seções. Primeiramente, busca-se compreender a dimensão das mudanças climáticas para os oceanos, considerando a relevância do tema no cenário internacional e a importância da diligência na gestão pública. Em seguida, explora-se o conceito de diplomacia científica para mudanças climáticas, examinando os principais meios de promoção e a integração da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento de medidas eficientes de adaptação e resiliência. Por último, os conceitos expostos são interpretados na política brasileira. Resultados: Dos 120 periódicos científicos sobre administração pesquisados na base Spell, apenas 17% adotam o resumo estruturado. A amostra analisada permite evidenciar que o resumo estruturado é mais utilizado por periódicos situados nos estratos B1 e B2 no ranking Spell (ANPAD). Conclusões: Recomenda-se que os editores/autores de revistas de ciências sociais considerem a adoção de resumos estruturados. Acrescenta-se que os resumos estruturados elaborados para periódicos de Ciências Sociais Aplicadas são mais informativos, mais fáceis de ler e de pesquisar ao compará-los com os resumos tradicionais.

Esta é uma proposta de revisão de literatura em torno dos impactos ambientais proporcionados pela implantação de parques eólicos no Brasil. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo, levando a opção de abordagem dos autores e autoras, é apresentar os impactos causados ​​pela implantação de parques eólicos, descritos pelos autores. Este estudo foi impulsionado, sobretudo, por considerar os parques eólicos como uma das mais importantes alternativas de geração de energia verde, e pelo elevado crescimento do número de projetos em operação e em fase de implantação. O material utilizado para os estudos da Revisão Sistemática de Literatura, foi resultado de buscas no portal de Periódicos CAPES/MEC. Por meio do critério de inclusão, foram alcançados artigos que levaram a discussões sobre os impactos ambientais causados ​​pela implantação de parques eólicos. Este estudo mostrou que deve haver uma avaliação mais aprofundada dos impactos ambientais, que deve ser realizada com o apoio de recursos do próprio setor energético, a fim de promover um crescimento sustentável na contribuição desta fonte de energia no mercado nacional da matriz energética.

Contexto: O presente trabalho aborda a utilização da cartografia e do mapeamento colaborativo como ferramentas educacionais para o ensino de mudanças climáticas em uma escola estadual em Santa Maria, RS. Destaca-se a importância das geotecnologias no ensino de geografia. Metodologia: O objetivo foi relatar e compartilhar a experiência de uma oficina de cartografia, na qual os alunos do primeiro ano do ensino médio participaram. A oficina foi dividida em quatro momentos: avaliação, elaboração de um croqui, apresentação de uma "reportagem" e proposta de mapeamento colaborativo utilizando a plataforma My Maps. Considerações: Durante a oficina, os alunos foram incentivados a relatar eventos climáticos que observaram em seu cotidiano. As informações fornecidas pelos alunos foram essenciais para a criação do mapa colaborativo. É fundamental promover a popularização das informações geográficas.

Condições ambientais adversas, como o aumento da temperatura do ar, tem impacto sobre o crescimento inicial das plantas, interferindo no potencial de rendimento dos cultivos. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do aumento da temperatura no estabelecimento inicial de plantas de mandioca. O experimento foi realizado em câmaras de crescimento, com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2 (cultivares x regimes de temperatura), com cinco repetições, durante 165 dias. Foram utilizadas mudas de mandioca das cultivares BRS 417, BRS 420 e BRS CS01 e os regimes de temperatura: T1 (20-26-33 °C) e T2 (24.8-30.8-37.8 °C). Os parâmetros fisiológicos foram afetados negativamente pelo aumento da temperatura. Essas alterações fisiológicas resultaram no aumento da temperatura foliar. A cultivar BRS 420 apresentou maior diâmetro do caule, quando comparada às demais, com uma média de 4,63 mm. O regime de temperatura de 24.8-30.8-37.8 °C contribuiu para maior altura das plantas das cultivares BRS 420 e BRS CS01, com média de 104.28 e 89.54 cm respectivamente. O aumento da temperatura também contribuiu para maior produção de biomassa da parte aérea, com um aumento de massa fresca de 41% e 52% e massa seca de 20% e 37% para BRS 420 e BRS CS01, respectivamente. A massa fresca do sistema radicular foi maior com o aumento da temperatura para as três cultivares analisadas, com destaque para BRS 420, que também apresentou maior produção de massa seca das raízes, independentemente do regime de temperatura. O aumento da temperatura do ar, com regime diário de 24.8-30.8-37.8 °C favoreceu o crescimento e desenvolvimento das plantas jovens de mandioca, contribuindo para o seu estabelecimento, mesmo com alterações nas respostas fisiológicas.

Objetivo: discutir como a Comissão Científica de Exploração, formada pelo governo monárquico do Brasil entre 1859 e 1861, mobilizou a questão climática em seus trabalhos nas então províncias do Norte do país e como isso rendeu embates com gentes daqueles territórios semiáridos. Metodologia: à luz de pressupostos do campo da História Ambiental e das Ciências, a pesquisa se construiu com base na análise de fontes da referida Comissão, bem como das discussões sobre o clima por parte de estudiosos dessas províncias. Originalidade: a questão climática, por vezes, ainda aparece subvalorizada tanto para a dita Comissão como nas dinâmicas desse território e suas gentes nos meados do século XIX. Esse artigo questiona essa visão ao mostrar como sobretudo as interações com as chuvas e sua escassez foram decisivas nas relações dessa parte do Brasil com o poder monárquico naquele momento. Conclusões: o território semiárido foi um desafio ao projeto de integração do Brasil pelo seu distanciamento biogeográfico e social em relação ao ideal de nação gerado no poder imperial, centrado no Rio de Janeiro. A Comissão Científica buscava levar a ordem imperial para essa área setentrional do Império, e para isso, estudou a questão climática. Isso, porém, não foi algo unilateral desde a Corte, mas foi o centro de vários choques com outros projetos para essa parte do Brasil.

Os portos são estruturas sensíveis às mudanças climáticas, estando seus ativos, operações e sistemas sujeitos a diversos riscos. O Porto de Santos, por sua vez, experiencia elevação do nível do mar, chuvas e ventos que acarretam prejuízos como a ampliação do processo de dragagem e maior tempo de atracação nos terminais. O objetivo desse trabalho é estabelecer medidas de adaptação para enfrentamento dos impactos das alterações do clima no complexo, a partir da descrição da maneira com que as variações climáticas ocorrem, do apontamento de como elas afetam o porto e da avaliação de riscos locais. Assim, o desenvolvimento de um plano de adaptação baseado no guia feito pela PIANC mostrou diminuição nas perdas financeiras devido a vulnerabilidade do complexo e maior segurança nas operações

A pesquisa apresenta uma análise legal e doutrinária sobre mudanças climáticas e os desastres ambientais no mundo e no Brasil e o problema hídrico das secas no Brasil, com ações de mitigação e solução do problema em algumas regiões do país. Utiliza-se a pesquisa exploratória e bibliográfica para tanto, com a metodologia dedutiva. Conclui-se que o Brasil ocupa em nível global o 5º lugar como maior poluidor climático, com desastres envolvendo excesso ou escassez de água, tendo as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste como as áreas mais afetadas por óbitos, secas e estiagens. Verifica-se ações emergenciais ou reativas quanto as secas, sendo insuficientes para reduzir a vulnerabilidade da população, necessitando de mais investimentos nestas áreas.

Apesar de avanços na gestão de riscos de desastres (GRD) nas últimas décadas, em abordagens científicas, políticas e práticas, persistem limitações e impasses relacionados à amplitude e recorrência de eventos extremos em um contexto de vulnerabilidades crescentes. Percebe-se um cenário caracterizado como de multirrisco: com riscos geológicos, hidrológicos, climáticos, sanitários, ambientais, econômicos e sociais. A urgência da implementação de estratégias de adaptação às mudanças climáticas e de enfrentamento aos multirriscos requer políticas e gestões articuladas para a construção de uma cultura de prevenção e segurança. Este desafio mobiliza o projeto "Aprimoramento da gestão local de riscos ambientais-urbanos para cenários multirrisco frente à emergência climática: instrumentos inovadores e participação social" (Projeto Multirrisco) para uma revisão de conceitos, metodologias e práticas considerando que o risco é socialmente construído, que os desastres não são naturais e reconhecendo as falhas na GRD e suas aplicações em políticas públicas. Diante disso, este artigo discute a problemática de cenários multirrisco frente às mudanças climáticas e apresenta a iniciativa do Projeto Multirrisco que segue em execução e de maneira participativa, a fim de refletir sobre desafios metodológicos e de articulação efetiva com outras esferas para co-criar conhecimento e informações que possibilitem tomadas de decisão efetivamente preventivas.

Neste estudo objetivou-se analisar os aportes legais brasileiros, que legitimam as implantações das recentes proposições científicas da bioeconomia sustentável, nas regiões produtoras de biomassas, no Brasil. Especificamente, discutiu-se a implementação destas recentes proposições científicas, em territórios produtivos brasileiros, que apresentam aptidões naturais ao desenvolvimento das cadeias produtivas de biomassas. As produções de biomassas, à luz dessas recentes proposições, são concebidas como modalidades de produções mais limpas de alimentos, fibras e energias alternativas, derivadas dos recursos naturais renováveis. Igualmente, são tecnicamente identificadas como uma das ações mitigadoras dos efeitos adversos das mudanças climáticas. Justifica-se este estudo, pois busca dialogar com os ramos da Ciência do Direito e com os eixos das Ciências Sociais Aplicadas, ampliando novos ambientes científicos de diálogos interdisciplinares. Para tanto, aplicou-se uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo, que se utilizou, exclusivamente de dados secundários, que foram tratados sob a análise de conteúdo, a partir de duas categorias. Conclui-se que os aportes legais brasileiros criam mecanismos de legitimidade às implementações das proposições científicas da bioeconomia sustentável, a fim de produzir biomassas, de forma sustentável. Assim sendo, permite o Brasil tornar um player importante nas discussões sobre a Agenda 2030, no combate à injustiça socioambiental e aos efeitos extremos das mudanças climáticas, vivenciadas por todas as pessoas que vivem no planeta, sobretudo aquelas populações consideradas como as mais vulneráveis.

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Adverse environmental conditions, such as increased air temperature, have an impact on initial plant growth, interfering with the potential yield potential of crops. Thus, the objective was to evaluate the effect of increasing temperature on the initial establishment of cassava plants. The experiment was carried out in growth chambers, with a completely randomized design in a 3x2 factorial scheme (cultivars x temperature regimes), with five replications, for 165 days. Cassava seedlings of the cultivars BRS 417, BRS 420 and BRS CS01 were used and the temperature regimes: T1 (20-26-33 °C) and T2 (24.8-30.8-37.8 °C). The physiological parameters were negatively affected by the increase in temperature. These physiological changes resulted in an increase in leaf temperature. Cultivar BRS 420 had the highest stem diameter when compared to the others, with an average of 4.63 mm. The temperature regime of 24.8-30.8-37.8 °C contributed to greater plant height of cultivars BRS 420 and BRS CS01, with an average of 104.28 and 89.54 cm respectively. The increase in temperature also contributed to greater production of aboveground biomass, with an increase in fresh mass of 41% and 52% and dry mass of 20% and 37% for BRS 420 and BRS CS01, respectively. The fresh mass of the root system was greater with increasing temperature for the three cultivars analyzed, with emphasis on BRS 420, which also showed greater production of dry mass of the roots, regardless of the temperature regime. The increase in air temperature, with a daily regime of 24.8-30.8-37.8 °C favored the growth and development of young cassava plants, contributing to their establishment, even with changes in physiological responses. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

To compare the predictions of dry matter intake (DMI) and enteric methane (CH4) emissions in integrated crop-livestock (ICL) and integrated crop-livestock-forestry (ICLF) systems, a 2 × 2 crossover trial was carried out with eight 25 ± 6.8-month-old Girolando heifers divided into two groups during two 30-day experimental periods. The DMI was predicted by relation between in vitro DM digestibility and fecal production estimated with LIPE®. The CH4 emission was predicted by non-linear equation. The daily means of total dry matter intake (9.66 and 8.44 kg day-1) and total enteric CH4 emission (9.99 and 8.79 MJ day-1; and 186.68 and 164.30 g day-1) were similar between ICL and ICLF, respectively. The CH4 emission expressed per unit of crude protein intake (CPI) was lower (P<0.001) in the ICLF (8.40 MJ kg CPI-1; 157.00 g kg CPI-1) than in the ICL (10.94 MJ kg CPI-1; 204.37 g kg CPI-1), but per intake unit of total digestible nutrient (TDNI) or non-fiber carbohydrate (NFCI) CH4 emission was higher (P<0.001) in the ICLF system. Significant correlations between forage digestibility and nutrient composition with CH4 emissions per unit of nutrient intake were observed. In conclusion, there is no difference between ICL and ICLF systems in terms of voluntary intake and methane emission. However, the methane emission per unit of CP ingested is higher in the system without trees; and, per unit of energy intake, it is higher in the pasture integrated with eucalyptus. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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[Propósito] A comunidade cientifica vem emitindo alertas sobre as anomalias do ciclo hidrológico provocadas pelas mudanças climáticas desde a década de 70, que confirmaram a intervenção antrópica e apontam o agravamento dos efeitos das mudanças do clima. A gestão do saneamento básico sofre cada vez mais com o estresse hídrico, mas avançou muito pouco no enfrentamento deste desafio. Na última década, a crise hídrica se intensificou, e constitui um risco de desabastecimento concreto para o país. Assim, o presente artigo tem por objetivo analisar o impacto da crise hídrica decorrente das mudanças climáticas na gestão do saneamento básico, a forma como o evento hídrico é designado pelas matrizes de risco e pelos contratos de concessão e, ainda, a existência ou não de mecanismos jurídicos e institucionais que possam contribuir para a superação deste desafio. [Metodologia/abordagem/design] Para tanto, o presente artigo utilizou como método o científico dedutivo para orientar o alcance do objetivo ora proposto. Adicionalmente, promoveu-se uma pesquisa aplicada e descritiva, em que se empregou tanto uma revisão bibliográfica e documental quanto um estudo de caso com realização de entrevista. [Resultados] Os resultados obtidos com o presente artigo podem ser profícuos, pois poderão levar a reflexões, discussões e debates sobre o impacto da crise hídrica na gestão do saneamento básico, a modelagem das matrizes de riscos e os contratos de concessão, assim como as soluções jurídico-institucionais para a superação da indisponibilidade hídrica.

A pesquisa tem como objetivo discutir as diferentes abordagens de combate às mudanças climáticas conforme apresentadas por Michele Carducci, tomando como ponto de partida os termos do Pacto Climático de Glasgow. Justifica-se pela importância de discutir as estratégias utilizadas no debate sobre a proteção ambiental internacional, sejam aquelas dominantes ou alternativas, frente à urgência da situação climática e a prevalência de termos de interesse econômico nas discussões, o que requer o estudo de alternativas adequadas aos diferentes desafios. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, na qual o Pacto Climático de Glasgow foi selecionado como parâmetro por ser o mais recente. O primeiro tópico apresenta o processo histórico de formação do conceito de desenvolvimento sustentável e as principais iniciativas internacionais que levaram ao Pacto, enquanto o segundo discute a prevalência do fator econômico nesse tipo de documento conforme a classificação da abordagem apontada por Carducci, e o terceiro comenta iniciativas alternativas ao eixo internacional, em especial a teoria do decrescimento e as novas constituições latino-americanas. O estudo conclui que na abordagem opcional, comum em tratados, ainda predominam interesses econômicos, entretanto abordagens diferentes surgem fora dos eixos principais, destacando-se a demodiversidade como uma alternativa viável para construção da responsabilidade ambiental.

A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas pouco avançou nas metas para redução das emissões de gases de efeito estufa. Sob a lente da justiça climática, este artigo explora como as mulheres, embora tenham sua participação no debate climático global muito aquém da esperada, são as que mais sofrem com os efeitos climáticos. Aponta, também, como o protagonismo feminino pode contribuir com soluções, a partir da revisão de documentos oficiais e de entrevistas com brasileiras que defendem territórios, modos de vida e direitos intergeracionais.

Com as pressões globais sobre problemas socioambientais nas cadeias de commodities agropecuárias no Brasil, há maior estímulo para a diferenciação entre os atores do agronegócio que operam no país. Por meio de um gradiente, este artigo analisa cinco correntes de posicionamentos socioambientais desses atores. Associando cada corrente a um ator empresarial específico, a pesquisa que o fundamenta também examina em que medida as posições são desdobradas em ações políticas efetivas. Os materiais empíricos advêm de documentos patronais e corporativos, observação participante de longa duração em núcleos políticos e entrevistas com líderes empresariais. Os resultados demonstram a ampliação de divergências programáticas entre tais atores, mas também evidenciam consideráveis contradições nesse processo.

Diante do cenário de aquecimento global, diversas pesquisas sobre remoção de carbono como forma de mitigar os efeitos das mudanças climáticas vêm sendo realizadas. O uso de wetlands construídos para tratamento de águas residuais é conhecido, entretanto a quantidade de estudos sobre o sequestro de carbono desse sistema ainda é limitada. Dessa forma, a revisão sistemática e de literatura teve como objetivo expor as características dos wetlands construídos em relação às emissões de Gases do Efeito Estufa. As bases utilizadas foram Scopus, Springer e Google Scholar e os termos selecionados estavam relacionados aos wetlands construídos e aos gases. Concluiu-se que o wetland construído subsuperficial horizontal tem o potencial de se tornar sumidouro de carbono, por conta do carbono retido nas plantas, e pode emitir menos N2O que o WC de fluxo vertical; quanto à emissão de CH4 é importante conhecer a espécie de planta adotada e o tipo de WC por conta da influência nas emissões de metano.

The objective of this research was to analyze some socioeconomic and environmental variables (timber forest production, forest fires, the National Agricultural Consumer Price Index, the agricultural Gross Domestic Product, the planted agricultural area, the rural population, and the urban population ) that influence deforestation in Mexico, during the period 1990-2020. The analysis used an estimated multiple linear regression model built using the Ordinary Least Squares method. The statistical results indicated that the statistically significant variables were forestry production, the National Agricultural Consumer Price Index, and the agricultural Gross Domestic Product. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Introduction: The advent of climate change has raised new challenges for cities and made it necessary to adopt strategic policies for mitigating its impact and allowing them to adapt more effectively to extreme events. Objectives: To establish the concept of urban vulnerability and examine the measures adopted by towns and cities for the reduction of hydro-meteorological risks and their adaptation to climate change. Methodology: A systematic review of the literature was carried out which can be found in the Science Direct e Scielo database for the period 2011-2021 and this makes it possible to trace the evolutionary path of the concept of "urban vulnerability". Uniqueness/Significance: Urban vulnerability has become a key factor in the current assessment of climate change and studies in this area must be strengthened. As well as this, there is a need to determine the links between attempts to adapt to climate change and the measures available to find solutions for disaster risk reduction (DRR). Results: An evolutionary trend for the term "urban vulnerability" was noted, and this has been applied in several articles as a key variable in establishing an equation for disaster risk reduction. In 2020 there was evidence of progress that had been made in studies related to urban vulnerability regarding adaptations to climate change, new ideas about risk assessment and methods that could be employed at the local level (for towns and cities). Social contributions on the part of the management: At present, when faced with climate change, the DRR has become an emergency service which is aimed at protecting human lives and material goods. This is because, while expanding, many of our towns and cities have incorporated areas that are vulnerable to extreme events; this has led to an understanding of how essential urban planning is to mitigate the possible risks of hydro-meteorological disasters. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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The Green New Deal has been defined as "an unprecedented mobilization of resources to achieve 100% renewable energy to eliminate greenhouse gas emissions" (NEF, 2019, p.4). Currently there is consensus about its purpose, however, little has been theorized about its establishment in Colombia. In this sense, our objective is to identify the institutional changes required to establish a Green New Deal in Colombia, using a Delphi methodology, appropriate for interviewing experts. As a result of this research, it was found that, of the twelve useful public policies for their establishment identified in the theoretical framework, seven comply with the guidelines for assessing environmental policy instruments proposed by Labandeira et al. (2007) and therefore are considered necessary. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Períodos de estiagens ocorrem em todas as regiões, mesmo nas de clima úmido, em decorrência da sazonalidade climática e do dinamismo dos processos geradores de pluviosidade. Entretanto, as mudanças climáticas antropogênicas estão impactando os padrões de precipitação e temperatura e, algumas áreas do planeta estão passando por mudanças na frequência e severidade de extremos climáticos, como chuvas fortes, secas, ondas de frio e de calor, incêndios florestais e tempestades de poeira. A bacia hidrográfica do córrego Guariroba é um ambiente naturalmente frágil, altamente suscetível à erosão do solo, no entanto os usos da terra e as práticas de manejo não consideram as restrições e aptidões agrícolas. Diante de um contexto de mudanças climáticas, que constitui um poderoso estressor para os ecossistemas e a biodiversidade, este trabalho analisou a resposta da vegetação aos indicadores climáticos a partir do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada. Os índices radiométricos de vegetação foram derivados de imagens Sentinel-2 do ano de 2021 no software SNAP 8.0. Os resultados obtidos mostram que o vigor da vegetação da região centro-oeste reflete o ciclo anual de padrões climáticos e às características de temperatura e precipitação. Contudo, para o ano de 2021, o vigor da vegetação foi severamente impactado em resposta à seca e às geadas. Embora o período de chuvas tenha iniciado na região e a vegetação responde às primeiras chuvas pela rebrota e emergência, o contexto de degradação ambiental na área e das mudanças climáticas antropogênicas, o cenário de 2021 tende a ser repetir e agravar nos próximos anos.

India has been at the forefront of reducing the emission of the greenhouse gases even before the countries agreed upon the Paris Agreement. India has designed the National Action Plan for Climate Change (NAPCC). The effort shows the sensitivity of the country towards the climate issues. The country has seen lot of progress in the direction from laying down the different mission under NAPCC in the year 2008 to submission of the Intended Nationally Determined Contributions, in 2015. The Country has been making strides to achieve the goals set out in the INDCC. It has been seen that goal pertaining to the installed capacity of renewable energy is on the path of being achieved before the schedule. The commitment with which Indian government has been working towards meeting its targets set out in the INDCC, shows the country is determined to contribute in achieving the climate neutrality, much essential to safeguard the Mother Earth and the humanity. The Researcher has discussed the Policy measures adopted by India in order to achieve the targets set out in the INDCC. The Researcher has relied on the Government data and Report of the independent institutions, in order to analysis the progress of the country with respect to achieving the objectives of the Paris Agreement. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

One of the challenges in business management is to reconcile economic growth and sustainable policies for environmental preservation. The aim of this study was to describe and analyze the sustainable practices that demonstrate the socio-environmental role of companies in the steel industry. Data were analyzed from two perspectives: through the Content Analysis and Correspondence Analysis (ANACOR) technique. For content analysis, sustainability reports were considered, referring to the years 2019 and 2020, resulting in six reports. ANACOR was carried out to verify which actions to mitigate impacts are evidenced in the indicators. The main results point to socio-environmental programs and initiatives, focusing on: energy efficiency, clean development mechanism, treatment and monitoring of natural resources. The Correspondence analysis showed that the main policies carried out by the companies were demonstrated in the indicators: water, emissions and energy. It is concluded that companies highlight their actions mainly sustainable policies for sustainable consumption, energy efficiency, and social programs aimed at climate change in the preservation of the environment. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The challenges to environmental sustainability in a scenario of Climate change and Extreme Events require an ecological, socio-economic and cultural agenda that takes into account, among other elements, the endowment of natural resources, their exploitation and the carrying capacity of the Biomes. In this situation, the Biomes of the Northeast Region of Brazil are multiple and diverse, covering practically all the types of intertropical Landscape Macro Domains found in this country. In addition to presenting the largest picture of Brazilian cultural diversity. Although the spatial primacy of semi-arid landscapes is observed in the Northeast, it is important to assess the landscape's potential, in terms of the potential and limitations of the use of natural resources in the face of Climate Change and Desertification. This will make it possible to deal with evolutionary and desirable scenarios for optimizing bio-inputs. This is what this text is about, proposing an agenda for the sustainability of the biomes in question. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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