This article aims to discuss the problems of Brazilian education that, although they are not new, this view helps to understand more clearly the poor Brazilian performance in educational tests, such as PISA and SAEB. To this end, we used the bibliographical research whose notes have already been widely disseminated by the Brazilian academy, either by university professors, by basic education teachers, union instances and/or the main stream media. Therefore, we also observed that several of these "problems" have been re-signified or neglected over the decades. Thus, we started from the most common arguments used to justify such a low placement to Brazil in these rankings (coming behind less developed countries), such as: the low investment in education in Brazil, school indiscipline and its consequences for teachers, the low stimulus of attraction for the younger generations, the modification that the teaching career has been going through and, above all, the discourses that support these changes, to base ourselves to understand what would be the crux matter. Finally, we observed that although the problems are intrinsic to education and have names and surnames, the biggest conflict is in the different visions of how to solve them. In this way, we noticed ample discussions and visions about such problems, however, in what concerns about praxis and which attitudes should or could be taken, nothing concrete is elaborated or established. We hope that this article will contribute to clarify the points mentioned, which have been widely discussed, but are far from consensus. Este artículo tiene como objetivo discutir los principales problemas de la educación brasileña que, a pesar de no ser nuevos, ayudan a comprender más claramente el bajo desempeño de Brasil en las pruebas educativas nacionales e internacionales, como PISA y SAEB. Para ello, utilizamos la investigación bibliográfica cuyas notas ya han sido ampliamente difundidas por la academia brasileña, ya sea por profesores universitarios, profesores de educación básica, órganos sindicales y/o incluso los principales medios de comunicación. Por lo tanto, también observamos que varios de estos "problemas" fueron resignificados o descuidados a lo largo de las décadas. Así, partimos de los argumentos más comunes utilizados para justificar la baja ubicación de Brasil en estos rankings (llegando a estar detrás de los países menos desarrollados), tales como: la baja inversión en educación en Brasil, la indisciplina escolar y sus consecuencias para los docentes, el bajo estímulo de atracción para las generaciones más jóvenes, el cambio que ha venido atravesando la carrera docente y, sobre todo, los discursos que sustentan estos cambios, para fundamentarnos y entender realmente cuál sería el meollo del asunto. Finalmente, observamos que si bien los problemas son intrínsecos a la educación teniendo nombres y apellidos, el mayor conflicto está en las diferentes visiones de cómo resolverlos. De esta forma, notamos amplias discusiones y visiones respecto a tales problemas, sin embargo, respecto a la praxis y qué actitudes se deben o se pueden tomar, no se elabora ni se establece nada concreto. Esperamos con este artículo contribuir a dilucidar los puntos mencionados, que ya han sido ampliamente discutidos, pero que están lejos de ser consensuados. O presente artigo objetiva discutir os principais problemas da educação brasileira que, apesar de não serem novos, ajudam a compreender com maior clareza o mau desempenho do Brasil nos testes educacionais nacionais e internacionais, como o PISA e o SAEB. Para tal, usamos a pesquisa bibliográfica cujos apontamentos já foram amplamente difundidos pela academia brasileira, seja por professores universitários, por professores da educação básica, instâncias sindicais e/ou até mesmo, a grande mídia. Logo, observamos ainda que, vários desses “problemas” foram sendo ressignificados ou negligenciados ao longo das décadas. Assim, partimos dos argumentos mais comuns usados para justificar tal baixa colocação do Brasil nesses rankings (chegando a estar atrás de país menos desenvolvidos), como: o baixo investimento em educação no Brasil, a indisciplina escolar e suas consequências para os docentes, o baixo estímulo de atração para as gerações mais jovens, a modificação que a carreira docente vem passando e, sobretudo, os discursos que alicerçam essas modificações, para nos fundamentarmos e entendermos de fato qual seria o cerne da questão. Por fim, observamos que embora os problemas estejam intrínsecos à educação possuindo nomes e sobrenomes, o conflito maior está nas diferentes visões de como resolvê-los. Dessa forma, notamos amplas discussões e visões a respeito de tais problemas, porém, no que diz respeito à práxis e quais atitudes deveriam ou poderiam ser tomadas, nada de concreto é elaborado ou instaurado. Esperamos com esse artigo contribuir para elucidar os pontos citados, já amplamente discutidos, mas que estão distantes do consenso.