In Chile, young people from lower social strata face greater difficulties in accessing, persisting and completing university studies. To address this inequality, some universities have created social inclusion programs aimed at supporting their access, permanence and academic success. These programs have professionals exclusively dedicated to working with students from disadvantaged social contexts, which are key to the implementation of inclusive policies. Despite their relevance, there is little research on the experiences and challenges recognized from the perspective of professionals linked to this type of initiatives. This research aimed to describe and analyze the discourses, practices and experiences of professionals involved in social inclusion programs in Chilean higher education. The study, of a qualitative nature, included individual and group interviews with professionals from four Chilean universities located in the city of Santiago. Professionals perceived disarticulation between the institutional discourse on inclusion and the daily educational practices developed in university classrooms, an arena which, in their opinion, concentrates the greatest barriers for students. They also criticized the predominance of deficit and deficiency as central features in the institutional construction of the student admitted through inclusive pathways., Au Chili, les jeunes qui grandissent dans la pauvreté rencontrent de plus grandes difficultés pour accéder aux études universitaires, les poursuivre et les achever. Pour remédier à cette inégalité, certaines universités ont créé des programmes d'inclusion sociale visant à favoriser l'accès, la permanence et la réussite scolaire des étudiants. Ces programmes disposent de professionnels qui se consacrent exclusivement au travail avec les étudiants issus de contextes sociaux défavorisés, et sont essentiels à la mise en œuvre de politiques d'inclusion. Malgré leur pertinence, il existe peu de recherches sur les expériences et les défis reconnus du point de vue des professionnels impliqués dans ces initiatives. Cette recherche a pour but de décrire et d'analyser les discours, les pratiques et les expériences des professionnels impliqués dans les programmes d'inclusion sociale dans l'enseignement supérieur chilien. L'étude qualitative comprend des entretiens individuels et collectifs avec des professionnels de quatre universités chiliennes situées dans la ville de Santiago. Les professionnels ont décrit la perception d'une désarticulation entre les discours institutionnels d'inclusion et les pratiques éducatives quotidiennes développées au sein des cours universitaires, un domaine qui, selon eux, concentre les plus grandes barrières pour les étudiants. Ils critiquent également la prédominance du déficit et du manque comme caractéristiques centrales de la construction institutionnelle de l'étudiant admis par le biais des parcours inclusifs., No Chile, os jovens dos estratos mais baixos enfrentam maiores dificuldades no acesso, persistência e conclusão dos estudos universitários. Para combater esta desigualdade, algumas universidades criaram programas de inclusão social destinados a apoiar o acesso, retenção e sucesso académico deles. Estes programas têm profissionais exclusivamente dedicados a trabalhar com estudantes de contextos sociais desfavorecidos, e são fundamentais para a implementação de políticas inclusivas. Apesar da sua relevância, há pouca investigação sobre as experiências e desafios reconhecidos do ponto de vista dos profissionais envolvidos nestas iniciativas. Esta trabalho teve como objectivo descrever e analisar os discursos, práticas e experiências dos profissionais envolvidos em programas de inclusão social no ensino superior chileno. O estudo qualitativo incluiu entrevistas individuais e em grupo com profissionais de quatro universidades chilenas localizadas na cidade de Santiago. Os profissionais descreveram a percepção de uma desarticulação entre os discursos institucionais de inclusão e as práticas educativas diárias desenvolvidas nas salas de aula universitárias, uma arena que na sua opinião concentra as maiores barreiras para os estudantes. Também criticam a predominância do défice e a carência como características centrais na construção institucional do estudante admitido por meio de caminhos inclusivos., En Chile, los jóvenes de estratos bajos enfrentan mayores dificultades para acceder, persistir y culminar los estudios universitarios. Para abordar esta desigualdad, algunas universidades han creado programas de inclusión social, orientados a apoyar su acceso, permanencia y éxito académico. Estos programas cuentan con profesionales exclusivamente dedicados a trabajar con estudiantes de contextos sociales desfavorecidos, siendo claves en la implementación de las políticas inclusivas. Pese a su relevancia, es escasa la investigación sobre las experiencias y desafíos reconocidos desde la perspectiva de los profesionales vinculados a este tipo de iniciativas. Esta investigación se propuso describir y analizar los discursos, prácticas y experiencias de profesionales vinculados a programas de inclusión social en la educación superior chilena. El estudio, de carácter cualitativo, incluyó entrevistas individuales y grupales a profesionales de cuatro universidades chilenas ubicadas en la ciudad de Santiago. Los profesionales describieron percibir desarticulación entre los discursos institucionales de inclusión y las prácticas educativas cotidianas desarrolladas en las aulas universitarias, arena que a su juicio concentraría las mayores barreras para los estudiantes. Criticaron además el predominio del déficit y la carencia como rasgos centrales en la construcción institucional del estudiante admitido por vías inclusivas.