In Brazil, the prostitution has been considered a professional category by the Ministry of Labor and Employment since 2002, and is linked to associations in several Brazilian states, but it isn`t regulated. It is a stigmatized activity and exposed to various risk factors such as alcohol consumption, tobacco, illicit drugs, violence, sexual exploration and sexually transmitted infections. The objective of the study was to know the socio-demographic data and the STIs of the sex workers in Teresina-PI. It is a quantitative descriptive study with 96 female sex workers registered and regularized in the Association of Prostitutes of Piauí. The data collection was in the places of the workers, such as bars, nightclubs, bordellos/cabaret, using a closed questionnaire. The data was organized into Microsoft Office Excel spreadsheets and transferred to the SPSS Program. The majority part of sex workers was young women between the ages of 25 and 31 (34.4%), single women (77.1%), average schooling (46.9%), brown women (58.3%), to a minimum wage (52.1%), fixed residence (58.3%) and had children (78.1%). The age group was 15 to 25 years old (71.9%), with a time of 2 to 5 years (49.0%), bars were the most frequented places (49, 0%), performing 4 to 5 programs daily (47.9%), having the most practiced vaginal sex (56.3%). As for STIs, candidiasis (25.0%), painful symptoms when urinating (69.8%), and abortions (50%) were found. In view of the data, it is considered necessary to increase the assistance coverage for Basic Health Care with strategies of prevention, promotion and protection to reduce the health problems of sex workers. En Brasil, la prostitución ha sido considerada una categoría profesional por el Ministerio de Trabajo y Empleo desde 2002 y está vinculada a asociaciones en varios estados brasileños, aunque no regulada. Es una actividad estigmatizada y expuesta a varios factores de riesgo como el consumo de alcohol, tabaco, drogas ilícitas, violencia, explotación sexual e infecciones de transmisión sexual. El objetivo del estudio fue conocer los datos sociodemográficos y las ITS de las trabajadoras sexuales de Teresina-PI. Estudio descriptivo cuantitativo realizado con 96 trabajadoras sexuales registradas y regularizadas en la Asociación de Prostitutas de Piauí. La recogida de datos se realizó en los lugares de actividad de los trabajadores, como bares, discotecas, burdeles / cabarets, mediante un cuestionario cerrado. Los datos se organizaron en hojas de cálculo de Microsoft Office Excel y se transfirieron al programa SPSS. La mayoría de los profesionales del sexo eran jóvenes de entre 25 y 31 años (34,4%), solteros (77,1%), con escolaridad media (46,9%), morenos (58,3%), con mayores ingresos salario mínimo (52,1%), residencia permanente (58,3%) y hijos (78,1%). En cuanto al inicio de la prostitución, el grupo de edad fue de 15 a 25 años (71,9%), con tiempo de permanencia en la actividad de 2 a 5 años (49,0%). Los bares fueron los lugares más frecuentados (49,0%), realizándose de 4 a 5 programas diarios (47,9%) y el sexo vaginal el más practicado (56,3%). En cuanto a las ITS, se evidenció candidiasis (25,0%), síntomas de dolor al orinar (69,8%) y abortos (50%). A la vista de los datos, se considera necesario incrementar la cobertura asistencial por parte de Atención Primaria con estrategias de prevención, promoción y protección para reducir los problemas de salud de las trabajadoras sexuales. No Brasil, a prostituição é considerada uma categoria profissional pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde o ano de 2002 e está vinculada às associações em vários estados brasileiros, porém não regulamentada. É uma atividade estigmatizada e exposta a vários fatores de riscos como o consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas, violência, exploração sexual e infecções sexualmente transmissíveis. O objetivo do estudo foi conhecer os dados sociodemográficos e as ISTs das trabalhadoras do sexo em Teresina-PI. Estudo descritivo quantitativo realizado com 96 trabalhadoras do sexo cadastradas e regularizadas na Associação de Prostitutas do Piauí. A coleta dos dados ocorreu nos locais de atividade das trabalhadoras como bares, boates, bordeis/cabarés, utilizando-se questionário fechado. Os dados foram organizados em planilhas do programa Microsoft Office Excel e transferidos para o Programa SPSS. A maioria das trabalhadoras do sexo eram jovens com idade entre 25 a 31 anos (34,4%), solteiras (77,1%), escolaridade média (46,9%), pardas (58,3%), com renda superior a um salário mínimo (52,1%), residência fixa (58,3%) e possuíam filhos (78,1%). Concernente ao início na prostituição, a faixa etária foi de 15 a 25 anos (71,9%), com tempo de permanência na atividade de 2 a 5 anos (49,0%). Os bares foram os locais mais frequentados (49,0%), sendo realizados 4 a 5 programas diariamente (47,9%), e o sexo vaginal o mais praticado (56,3%). Quanto às ISTs, evidenciou-se a candidíase (25,0%), sintomas de dor ao urinar (69,8%) e abortos (50%). Diante dos dados, considera-se necessário aumento da cobertura assistencial pela Atenção Básica com estratégias de prevenção, promoção e proteção para redução dos agravos à saúde das trabalhadoras do sexo.