INTRODUCCIÓN: Objetivos: Determinar la prevalencia, mortalidad y evolución clínica de los pacientes con heridas por arma de fuego en columna vertebral y determinar si la extracción del proyectil mejora el estado neurológico de los pacientes. MÉTODO: Se realizó un estudio de serie de casos, donde se analizaron los registros de todos los pacientes con heridas por arma de fuego en la columna vertebral ingresados en la UMAE, Hospital de Especialidades del CMNO del IMSS, de septiembre del 2010 a septiembre del 2011, que eran compatibles con los criterios de inclusión, exclusión y de no inclusión. Se midió el grado de discapacidad de los pacientes mediante la escala de Oswestry. RESULTADOS: El grupo se formo por 13 (86,7%), pacientes del sexo masculino y 2 (13,3%) del sexo femenino, con edad media de 42 años y desviación estándar de 14 años. Las regiones más afectadas fueron torácica 7 (46,7%), cervical 5 (33,3%) y por último, lumbar con 3 (20%) pacientes; la estancia intrahospitalaria observada con mayor frecuencia fue 7 (13,3%) y 10 (13.3%) días, con 2 casos cada una; la estancia hospitalaria mínima fue de 3 días, con tan solo un (6,7%) caso y la mayor fue de 94 días, en 1 (6,7%) paciente. La estancia superior a 10 días ocurrió en 11 (73,3%) pacientes y la inferior a 10 días, en 4 (26,7%) pacientes. El tratamiento quirúrgico se realizó en 4 (26,7%) pacientes y 11 (73,3%) pacientes solo recibieron tratamiento clínico; la extracción del proyectil se efectúo en 3 (20%) pacientes, de los cuales 2 tuvieron infección. Se observaron complicaciones en 14 (93,3%) pacientes y tan solo en 1 (6,7%) no hubo complicaciones. En 6 (40%) pacientes ocurrió infección en comparación con 9 (60%) en quienes no la presentaron. El estatus neurológico mediante la escala de ASIA inicial predominante fue "A" en 7 (46,7%) y el ASIA final predominante fue "B" en 6 (40%) casos. Fallecieron 3 (20%) pacientes y 12 (80%) pacientes sobrevivían durante el periodo del estudio. El grado de discapacidad medido mediante la escala de Oswestry inicial mínimo fue de 18 puntos, el máximo de 94, con media de 62 y desviación estándar de 22.2. El Oswestry final tuvo una media de 58 puntos con desviación estándar de 23.5. CONCLUSIONES: En nuestro estudio podemos concluir que las heridas por arma de fuego en la columna, ocasionan un alto grado de discapacidad y evolucionan con alta morbilidad. A esto hay que añadir que tanto el tratamiento clínico cuanto el quirúrgico, no proporcionan mejoría sustancial en el estado neurológico y funcional del paciente. Tan solo se limitan a medidas de soporte para disminuir en lo posible las complicaciones, que a final de cuenta, son las que influenciarán en la calidad y sobrevida de los afectados. La extracción del proyectil y el tiempo transcurrido desde la cirugía no alteran el estado funcional final del paciente.OBJETIVOS: Determinar prevalência, mortalidade e evolução clínica dos pacientes com ferimentos por arma de fogo na coluna vertebral e determinar se a extração do projétil melhora o estado neurológico dos pacientes. MÉTODO: Realizou-se um estudo de série de casos por meio da análise dos prontuários médicos de todos os pacientes com ferimentos por arma de fogo na coluna vertebral, internados na UMAE, Hospital de Especialidades do CMNO do IMSS, de setembro de 2010 a setembro de 2011, que eram compatíveis com os critérios de inclusão, exclusão e não-inclusão. O grau de incapacidade dos pacientes foi medido pelo índice de Oswestry. RESULTADOS: O grupo foi formado por 13 (86,7%) pacientes do sexo masculino e 2 (13,3%) do sexo feminino, com média de idade de 42 anos e desvio padrão de 14 anos. As regiões mais afetadas foram torácica 7 (46,7%), cervical 5 (33,3%) e, por último, lombar, co 3 (20%) pacientes; a permanência no hospital observada com mais frequência foi 7 (13,3%) e 10 (13,3%) dias com 2 casos cada uma; a permanência hospitalar mínima foi de 3 dias, com apenas um (6,7%) caso e a maior foi de 94 dias, em um (6,7%) paciente. A estadia superior a 10 dias ocorreu em 11 (73,3%) pacientes e a inferior a 10 dias, em 4 (26,7%). O tratamento cirúrgico foi realizado em 4 (26.7%) pacientes e 11 (73,3%) pacientes receberam apenas tratamento clínico; a extração do projétil foi executada em 3 (20%) pacientes, dos quais, dois tiveram infecção. Foram constatadas complicações em 14 (93.3%) pacientes e apenas um (6,7%) não as apresentou. Em 6 (40%) pacientes verificou-se infecção, em comparação com 9 (60%) que não tiveram. O estado neurológico pela escala ASIA inicial foi predominante "A" em 7 (46,7%) e a escala ASIA final foi predominante "B" em 6 (40%) casos. Três (20%) pacientes foram a óbito e 12 (80%) estavam vivos durante o período do estudo. O grau de incapacidade medido pelo índice de Oswestry inicial mínimo foi 18 pontos e o máximo foi 94, com média de 62 e desvio padrão de 22,2. O índice de Oswestry final teve média de 58 pontos, com desvio padrão de 23,5. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, podemos concluir que os ferimentos por arma de fogo na coluna vertebral, ocasionam alto grau de incapacidade e evoluem com alta morbidade. É preciso acrescentar que tanto o tratamento clínico quanto o cirúrgico, não proporcionam melhora substancial do estado neurológico e funcional do paciente. Ambos limitam-se a medidas de apoio para reduzir o máximo possível de complicações, que por fim, são o que influenciarão a qualidade e a sobrevida dos afetados. A extração do projétil e o tempo transcorrido desde a cirurgia não alteram o estado funcional final do paciente.OBJECTIVES: To determine prevalence, mortality and clinical course of patients with gunshot wounds of the spine and determine if the extraction of the bullet improves their neurological status. METHODS: We conducted a case series study by analyzing the medical records of all patients with gunshot wounds in the spine, hospitalized in UMAE, Specialties Hospital of the CMNO, IMSS, from September 2010 to September 2011, which were compatible with the inclusion, exclusion, and not-inclusion criteria. The degree of disability of patients was measured by the Oswestry index. RESULTS: The group consisted of 13 (86.7%) males and 2 (13.3%) females, with a mean age of 42 years and standard deviation of 14 years. The regions most affected were thoracic with 7 (46.7%), cervical with 5 (33.3%) and, finally, lumbar, with 3 (20%) patients; the most frequent hospital stays were 7 (13, 3%) and 10 (13.3%) days with 2 cases each; minimum hospital stay was 3 days, with only one (6.7%) case and the largest was 94 days in one (6.7 %) patient. A stay exceeding 10 days occurred in 11 (73.3%) patients and less than 10 days in 4 (26.7%). Surgical treatment was performed in 4 (26.7%) patients and 11 (73.3%) patients received only medical therapy; the extraction of the bullet was performed in 3 (20%) patients, of whom two had infection. Complications were observed in 14 (93.3%) patients and one (6.7%) did not. Six (40%) patients had infection in comparison with nine (60%) who had not. The neurological status by the initial ASIA scale was predominantly "A" in 7 (46.7%) and the final ASIA scale was predominantly "B" in 6 (40%) cases. Three (20%) patients died and 12 (80%) were alive during the study period. The degree of disability measured by the initial Oswestry index was 18 points minimum and maximum was 94, with a mean of 62 and a standard deviation of 22.2. The final Oswestry index averaged 58 points, with a standard deviation of 23.5. CONCLUSIONS: In our study, we conclude that the injury by firearm in the spine causes a high degree of disability and evolve with high morbidity. It should be added that both the medical and the surgical treatment do not provide substantial improvement in neurological and functional status of the patient. Both are limited to support actions to reduce the possible complications, which ultimately is what will influence the quality and survival of those affected. The extraction of the bullet and the time elapsed since surgery does not change the final functional status of the patient.