Objective: To evaluate the microbiological contamination of sterile (SG) and non-sterile (NSG) gloves before and during different stages of endodontic treatment. Methodology: Five brands (n = 10 per brand) of NSG (Supermax, UniGloves, Lemgruber, Nugard and Embramac) and four brands (n = 10 per brand) of SG (Sensitex, Sanro, Mucambo, Madeitex) were analyzed. Microbiological collections were performed at 3 different time-points: immediately after opening the packages (S1); after performing rubber dam placement (S2); and at the end of root canal treatment (S3). In the NSG group, to assess possible contamination by exposure to the clinical environment, samples were also collected within 24 hours (S4) and 7 days (S5) after opening the packages. After smearing the gloves with sterile swabs, the samples were immediately placed in test tubes containing specific BHI culture medium. These samples were incubated for 24 and 48h and the turbidity of the medium was evaluated. For turbid samples, bacterial identification was performed through culture and biochemical tests. Results: At S1, only the NSG UniGloves and Nugard brands showed contamination, while no contamination was observed in the SG. After S2 and S3 all brands showed contamination. In the NSG assessments, 24h after opening the packaging (S4) only the UniGloves brand showed no contamination, but this was not observed after 7 days (S5). The most observed species were Staphylococcus aureus, Staphylococcus ssp, Staphylococcus intermedius, Neisseria ssp, Escherichia coli and Pseudomonas aeroginosa. Conclusion: The NSG can be contaminated after opening the packaging and their exposure to the dental office environment can make it contaminated. SG are sterile but can also become contaminated during procedures. In the trans-operative period of root canal treatment, both NSG and SG can be contaminated by Gram-positive and Gram-negative bacteria. Objetivo: Evaluar la contaminación microbiológica de guantes estériles (GE) y no estériles (GNE) antes y durante las diferentes etapas del tratamiento endodóntico. Metodología: Se analizaron cinco marcas (n = 10 por marca) de NSG (Supermax, UniGloves, Lemgruber, Nugard y Embramac) y cuatro marcas (n = 10 por marca) de GE (Sensitex, Sanro, Mucambo, Madeitex). Las recolecciones microbiológicas se realizaron en 3 puntos de tiempo diferentes: inmediatamente después de abrir los paquetes (S1); después de realizar la colocación del dique de goma (S2); y al final del tratamiento de conducto (S3). En el grupo GNE, para evaluar la posible contaminación por exposición al ambiente clínico, también se recolectaron muestras dentro de las 24 horas (S4) y 7 días (S5) después de abrir los paquetes. Después de untar los guantes con hisopos estériles, las muestras se colocaron inmediatamente en tubos de ensayo que contenían medio de cultivo específico para BHI. Estas muestras se incubaron durante 24 y 48 horas y se evaluó la turbidez del medio. Para las muestras turbias, la identificación bacteriana se realizó mediante cultivo y pruebas bioquímicas. Resultados: En S1, solo las GNE de las marcas UniGloves y Nugard mostraron contaminación, mientras que en el GE no se observó contaminación. Después de S2 y S3 todas las marcas mostraron contaminación. En las evaluaciones de GNE, 24h después de abrir el empaque (S4), solo la marca UniGloves no mostró contaminación, pero esto no se observó después de 7 días (S5). Las especies más observadas fueron Staphylococcus aureus, Staphylococcus ssp, Staphylococcus intermedius, Neisseria ssp, Escherichia coli y Pseudomonas aeroginosa. Conclusión: Las GNE pueden contaminarse después de abrir el empaque y su exposición al entorno del consultorio dental puede contaminarlo. GE son estériles pero también pueden contaminarse durante los procedimientos. En el período transoperatorio del tratamiento de conductos, tanto GNE como GE pueden estar contaminados por bacterias Gram-positivas y Gram-negativas. Objetivo: Avaliar a contaminação microbiológica de luvas estéreis (LE) e não estéreis (LNE) antes e durante diferentes etapas do tratamento endodôntico. Metodologia: Foram analisadas cinco marcas (n = 10 por marca) de LNE (Supermax, UniGloves, Lemgruber, Nugard e Embramac) e quatro marcas (n = 10 por marca) de LE (Sensitex, Sanro, Mucambo, Madeitex). As coletas microbiológicas foram realizadas em 3 momentos distintos: imediatamente após a abertura das embalagens (S1); após a aplicação do dique de borracha (S2); e no final do tratamento endodôntico (S3). No grupo LNE, para avaliar possível contaminação por exposição ao ambiente clínico, as amostras também foram coletadas em até 24 horas (S4) e 7 dias (S5) após a abertura das embalagens. Após esfregar as luvas com swabs estéreis, as amostras foram imediatamente colocadas em tubos de ensaio contendo meio de cultura BHI específico. Essas amostras foram incubadas por 24 e 48h e a turbidez do meio foi avaliada. Para amostras turvas, a identificação bacteriana foi realizada por meio de cultura e testes bioquímicos. Resultados: Em S1, apenas as LNE das marcas UniGloves e Nugard apresentaram contaminação, enquanto em LE não foi observada contaminação. Após S2 e S3 todas as marcas apresentaram contaminação. Nas avaliações de LNE 24h após a abertura da embalagem (S4), apenas a marca UniGloves não apresentou contaminação, mas isso não foi observado após 7 dias (S5). As espécies mais observadas foram Staphylococcus aureus, Staphylococcus ssp, Staphylococcus intermedius, Neisseria ssp, Escherichia coli e Pseudomonas aeroginosa. Conclusão: As LNE podem ser contaminadas após a abertura da embalagem e sua exposição ao ambiente do consultório odontológico pode contaminá-las. LE são estéreis, mas também podem se contaminar durante os procedimentos. No período transoperatório do tratamento endodôntico, tanto o LNE quanto o LE podem ser contaminadas por bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.