Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2022-07-26T21:20:01Z No. of bitstreams: 1 Eduardo Vasques da Fonseca.pdf: 4922554 bytes, checksum: 57e7456d5b16bb94c5bd2d1d31b7280c (MD5) Made available in DSpace on 2022-07-26T21:20:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo Vasques da Fonseca.pdf: 4922554 bytes, checksum: 57e7456d5b16bb94c5bd2d1d31b7280c (MD5) Previous issue date: 2022-06-24 The postoperative period of a surgical maxillary disjunction (DCM) is usually accompanied by pain, edema and paresthesia. Photobiomodulation (FBM) with the use of lasers has shown good results in the postoperative period of oral surgeries, but in larger surgeries there is a need for application of a large number of points, which makes it difficult to apply. LED devices can reach larger areas as well as being safer, easier to apply, and at a lower cost. This study evaluated the effect of FBM with LED on pain control, edema, paresthesia and bone repair after DCM. Secondly, the degree of anxiety and the occurrence of headache, otalgia, nausea, hematoma, nasolacrimation, epistaxis, dysphagia, temperature change, use of analgesics and anti-inflammatory drugs, and the impact of surgery on quality of life were evaluated. This controlled, randomized and double-blind clinical trial would involve 72 participants, but with the pandemic it was only possible to follow 28 cases that were operated on by three surgeons. Two examiners (blind to the experimental group) performed the pre- and post-surgical evaluations and another applied FBM. Before each surgery, 5 facial measurements were taken, periapical radiographic examination, sensitivity and anxiety tests (Beck questionnaire and dosage of IL-1β, IL-6, TNF-α and salivary cortisol). Immediately after surgery, the participant was inserted into the placebo group or the FBM group, according to randomization. In the FBM group, participants received 9 applications (immediate postoperative period, 1, 2, 7, 14, 30, 60, and 90 days) with a facial LED device (57 660 LEDs and 74 850 nm LEDs, both 5 mW, 6J per point) and one intraoral (3 660 nm LEDs, 5mW, 2J per point). In the placebo group, irradiations were simulated. Data were collected in periods of up to 120 days after surgery. With regard to edema, throughout the follow-up, the FBM group had a lower average facial measurement than that presented by the control group, but with no statistical difference. In the Global Sensitivity Index, the groups did not differ at any of the evaluation times for lower eyelid, cheek, nose wing and vestibular mucosa. In the upper lip, a significant difference was observed between the groups in 60 days, with the worst result being in the FBM group. In the palatal mucosa there was a significant difference between the groups at 7 days, with the worst result being for the FBM group. No statistical differences were observed between the groups in the evaluations of optical density in the region of the anterior palatal suture, use of analgesics and anti-inflammatory drugs, anxiety (in the Beck inventory, dosages of cortisol, IL-1β, IL-6), local and systemic temperature, presence of intraoral hematoma, headache, otalgia, nausea, nasolacrimation, epistaxis, dysphagia and impact of the surgical procedure on quality of life, at any of the evaluation times. There was also no significant difference between the groups in extraoral hematoma at 1, 2 and 7 days, while on the 14th day all patients in the control group did not have extraoral hematoma, but in the FBM group, 31% of the patients still had it. The dosimetric parameters and methodology used in this study did not make it possible to show significant differences regarding the effect of FBM in the postoperative period of DCM. O pós-operatório da disjunção cirúrgica da maxila (DCM) normalmente é acompanhado de dor, edema e parestesia. A fotobiomodulação (FBM) com uso de laser tem mostrado bons resultados no pós-operatório de cirurgias orais, porém em cirurgias maiores há necessidade de aplicação em uma grande quantidade de pontos, o que dificulta a aplicação. Os dispositivos LED podem atingir áreas maiores além de serem mais seguros, de fácil aplicação e menor custo. Este estudo avaliou o efeito da FBM com LED no controle da dor, edema, parestesia e reparo ósseo após DCM. Secundariamente foram avaliados o grau de ansiedade e a ocorrência de cefaleia, otalgia, náusea, hematoma, nasolacrimação, epistaxes, disfagia, alteração de temperatura, uso de analgésicos e anti-inflamatórios, e o impacto da cirurgia na qualidade de vida. Este ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego envolveria 72 participantes, porém com a pandemia só foi possível acompanhar 28 casos que foram operados por três cirurgiões. Dois examinadores (cegos quanto ao grupo experimental) realizaram as avaliações pré e pós-cirúrgicas e outro aplicou a FBM. Antes de cada cirurgia foi realizada a tomada de 5 medidas faciais, exame radiográfico periapical, testes de sensibilidade e de ansiedade (questionário de Beck e dosagem de IL-1β, IL-6, TNF-α e cortisol salivar). Imediatamente após as cirurgias, o participante foi inserido no grupo placebo ou no grupo FBM, conforme randomização. No grupo FBM os participantes receberam 9 aplicações (pós-operatório imediato, 1, 2, 7, 14, 30, 60, 90 dias) com um dispositivo LED facial (57 LEDs de 660 e 74 LEDs de 850 nm, ambos de 5 mW, 6J por ponto) e um intraoral (3 LEDs de 660 nm, de 5mW, 2J por ponto). No grupo placebo, as irradiações foram simuladas. Os dados foram coletados em períodos de até 120 dias após as cirurgias. Com relação ao edema, em todo o acompanhamento, o grupo FBM apresentou média de medida facial menor do que a apresentada pelo grupo controle, porém sem diferença estatística. No Índice de Sensibilidade Global, os grupos não se diferenciaram em nenhum dos momentos de avaliação para pálpebra inferior, bochecha, asa do nariz e mucosa vestibular. No lábio superior observou-se diferença significante entre os grupos em 60 dias com pior resultado no grupo FBM. Na mucosa palatina houve diferença significante entre os grupos aos 7 dias com pior resultado para grupo FBM. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos nas avaliações de densidade ótica na região da sutura palatina anterior, uso de analgésicos e anti-inflamatórios, ansiedade (no inventário de Beck, dosagens de cortisol, IL-1β, IL-6), temperatura local e sistêmica, presença de hematoma intraoral, cefaleia, otalgia, náusea, nasolacrimação, epistaxe, disfagia e impacto do procedimento cirúrgico na qualidade de vida, em nenhum dos momentos de avaliação. Também não foi observada diferença significante entre os grupos no hematoma extraoral nos tempos 1, 2 e 7 dias, já no 14º dia todos os pacientes do grupo controle não apresentavam hematoma extraoral, porém no grupo FBM, 31% dos pacientes ainda apresentavam. Os parâmetros dosimétricos e metodologia utilizados neste estudo, não possibilitaram evidenciar diferenças significantes no que concerne ao efeito da FBM no pós-operatório das DCM.