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平成16年度宇宙輸送シンポジウム（2005年1月17日-19日. 宇宙航空研究開発機構宇宙科学研究本部 (JAXA)(ISAS)）, 相模原市, 神奈川県, Space Transportation Symposium FY2004 (January 17-19, 2005. Institute of Space and Astronautical Science, Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA)(ISAS)), Sagamihara, Kanagawa Japan, 資料番号: SA6000001016

This study proposes alternatives to the current methods of processing round-cooked lobster. The paralyzation of lobsters with direct electric shock consumes 10.526 x 10-3 kWh, which is significantly less than the 11 kWh required by the traditional thermal-shock method (based on 60 kg of lobsters). A better weight gain was obtained by immersion of paralyzed lobsters in brine before cooking. Systematic trials combining 3, 6, or 9% brine concentrations with immersion periods of 15, 30, or 45 minutes were performed in order to determine the best combinations. A mathematical model was designed to predict the weight gain of lobsters of different sizes in any combination of treatments. For small lobsters, a 45 minutes immersion in 6% brine gave the best response in terms of weight gain (4.7%) and cooking produced a weight loss of only 1.34% in relation to fresh lobster weight. For medium-sized lobsters, a 45 minutes immersion in 9% brine produced a weight gain of 2.64%, and cooking a weight gain of 1.08%. For large lobsters, a 45 minutes immersion in 6% brine produced a weight gain of 3.87%, and cooking a weight gain of 1.62%. O presente estudo propõe alternativas aos métodos convencionais de processamento da lagosta inteira-cozida. Para a paralisação de 60 kg de lagosta com aplicação de choque elétrico, foram consumidos 10,526 x 10-3 kWh, valor significativamente inferior aos 11 kWh requeridos pelo método tradicional de choque térmico. Um maior ganho de peso foi obtido pela imersão de lagostas paralisadas em salmoura antes do cozimento. Experimentos combinando as concentrações de salmoura a 3, 6 e 9% com os tempos de imersão de 15, 30 ou 45 minutos foram realizados. Um modelo matemático foi ajustado para predizer o rendimento de peso de lagostas de diferentes tamanhos para as combinações de tratamentos testadas. Para lagostas pequenas, um tempo de imersão de 45 minutos em salmoura a 6% apresentou a melhor resposta em termos de ganho de peso (4,7%) e o cozimento produziu uma perda de peso de somente 1,34% em relação ao peso da lagosta fresca. Para lagostas de tamanho médio, um tempo de imersão em salmoura a 9% produziu um ganho de peso de 2,64%, e o cozimento, um ganho de peso de 1,08%. Para lagostas grandes, uma imersão de 45 minutos em salmoura a 6% produziu um ganho de peso de 3,87%, e o cozimento, um ganho de peso de 1,62%.

ASSAD, Luis Tadeu; GONDIM, Djacira Silvério; OGAWA, Masayoshi. Engorda de lagostas em viveiro no mar. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v.30, n.1/2, p.13-19, 1996. Disponivel em: https://doi.org/10.32360/acmar.v30i1-2.31388. Aceso em 24 nov. 2011. Com a crescente crise do setor lagosteiro nacional devido à pesca predatória, foi instalado um viveiro marinho de 500 m2 na região litorânea de Ponta Grossa, municipio de Icapuí (Ceará - Brasil), para cultivo e estudos de biotecnologia de lagostas em seu próprio ambiente, bem como incrementar a estocagem e comercialização de indivíduos vivos. Os pescadores cadastrados introduziram cerca de 15.000 espécimes juvenis de lagostas Panulirus argus ( mais de 99%). P. Laevicauda e alguns exemplares de P. echinatus. o período de experimento estendeu-se de junho a agosto de 1995, tendo-se realizado uma amostragem em cada mês, com intervalo de 30 dias. Não houve diferença estatística no comprimento médio das caudas entre a 1ª e a 2ª amostragens (12,08cm + 0,38 cm e 12,17cm + 0,76 cm), talvez porque a incidência de lagostas em estágios de pré e pós-muda foi de apenas 12,88% na 1ª amostragem. na 2ª amostragem 42,47% apresentavam-se nestes estágio, um crescimento significativo na amostragem posterior (12,87cm + 0,78). quanto ao peso total médio, observou-se diferença significativa no seu acréscimo entre todas as amostragnes (283,46g + 62,74g; 319,14 g + 58,55 g; e 337,59 g + 56,58 g, respectivamente), com um incremento de quase 1 grama/dia, e totalizando 19,1% de acréscimo de peso em 60 dias de analise. Os machos apresentaram maior crescimento que as fêmeas, em comprimento e peso.

No presente estudo, iscas naturais e processadas foram testadas com lagostas, em condições de laboratório, e alojadas em quatro tanques conectados a um tanque central em que os animais haviam sido inicialmente adaptados. A resposta positiva das lagostas consistiu de seu deslocamento para o tanque contendo a isca de sua preferência. Estatisticamente, para ambos os grupos de lagostas considerados, ou seja, I (9,5 - 12,0 em) e II (12,1 - 14,8 em), as iscas naturais apresentaram-se mais efetivas do que as processadas, provavelmente em virtude da estabilidade química dos componentes atraentes das primeiras, e considerando-se que as iscas processadas, exceto a MK-12, continham grande percentual de argila (45%). Relativamente às iscas processadas, não houve diferenças estatísticas em seus tratamentos, salvo para a combinação IV do grupo II, supostamente devido à reduzida seletividade alimentar dos animais. Confrontando-se entre si as iscas naturais, algumas diferenças foram registradas em seus tratamentos, levando-se em conta a interferência da baixa performance da isca padrão. Em contrapartida, todas as iscas naturais foram razoavelmente eficientes, bem como apresentaram performances equivalentes. Embora haja sido mais atraente que as demais iscas processadas, a isca padrão MK-12 mostrou-se menos eficiente quando comparada com as iscas naturais.

Analisou-se o efeito de diferentes salinidades (0; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35 e 40 ppt) no desempenho reprodutivo da tilápia vermelha, Oreochromis sp., variedade Saint Peter. Os casais de reprodutores foram selecionados, aclimatados, pesados, medidos e distribuídos em aquários de 170 L, onde permaneceram por um período de 28 dias. Constatado o acasalamento, os ovos foram coletados, contados para determinar a fecundidade absoluta e relativa e transferidos para incubadoras artificiais. Após a eclosão, as larvas foram contadas para determinar a taxa de eclosão e estocadas em tanques circulares de 1.000 L onde permaneceram até que atingissem tamanho adequado para a realização do método de esfregaço das gônadas. As salinidades foram monitoradas por refratômetro e mantidas constantes. Os parâmetros temperatura, oxigênio dissolvido e pH foram medidos diariamente. A fecundidade absoluta e a fecundidade relativa variaram respectivamente entre 772,25 ± 394,39 e 1.268,33 ± 36,50 ovos desova-1 e 5,49 ± 3,31 e 7,44 ± 3,76 ovos g-1. Observaram-se taxas de eclosão de 56,34 ± 22,86%; 25,08 ± 2,07%; 42,53 ± 3,93%; 33,76 ± 6,65% e 11,56 ± 5,23% para as salinidades 0; 5; 10; 15 e 20 ppt, respectivamente. Verificou-se a porcentagem de macho de 32,00%; 54,69%; 64,71%; 46,00% e 56,00%, respectivamente para salinidades 0; 5; 10; 15 e 20 ppt. A variedade Saint Peterfoi capaz de realizar desova seguida de eclosão nas salinidades 0; 5; 10; 15 e 20 ppt, apenas desova em 25 ppt, não se observando desova em 30; 35 e 40 ppt. The effect of different salinities (0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 ppt) was analysed on the reproductive performance of red tilapia, Oreochromissp., var. Saint Peter. Couples were selected for breeding, acclimated, weighed, measured and distributed in aquariums of 170 L, where they remained for a period of 28 days. Once mating had occurred, the eggs were collected, counted to determine absolute and relative fecundity, and transferred to artificial incubators. After hatching, the larvae were counted to determine the hatch rate, and stored in circular, 1000 L tanks, where they remained until reaching a suitable size for the gonad smear method to be carried out. Salinity was monitored by refractometer and kept constant. The parameters, temperature, dissolved oxygen and pH were measured daily. Absolute and relative fecundity varied respectively between 772.25 ± 394.39 and 1268.33 ± 36.50 eggs spawning-1, and 5.49 ± 3.31 and 7.44 ± 3.76 eggs g-1. Hatch rates of 56.34 ± 22.86%, 25.08 ± 2.07%, 42.53 ± 3.93%, 33.76 ± 6.65% and 11.56 ± 5.23% were seen respectively for the salinities 0, 5, 10, 15 and 20 ppt. Percentages of males of 32.00%; 54.69%; 64.71%; 46.00% and 56.00%, were found respectively for the salinities 00, 5, 10, 15 and 20 ppt. The Saint Peter variety was able to spawn, followed by hatching, at salinities of 0, 5, 10, 15 and 20 ppt. At 25 ppt, only spawning took place. No spawning was seen at 30, 35 and 40 ppt.

MENESES, Ana Célia Sousa; OGAWA, Masayoshi. Uso do bissulfito de sódio na prevenção da "mancha preta" em camarões, durante estocagem em gelo, e estimação do dióxido de enxofre residual. Arquivos de Ciências do Mar /. Fortaleza, v. 17, n. 2, p. 89-93, dez. 1977. As espécies de camarão que ocorrem em maior abundância nas capturas da pesca artesanal, no nordeste brasileiro, safo: camarão sete-barbas, Xyphopenaeus kroyeri (Heiler), camarão rosa, Penaeus aztecus subtilis Perez-Farfante e camarão branco, Penaeus schmitti Burkenroad. A primeira espécie representa mais da metade da produção, vindo a seguir o camarão branco e, finalmente, o rosa (Fausto Filho, 1968; Paiva ef a/., 1971). A carência de entrepostos de beneficiamento e a dificuldade existente para o transporte deste crustáceo no litoral nordestino acarreta uma grande perda para o mercado internacional. O único sistema de preservação usado por pescadores regionais é o cozinhamento com sal, seguido de secagem ao sol. O problema inicial que deverá enfrentar a indústria camaroneira, durante o transporte e a estocagem, é a ocorrência do fenómeno conhecido como "mancha preta". Para evitar seu aparecimento, tem sido ampla(mente difundido o uso do bissulfito de sódio (NaHSO3) e outros preservativos quúnicos (Alford &Fieger, 1952). A ocorrência de manchas pretas pode ser controlada através da imersão dos indivíduos em soluções diluídas de sulfitos, tratamento responsável, também, pela diminuição do número de bactérias (Anónimo, 1975). Fugii & Sakata (1964) explicam a ação do NaHS03 na prevenção do enegrecimento através da reação do mesmo com a tirosina formando fenil-alanina. O presente trabalho estuda o efeito da aplicação de NaHSOs às três espécies de camarão, quando preservadas em gelo, e determina o teor residual de dióxido de enxofre (S02) durante a estocagem.

NOBREGA, Jose Wilson Menezes da et al. Conservação e industrialização do polvo no nordeste brasileiro. Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v.15, n.1, p.53-57, jun. 1975. A captura de polvos pode vir a ser uma atividade complementar da pesca de lagostas, porque habitam o mesmo ambiente marinho, sendo considerados como predadores destes crustáceos (Paiva et ai., 1971). O insignificante consumo de polvos no nordeste brasileiro é responsável pela sua baixa cotação comercial no mercado regional. No entanto, boas perspectivas de comercialização são encontradas na região centro-sul brasileira e no mercado internacional. O presente trabalho estuda a conservação e industrialização do polvo Octopus vulgarisCuvier, no nordeste do Brasil.

OGAWA, Masayoshi et al. Conservação de lagostas inteiras do gênero Panulirus White. Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v.15, n.1, p.59-66. jun. 1975. As lagostas se incluem entre os principais recursos pesqueiros do nordeste brasileiro. A expansão de sua pesca industrial tem acarretado dificuldades, em virtude da exploração de pesqueiros mais distantes, com o conseqüente aumento dos dias de viagem/barco, refletindo em retardamento para o seu total beneficiamento. forma de caudas congeladas; não obstante, o produto vem sendo preferido inteiro, por novos mercados consumidores. Entretanto, somente barcos grandes, equipados com câmara frigorífica, permitem a conservação à bordo de lagostas inteiras. Mesmo com estocagem a frio, a preservação dos crustáceos pode facilmente deixar a carne fibrosa e endurecida. Considerando as trocas deteriorativas ocorrentes em lagostas inteiras, Thomas (1969) limitou para 5 dias o tempo de sua estocagem a frio. Com referência às lagostas, Reay & House (1951) estudaram o comportamento da carne crua e cozida, estocadas em condições de refrigeração e congelamento; Suzuki & James (1968) observaram as mudanças na textura da carne congelada, relacionando-as com a desnaturação de proteínas; Dagbjartsson & Solberg (1973) avaliaram alguns parâmetros biofísicos e bioquímicos, referentes às mudanças de textura em lagostas precozidas, durante o armazenamento a frio. Neste trabalho estudamos as mudanças organolépticas, físicas e bioquímicas ocorridas durante o beneficiamento de lagostas inteiras do gênero Pcmulirus White, tendo em vista selecionar métodos que permitam prolongar o tempo de sua preservação.

OGAWA, Masayoshi; PAULA, Ananias Matos. Aproveitamento do cefalotórax de lagostas, em forma de carne ou patê. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v.11, n.2, p.161-163, dez. 1971. Na pesca de lagostas ao longo da costa nordeste do Brasil,principalmente do Estado do Ceará, onde as capturas são mais significativas, os cefalotórax são jogados ao mar, para não ocupar espaços nos barcos lagosteiros.Costa (1969), estudando o rendimento de carne do cefalotórax da lagosta Panulirus argus (Latreille), estimou-o em 26,5%. Partindo-se desse dado, calcula-se em milhares de toneladas a carne desperdiçada por tal prática, desde que as lagostas passaram a ser objeto de pesca industrial no Nordeste brasileiro. A esse desperdício deve-se somar a poluição dos bancos pesqueiros, que a pratica acarreta. Neste trabalho estudamos duas alternativas para o aproveitamento do cefalotórax da lagosta: a retirada e congelamento da carne, para o mercado interno; ou sua transformação em patê, juntamente com o hepatopâncreas e as gônadas, quer para o mercado interno quer para o mercado internacional, onde o hábito de consumo de pastas de pescado é mais difundido, principalmente entre os povos anglo-saxônicos.

OGAWA, Masayoshi; BASTOS, Jose Raimundo. Conservação do pargo, Lutjanus purpureus Poey, pela ação da clorotetraciclina. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 11, n.2, p. 87-90, dez. 1971. A conservação de pescado pela ação de antibióticos e outros preservantes químicos já é comum em vários países. Uno et al. (1957) estudaram a ação da clorotetraciclina (CTC) na conservação de algumas espécies marinhas. Ttakuda (1970) pesquisou a descoloração dos penes vermelhos, buscando solucioná-la através de agentes químicos. Ogawa et al.(1970 a e b) estudaram a ação da CTC na preservação de caudas de lagostas do gênero Panulirus Gray. Objetivou-se no presente estudo melhorar as técnicas de conservação do pargo, Lutjanus purpureus Poey, com a utilização de CTC e anti-oxidantes, como preservativos contra a putrefação e a descoloração, respectivamente. Teve-se por finalidade evitar as perdas verificadas nos desembarques da espécie, realizados CE portos do nordeste brasileiro, estimadas, a grasso modo, em torno de l0% sobre o total das capturas.

OGAWA, Masayoshi et al. Characteristics of shark liver oils from Northeastern Brazil. Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 14, n.1, p. 57-60, jun. 1974. Shark liver oil has been important because of its high content of fat soluble vitamins and because of its importance for the oil and soap industries. Liver oils of sharks of Japanese origin have been examined by Shimma & Shimma (1966, 1969) and the ones from South American origin were studied by Gruger et al.(1946), Karnovsky et al. (1965), Olley & Duncan (1965), Malins et al. (1965), Gelpi & Oro (1968), and Gershbein & Singh (1969). The purpose of the present study was to determine the nature of the liver oil of several species of sharks caught off the coast of northeastern Brazil.

VIEIRA, Gustavo Hitzschky Fernandes; OGAWA, Masayoshi. Estudo preliminar sobre a "barriga preta" das lagostas. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 10, n.2, p. 153-158, dez. 1970. O aparecimento de manchas escuras em lagostas, fenômeno comumente denominado "barriga preta", provoca uma depreciação no produto. Isso ocorre após o descabeçamento, e as manchas localizam-se, inicialmente, na junção do cefalotórax com a cauda e, posteriormente, em toda a cauda. Sabe-se que a ocorrência da mancha preta em camarões é proveniente da auto-oxidação de certos cromôgenos do tipo amino-fenol, provavelmente oriundos da quebra de proteínas, resultando na formação de melaninas (Fieger, 1952), e que a reação oxidativa de tirosinase sobre tirosina, produzindo melanina, é acelerada por ions de cobre ou outros ions metabólicos (Bailey & Fieger, 1954). O presente trabalho refere-se ao estudo das lagostas Panulirus argus (Latreille) e Panulirus laevicauda (Latreille), quanto à indicação de tecidos e orgãos na formação da mancha escura, o efeito do pH sobre o referido fenômeno, atividade da reação tirosina-tirosinase e a possível ação inibidora de certos compostos químicos.

OGAWA, Masayoshi; NOBREGA, Jose Wilson Menezes da; BESERRA, Frederico José. Sobre a industrialização de cações no Nordeste brasileiro: I - Aproveitamento da carne e barbatanas. Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 13, n.2, p. 91-97, dez. 1973. Os cações tem sido objeto dos mais variados estudos, principalmente nos países onde a pesca é exercida em escala industrial. No nordeste brasileiro, os cações se encontram entre as principais espécies marinhas capturadas pelo sistema de pesca artesanal, com maiores capturas em frente ao Estado do Maranhão (Paiva et al., 1971). Alguns fatores entretanto, exercem influência negativa com relação ao aproveitamento destas espécies, destacando-se, entre elas, a baixa comercialização e o odor da carne. Bastos & Alves (1971) elaboraram salsichas de pescado, com 50% de carne dos cações, não se verificando odor desagradável no produto final. O presente trabalho trata da industrialização de cações, através do processamento da carne para obtenção de filés salgados-secos e defumados, bem como do aproveitamento das barbatanas. As espécies estudadas, com seus respectivos nomes vulgares, foram as seguintes: sicuri branco - Carcharhynus porosus Ranzani, cação lixa - Ginglymostoma cirratvm (Bonnaterre) e cação lombo preto - Prionace glauca (Linnaeus).

OGAWA, Masayoshi et al. Industrialização do caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus): I - Técnicas para o processamento da carne. Arquivos de Ciências do Mar. Fortaleza, v. 13, n.1, p. 31-37, 1973. O caranguejo uçá, Ucides cordatus (Linnaeus), ocorre em quase todo o litoral brasileiro, tendo lugar de destaque entre os crustáceos de valor comercial que habitam as zonas de mangue. As capturas do caranguejo uçá alcançam níveis significativos ao longo da costa nordestina do Brasil (Paiva et al., 1971), ocupando razoável contingente humano, em virtude do sistema de coleta manual. Poderão ser ampliadas, desde que se implantem indústrias para o seu processamento, uma vez que são crescentes as solicitações dos mercados interno e externo. O presente estudo trata da industrialização da carne do caranguejo uçá, pela transferência e adaptação de tecnologia, para a obtenção de produtos destinados à alimentação humana. Para tanto, foram pesquisadas três linhas de aproveitamento: carne congelada, carne pasteurizada-congelada e carne enlatada.

OGAWA, Masayoshi; VIEIRA, Gustavo Hitzschky Fernandes; CALAND, Maria da Conceição. Ação da clorotetraciclina e da espiramicina na conservação de caudas da lagosta PANULIRUS LAEVICAUDA (LATREILLE). Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 10, n.2, p. 165-169, dez. 1970. A manutenção da boa qualidade das caudas de lagostas, estocadas nos barcos de pesca, tem sido um dos problemas mais sérios para as indústrias lagosteiras da região nordeste do Brasil. O presente trabalho estuda a ação preservadora da clorotetraciclina e da espiramicina sobre as caudas da lagosta Panulirus laevicauda (Latreille), e ação do bisulfito de sódio (NaHSO³) como inibidor das manchas escuras, frequentemente observadas nas mesmas, durante sua estocagem nos barcos de pesca.