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Uma mistura de duas espécies forrageiras de inverno: aveia preta (Avena strigosa Schreb cv. Comum) e azevém anual (Lolium multiflorum Lam. cv. Comum) foi sobre-semeada em uma pastagem de capim-aruana (Panicum maximum Jacq. cv. Aruana), utilizada com ovinos em sistema intensivo de produção (irrigação, adubação e lotação rotacionada), com o objetivo de melhorar o valor nutritivo da forragem no período crítico do ano. Nos doi anos (primeiro ano: 14/04/00 a 18/01/01 e segundo ano: 07/06/01 a 22/02/02), foram avaliadas a composição química e digestibilidade da forragem, antes da entrada dos animais (pré-pastejo) nas pastagens, em seis períodos de pastejo. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados (quatro), com duas repetições dentro do bloco e dois tratamentos: 1) capim-aruana exclusivo e 2) capim-aruana sobre-semeado. Para as amostras do total da forragem pré-pastejo e dos componentes (aruana, aveia preta e azevém), avaliaram-se os teores de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN), de fibra em detergente ácido (FDA) e de lignina e a digestibilidade in vitro da matéria seca. No primeiro ano, a PB da forragem de capim-aruana exclusivo foi maior que a do sobre-semeado no terceiro período de pastejo e semelhante nos demais. FDN, FDA e lignina da forragem no tratamento exclusivo foram mais elevadas que no tratamento sobre-semeado, na média dos seis períodos. A digestibilidade da forragem foi semelhante nos dois tratamentos, em todos os períodos de avaliação. No segundo ano, o teor de PB da massa total de forragem da pastagem de capim-aruana exclusivo foi maior que o da pastagem sobre-semeada, no quarto período, porém semelhante nos demais e na média dos seis períodos. Os teores de FDN, FDA e lignina e a DIVMS da massa total de forragem foram semelhantes nas duas pastagens na média e ao longo dos seis períodos, exceto para FDN no segundo período. Pastos com capim-aruana sob adubação nitrogenada, irrigação e manejo adequados apresentaram composição química e digestibilidade semelhantes às de pastos do capim sobre-semeados com aveia preta e azevém.A mixture of two winter forages: black oat (Avena strigosa Schreb. cv. Common) and Italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam. cv. Common) was introduced in a pasture of aruanagrass (Panicum maximum Jacq. cv. Aruana), grazed by sheep in an intensive production system (irrigation, fertilization and rotational stocking) with the objective of increasing the forage nutritive value during the dry winter period. From 04-14-00 to 01-18-01 and 06-07-01 to 02-22-02, the chemical composition and digestibility of pre-grazing forage were evaluated in six grazing periods. A completely randomized block design with replication within blocks was used. The treatments were 1) grass alone and 2) the grass oversown with the mixture of winter forages. Samples of pre-grazing forage mass and components (aruanagrass, black oat and Italian ryegrass) were taken to evaluate the forage botanical composition, contents of crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF) and lignin and in vitro dry matter digestibility (IVDMD), in the six grazing periods. In the first year, the control had a greater CP content than oversown pasture in the third period and similar in the others periods, as well as greater NDF, ADF and lignin contents in the overall mean of the six grazing periods. Forage IVDMD from the two treatments were similar in all grazing periods. In the second year,the control had a greater CP content than oversown pasture in the fourth period and similar in the others periods, as well as greater NDF, ADF, lignin and IVDMD contents in the overall mean of the six grazing periods. Nitrogen fertilized and irrigated aruanagrass pastures and aruanagrass pastures oversown with black oat and Italian ryegrass exhibited the same values of chemical composition and digestibility.

As espécies forrageiras de inverno: aveia preta (Avena strigosa Schreb cv. Comum), azevém anual (Lolium multiflorum Lam. cv. Comum) e trevo branco (Trifolium repens L. cv. Zapicán) foram sobre-semeadas em uma pastagem de capim-aruana (Panicum maximum Jacq. cv. Aruana), utilizada com ovinos em sistema intensivo de produção (irrigação, adubação e lotação rotacionada), com o objetivo de suprir o déficit de forragem no período crítico. Nos dois anos (14/04/00 a 18/01/01 e 07/06/01 a 22/02/02), foram avaliados: massa total de forragem pré-pastejo, composição botânica, porcentagem de lâminas foliares, acúmulo de forragem (AF) e taxa diária de acúmulo de forragem (TDAF), em seis períodos de rebrotação. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados, com repetição dentro do bloco e dois tratamentos: 1) capim-aruana exclusivo (AE) e 2) sobre-semeadura da mistura das espécies forrageiras de inverno (MFI). No primeiro ano, a pastagem MFI apresentou maior massa total de forragem que a pastagem AE, na média dos seis períodos e no segundo período. A aveia apresentou a maior contribuição no segundo período e o azevém, no terceiro. As pastagens com MFI apresentaram maiores AF que as AE, na média dos seis períodos de rebrotação e no segundo e quinto períodos. No segundo ano, a massa total de forragem apresentou quantidades semelhantes entre as duas pastagens, nos seis períodos de pastejo. A aveia esteve mais presente no primeiro período e o azevém, no terceiro. Não houve diferença entre tipos de pastagem para AF, nos seis períodos de rebrotação. Pastos de capim-aruana adubados e irrigados, com sobre-semeadura de espécies forrageiras de inverno, produzem mais forragem no período crítico que pastos não sobre-semeados.Three winter forage species: black oat (Avena strigosa Schreb. cv. Common), italian ryegrass (Lolium multiflorum Lam. cv. Common) and white clover (Trifolium repens L. cv. Zapican) were introduced in a pasture of aruanagrass (Panicum maximum Jacq. cv. Aruana), grazed by sheep in an intensive production system (irrigation, fertilization and rotational stocking) with the objective of increasing the forage supply during the dry winter period. From 04-14-00 to 01-18-01 and 06-07-01 to 02-22-02, in six grazing periods, the pre-grazing forage mass, botanical composition and leaf blades percentage were evaluated in the six regrowth periods, as well as forage accumulation (FA). A completely randomized block design with replication within blocks was used. The treatments were: 1) grass alone and 2) the grass oversown with the mixture of winter forages. The oversown pasture had a greater total forage mass than the control in the second period as well as in the overall mean of the six periods of first year. The black oat made higher contribution in the second period while italian ryegrass contribution was higher in the third period. Higher FA was observed in the oversown pasture compared to the pure aruanagrass pasture, in the second, fifth and in the mean of the six regrowth periods. Total forage mass did not differ between treatments in the second year. The black oat contribution was higher in the first period while that of italian ryegrass was higher in the third period. The FA was similar in the two pasture systems. Fertilized and irrigated aruanagrass pasture, oversown with winter annual forages, out-yielded pure aruanagrass pasture during the dry winter period.

Foram avaliadas características do sistema radicular (pré e pós-pastejo) dos capins aruana e tanzânia submetidos a doses de nitrogênio (150 e 300 kg ha-1 de N) e pastejados por ovinos em lotação rotacionada com três a sete dias de pastejo e período de descanso variável. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados (dois) com duas repetições, em esquema de parcelas subdivididas (parcelas =capins e subparcelas=doses de N) e medidas repetidas no tempo. No pré-pastejo, o capim-tanzânia, na média entre doses de N e períodos de pastejo, apresentou maior quantidade de massa seca da matéria orgânica (MSMO) (1,7 mg cm-3 de solo) que o capim-aruana (1,2 mg cm-3 de solo), além de maior comprimento de raízes (119,1 cm cm-3 de solo e 68,7 cm cm-3 de solo, respectivamente). A dose de 300 kg ha-1 de N contribuiu para maior comprimento do sistema radicular (107,1 cm cm-3 de solo) que a dose de 150 kg ha-1 de N (80,7 cm cm-3 de solo). O crescimento radicular pós-pastejo demonstrou similaridade de comportamento entre as variáveis mensuradas, de modo que o crescimento de raízes se tornou mais evidente após a segunda semana de rebrotação. Na média de capins, doses de N e idades de crescimento, no período equivalente ao outono/inverno, o crescimento de raízes (em MSMO foi de 3,9 mg 100 cm-3) aumentou para 12,9 mg 100 cm-3 no inverno, caiu para 4,7 mg 100 cm-3 na primavera e elevou novamente para 17 mg 100 cm-3 no verão. Comportamento semelhante foi observado para comprimento e superfície de raízes, coincidindo os períodos de maior crescimento com os de maior pluviosidade. A dose de 150 kg ha-1 de N promoveu maior crescimento em comprimento e superfície de raízes que a dose de 300 kg ha-1 de N nos períodos de maior pluviosidade.The root system (pre and post grazing) characteristics of aruanagrass and tanzaniagrass under two nitrogen rates (150 and 300 kg ha-1 N year) grazed by sheep in variable rotational stocking (three to seven grazing days) and variable rest period were evaluated in this study. The treatments were assigned to a complete randomized block (two) design with two replicates (plots = grasses and split-plots = nitrogen rates)within repeated measures. In the pre-grazing tanzaniagrass, averages within nitrogen rates and grazing period showed higher amount of dry matter of organic matter (DMOM) (1.7 mg cm-3 of soil) than aruanagrass (1.2 mg cm-3 of soil) and greater root length (119.1 cm cm-3 of soil x 68.7 cm cm-3 of soil). The 300 kg ha-1 N rate contributed to a higher root system length (107.1 cm cm-3 of soil) than the 150 kg ha-1 N rate (80.7 cm cm-3 of soil). Post-grazing root growth showed similar behavior among the variables measured and was more evident after the second regrowth week. Considering averages within grasses, nitrogen rates and growth age, in the period equivalent to Autumn/Winter, the DMOM growth root was of 3.9 mg 100 cm-3, increased by 12.9 mg 100 cm-3 in Winter, decreased by 4.7 mg 100 cm-3 from Winter to Spring, and increased by 17 mg 100 cm-3 on Summer. Similar behavior for both root length and surface was observed, when the periods with higher growth coincided with the ones with higher rainfall. The 150 kg ha-1 N rate promoted higher length and surface than the 300 kg ha-1 N in the periods with higher rainfall.

Em casa-de-vegetação do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa (SP), estudaram se as principais limitações nutricionais em solos Podzólico Vermelho-Amarelo provenientes de São Luiz do Paraitinga e Monte Alegre do Sul para o estabelecimento, produção e fixação de nitrogênio de quatro leguminosas forrageiras. Empregou-se a técnica de diagnose por subtração, com dez tratamentos dispostos em quatro blocos ao acaso. Cultivaram-se a soja perene (Neonotonia wightii), e o desmódio €œGreen leal€ (Desmodiun intortum) nos dois solos enquanto o siratro (Macroptilium atropurpureum) foi cultivado no solo de São Luiz do Paraitinga e o desmódio €œSilver leaf€ (Desmodium uncinatum) no de Monte Alegre do Sul. A deficiência de fósforo foi a maior limitação para o estabelecimento, produção de matéria seca, nodulação e fixação de nitrogênio das quatro leguminosas nos dois solos. A não adubação com potássio resultou em severas limitações ao desmódio Green leal€ em ambos os solos e para a soja-perene no solo de São Luiz do Paraitinga. Ainda no solo de São Luiz do Paraitinga, a ausência de calagem foi limitante para a soja-perene enquanto as omissões isoladas de enxofre e de molibdênio ocasionaram expressivas limitações ao siratro e ao desmódio €œGreen leaf€.

O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, estudando-se as limitações nutricionais de um solo Podzólico Vermelho-Amarelo var. Laras para o cultivo dos capins braquiária, colonião e gordura. Os tratamentos foram: 1. Completo (N, P, K, S, calagem e os micronutrientes; B, Cu, Zn, e Mo); 2. Completo menos N; 3. Completo menos P; 4. Completo menos K; 5. Completo menos enxofre; 6. Completo menos calagem; 7. Completo menos micronutrientes; e 8. Testemunha. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo as análises estatísticas realizadas individualmente por gramínea. Verificou-se, de modo geral, que dentre os elementos estudados, as omissões de fósforo e de nitrogênio foram as que limitaram o perfilhamento e o desenvolvimento inicial das três gramíneas (1º. corte), enquanto no segundo corte o N tornou-se o elemento de maior destaque para o perfilhamento e a produção de matéria seca dos três capins. No segundo corte a adição de K, também teve efeito positivo na produção de matéria seca do gordura e da braquiária. Os teores de N, P, K, Ca e Mg se mostraram no geral, bem mais baixos nas plantas dos tratamentos onde os respectivos elementos foram omitidos, em relação ao tratamento completo.

O experimento foi conduzido em parcelas, objetivando estudar o efeito de níveis de P, K e Mo na consorciação do capim-colonião e siratro. O delineamento experimental foi de blocos completos ao acaso, com esquema fatorial incompleto, sendo os tratamentos arranjados segundo o método do ponto central modificado, com duas repetições. Na semeadura utilizou-se adubação diferenciada, aplicando-se 20 kg de P2O5/ha nas linhas de colonião e, nas linhas da leguminosa, adubação fosfatada, potássica e com molibdênio em diferentes níveis conforme o tratamento. Estudou-se também, o efeito de níveis de N na gramínea exclusiva, com vistas a determinar-se a equivalência da leguminosa com esse tipo de adubação. A gramínea, a leguminosa e a mistura, tiveram suas produções de matéria seca aumentadas com a aplicação de até cerca de 120 kg de P2O5/ha, e de 70 kg de K2O/ha, sendo a resposta ao Mo diferenciada e respectivamente até 196, 274 e 225 de molibdênio por hectare, O nível de K, adequado á produção eficaz do siratro, foi em torno de 60 ppm de K no solo e de 1,40% de K na matéria seca-a 65°C da planta, correspondendo a uma aplicação de cerca de 50 kg de K2O/ha/corte.Considerando-se a média de 4 anos, a produção de matéria seca da mistura correspondeu a uma adubação com cerca de 120 kg de N por hectare na gramínea exclusiva.

O experimento foi conduzido de fevereiro de 1981 a abril de 1986, em Itapetininga, SP, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras sob três condições de manejo (baixo, médio e alto). O sistema de pastejo utilizado foi o contínuo com lotação variável durante o ano e mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). A mistura padrão (green panic + soja-perene comum), setária kazungula + galáxia, guiné + desmódio silver leaf e rhodes + soja-perene tinaroo, apresentaram,em média, respectivamente 8,44%, 6,47%, 11,04% e 10,20% de proteína bruta, e 34,76%, 41,12%, 32,68% e 35,24% de fibra bruta, sendo mantidos, em média, respectivamente 760, 1.888, 564 e 851 kg/ha de matéria seca sob pastejo. Na comparação das misturas testadas com a mistura padrão, verificou-se que embora na mistura setária + galáxia a quantidade de matéria seca fosse maior (P < 0,01), ela apresentou os mais baixos valores em termos de proteína bruta, não ocorrendo diferenças para todos os parâmetros nas demais comparações entre as misturas.

Em casa de vegetação, estudaram-se as deficiências nutricionais que limitam o estabelecimento, produção e fixação de nitrogênio da galáxia, em solos representativos de três regiões do Estado de São Paulo (Brotas, Colina e Pindamonhangaba). Empregou- -se a técnica de diagnose por subtração, estudando-se a aplicação de vários nutrientes e calagem. A galáxia não conseguiu se estabelecer nos solos estudados quando a adubação não era executada e a deficiência de fósforo foi a principal limitação para o seu estabelecimento e fixação de nitrogênio. A ausência de calagem no solo de Brotas provocou redução na produção de matéria seca, peso de nódulos, teores de nitrogênio, cálcio, magnésio e quantidade total de nitrogênio da galáxia. A não aplicação de potássio no solo de Brotas proporcionou redução na massa nodular da leguminosa. Os teores de potássio na parte aérea da galáxia cultivada nos três solos, na ausência de aplicação do elemento, foram bastante baixos. A não inclusão de zinco na adubação dos solos estudados, acompanhada da presença de calagem, resultou em deficiência desse micronutriente para a galáxia. A quantidade total de nitrogênio da galáxia cultivada nos solos de Brotas e Colina sofreu significativa redução quando o molibdênio não foi incluído na adubação.

O ensaio foi conduzido de maio de 1982 a abril de 1986, em Itapetininga, SP, com o objetivo de selecionar entre quatro misturas forrageiras (gramínea + leguminosa), a(s) mais promissora(s) para a região. O sistema de pastejo utilizado foi o contínuo com lotação variável durante o ano. Para a mistura padrão (green panic + soja-perene comum), a lotação estimada para máximo ganho em peso diário por área no período das águas foi 1,33 UA/ha, com ganho em peso diário de 540 g/UA e 670 g/ha, sendo a quantidade de forragem, em termos de matéria seca mantida sob pastejo, de 191 kg/UA e 254 kg/ha. No período da seca, essa lotação foi estimada em 0,55 UA/ha, com ganho em peso diário de 300 g/UA e 165 g/ha, sendo mantida sob pastejo 1.315 kg/UA e 724 kg/ha. Na comparação da produção animal das misturas testadas com o da mistura padrão verificou-se, pela análise de covariância, que no período das águas não diferenciaram entre si, enquanto no período da seca a produção por UA na mistura guiné + desmódio foi superior (P < 0,05).

O trabalho foi conduzido durante dois anos, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, SP, do Instituto de Zootecnia, em ensaios de parcelas num solo hidromórfico argilo-arenoso de várzea previamente drenada. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições No primeiro ano (1983) foram estudadas as seguintes forrageiras de inverno: aveia preta (Avena strigosa Schreb), aveia amarela (Avena byzantina Ckoch), centeios abruzzi, gayerovo e branco (Secale cereale L.) triticales PFT - 766 e TCEP - 77138, azevém (Lolium multiflorum (Lam.), sojas Santa Maria e IAC - 9 (Glycine max L.), ervilhaca (Vicia sativa L.) e o tremoço (Lupinus albus L.). No segundo ano (1984), estudaram-se: aveia preta, centeios gayerovo e branco, azevém, soja Santa Maria e tremoço. As avaliações foram feitas através de cortes com motocegadeira, medindo-se as produções de matéria seca, porcentagem de proteína bruta e produção de proteína bruta por área. No primeiro ano, o azevém e as aveias preta e amarela foram mais produtivas do que as demais gramíneas. No segundo ano, a aveia preta apresentou maior produção de matéria seca entre as gramíneas testadas. Entretanto, as avaliações do azevém e da aveia preta foram comprometidas, pois perdeu-se a rebrota por invasão acidental de animais na área. Nenhuma das leguminosas testadas teve destaque como planta forrageira, dado que produziram pouco no primeiro corte e não rebrotaram.

O experimento, conduzido em ltapetininga, SP, por dois anos consecutivos (1982 a 1984), teve por objetivo indicar a melhor época de colheita de sementes de capim-ramirez (Paspalum guenoarum Arech. var. guenoarum) sob três níveis de adubação nitrogenada. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso com três repetições, sendo os tratamentos (0, 75 e 150 kg N.ha-1) distribuídos nas parcelas, que eram divididas em dez subparcelas (12 m2 cada uma), correspondentes às épocas de colheita. Esta, começava catorze dias após o início do florescimento (IF), fixado pela presença de cinco a dez inflorescências abertas (com pelo menos um racemo exposto) por metro quadrado, sendo as colheitas subseqüentes a intervalos semanais. Os parâmetros observados foram as produções de sementes aparentes (PSA), puras (PSP) e puras viáveis (PSPV) e as porcentagens de pureza (P) e germinação (G). No primeiro ano, a interação épocas de colheita x níveis de nitrogênio foi significativa (P < 0,05) para PSP e PSPV, sendo os valores máximos dessas produções obtidos aos 56 dias após o IF (época 7) nos três níveis de N utilizados. No segundo ano, observaram-se interações significativas para PSA (P < 0,05) e demais parâmetros (P < 0,01). PSA e PSP tiveram seus valores significativamente aumentados pela adubação nas colheitas das épocas 6 (P < 0,01) e 7 (P < 0,05), respectivamente 49 e 56 dias após o IF. Houve acamamento da cultura nas doses mais elevadas de adubação.

O experimento foi conduzido no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP, em vasos, nas condições de casa-de-vegetação, sendo estudado o efeito de doses de fósforo num Latossolo Vermelho-Escuro álico de Andradina, SP e num Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico de Nova Odessa, com o objetivo de se determinar o nível crítico desse elemento em capim-colonião (Panicum maximum Jacq. cv. IZ-1). Os níveis de fósforo estudados foram: 0; 25; 50; 75; 100; 200 e 400 kg de P2O5/ha, através da combinação de sais, utilizando-se o delineamento de blocos completos ao acaso, com 4 rapetições. Ocorreu efeito significativo dos níveis de fósforo aplicados, em ambos os cortes, sobre o perfílhamento, a produção de matéria seca e o teor de fósforo nas diferentes partes da planta: folhas velhas, folhas novas, colmos e brotos. Verificou-se que a parte da planta mais adequada a se amostrar são as folhas novas. A faixa crítica de fósforo nessa parte da planta foi de 0,22 a 0,27% de P no primeiro e 0,17 a 0.19% de P no segundo corte para o Latossolo e de 0,16 a 0,18% de P no primeiro e 0,16 a 0,19% de P no segundo corte para o solo Podzólico.

Em ensaio de vasos, realizado em casa de vegetação, no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP). testaram-se os efeitos da aplicação de gesso, calcário dolomítico, rnagnésio e enxofre. em dois solos ácidos: um Podzólico Vermelho-Amarelo €” variação Lamas, e uni Latossolo Vermelhos Amarelo - fase terraço, cultivados com sola-perene variedade tinaroo. A calagem foi efetuada em três níveis (sem calagem: Al3+ X 1,5; Al3+ X 3,0) As quantidades em gesso foram baseadas no equivalente em cálcio fornecido pelo calcário dolomítico. Por ocasião do plantio, foi realizada uma adubação básica com P, K, B, Cu, Zn e Mo e os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com três repetições. O cultivo da leguminosa se deu de fevereiro a junho de 1980, sendo efetuados dois cortes. Ambos os solos, além de problemas de acidez, também mostraram deficiência de enxofre para o normal crescimento e fixação de nitrogênio pela soja-perene. O gesso, como fonte de enxofre, teve efeitos expressivos das variáveis estudadas na soja quando usado após correção da acidez do solo e da deficiência de magnésio através da calagem com calcário dolomítico. A aplicação isolaria de gesso reduziu a produção de matéria soca e quantidade de nitrogênio da leguminosa estudada no solo de Nova Odessa, Entretanto, no de Pindamonhangaba, produziu efeitos positivos, mas pouco expressivos. Também foi constatada, nesses solos, deficiência de magnésio para o crescimento normal da soja-perene. O gosto proporcionou redução nos teores de alumínio livre e no valor pH e aumentou o teor do cálcio nos dois solos estudados.

Em um experimento de vasos, em casa de vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa (SP), com um solo Podzólico Vermelho-Amarelo €” variação Laras, foram cultivadas a centrosema (Centrosema pubescens Benth.) e a galáxia (Galactia striata (Jacq.) Urb.). Estudaram-se quatro níveis de calagem (0; 0,83; 1,66 e 2,49t/ha) e dentro de cada nível de calagem, testaram-se, num fatorial 22, os efeitos do molibdênio e do boro + cobre + zinco. Empregou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. A produção de matéria seca, a nodulação e o nitrogênio total na galáxia colhida no primeiro corte e na centrosema foram crescentes com as doses de calcário dolomítico, e os máximos valores para essas variáveis seriam obtidos com níveis superiores aos aplicados. No segundo corte da galáxia, essas três variáveis seguiram uma equação do terceiro grau, e o máximo valor para o nitrogênio total na galáxia ocorreria mediante a aplicação de 0,72t de calcário por hectare. Esse ponto de máximo ocorreu em pH = 5,05, Al3+ trocável 0,45 e.mg/l00ml, V = 23,2% e saturação em alumínio = 33,2%, por ocasião da semeadura da leguminosa. O molibdênio foi o micro- nutriente que proporcionou as respostas mais favoráveis nas duas leguminosas, enquanto a aplicação de boro + cobre + zinco resultou em elevação nos teores de boro na parte aérea das plantas. A calagem proporcionou significativas variações na composição mineral das leguminosas estudadas.

Em casa de vegetação do Instituto de Zootecnia em Nova Odessa (SP), cultivaram -se soja-perene tinaroo (Glycine wightii Verdc. cv. Tinaroo) e siratro (Macroptilium atropurpureum DC. cv. Siratro), num solo Podzólico VermeIho-Amarelo variação Laras. Foram estudados quatro níveis de calagem (0:083; 1,66 e 2,49t/ha) e dentro de cada nível, o efeito de molibdênio ou boro + cobre + zinco, segundo a técnica do fatorial. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com três repetições. A produção de matéria seca, a nodulação e o nitrogênio total na soja-perene foram crescentes até a maior dose de calcário dolomitico. Os máximos valores para essas variáveis seriam obtidos com níveis de calagem superiores aos empregados. Em ausência de calagem, a soja-perene exibiu sintomas visuais de toxidez de manganês. Para o siratro, o máximo valor da quantidade total de nitrogênio seria obtido com o emprego de uma tonelada de calcário por hectare, que correspondeu a pH 5,18; Al3+ trocável = 0,35 e.mg/l00ml; V = 27,2% e saturação em alumínio 24,8%, por ocasião do plantio da leguminosa. Entre os micronutrientes, o molibdênio foi o que proporcionou as respostas mais favoráveis às duas leguminosas, enquanto o emprego de boro, cobre e zinco em conjunto resultou em efeitos positivos ao siratro, quando em presença da maior dose de calcário. A calagem resultou em significativas variações na composição mineral das leguminosas e a aplicação de boro + cobre + zinco juntos proporcionou elevação do teor de boro nas duas espécies estudadas.

O ensaio foi conduzido de janeiro de 1979 a janeiro de 1984, no Posto de Avicultura de Brotas, SP, do Instituto de Zootecnia, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras, sob três condições de pastejo (baixo, médio e alto). O sistema de manejo utilizado foi o contínuo, com lotação variável durante o ano. Cada mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos, os quais eram mantidos, numa mesma época, com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). Foram estudadas as variações estacionais da composição botânica das pastagens e do teor de proteína bruta de cada forrageira e das misturas. A mistura padrão (gordura + estilosantes) apresentou, em média, 9,32% de PB, 41,59% de FB e 36,16% de digestibilidade €œin vitro€ da matéria seca, sendo mantidos, como média das três condições de pastejo, 2.144 kg/ha de matéria seca. Na comparação das misturas testadas com a mistura padrão, verificou-se que a associação setária + siratro apresentou nível protéico inferior (P < 0,05), enquanto as misturas green panic + centrosema e transvala + guandu revelaram menores conteúdos em fibra (respectivamente P < 0,05 e P < 0,01) e menores quantidades médias de matéria seca mantida sob pastejo (P

O ensaio foi conduzido de janeiro de 1979 a janeiro de 1984, no Posto de Avicultura de Brotas, SP, com o objetivo de selecionar dentre quatro misturas forrageiras (graminea + leguminosa) a(s) mais promissora(s) para a região do Cerrado Central do Estado de São Paulo. O sistema de pastejo utilizado foi o continuo, com lotação variável durante o ano, sendo cada mistura representada por três pastos de diferentes tamanhos, os quais eram mantidos, numa mesma época, com igual número de animais. Foram estudadas as relações animal x pasto, o ganho em peso acumulado por animal e o potencial de produção animal. Para a mistura padrão (gordura + estilosantes) a lotação estimada para máximo ganho em peso por área foi de 0,42 UA/ha, dando um ganho diário estimado de 489 g/UA e 210 g/ha, sendo a quantidade de forragem, em termos de matéria seca total da mistura mantida sob pastejo, de 3.999 kg/UA e 1.680 kg/ha. Na comparação do potencial de produção animal das misturas testadas com o da mistura padrão, observou-se, pelos resultados da análise de covariância, que o da mistura green panic + centrosema foi superior ao da padrão (P < 0,01), enquanto em relação ao potencial de produção por área, os das misturas transvala + guandu (P < 0,01) e green panic + centrosema (P < 0,05) foram superiores. A mistura setária + siratro não diferiu da padrão, tanto em relação à produção por animal quanto por área, mas, a exemplo da de transvala + guandu, admitiu maior lotação. Houve, também, para todas as misturas, superioridade do potencial animal nas águas em relação à seca, embora fossem mantidos sob pastejo quantidades semelhantes de matéria seca em ambos os períodos.

O experimento foi conduzido de dezembro de 1980 a outubro de 1985, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de comparar o potencial de produção animal de quatro misturas forrageiras (gramínea + leguminosa) e selecionar entre elas a(s) mais promissora(s) para a região. O sistema de pastejo foi o contínuo, com lotação variável durante o ano, sendo cada mistura representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais, proporcionando condições de superpastejo, pastejo moderado e subpastejo. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). Estudaram-se as relações animal x pasto, as variações estacionais da produção animal e do ganho em peso acumulado e o potencial de produção animal mediante curvas de produção de pastejo. Para a mistura padrão (green panic + calopogônio), a lotação estimada para máximo ganho em peso por área foi de 1,52 UA/ha, propiciando um ganho diário de 601 g/UA e 914 g/ha, sendo a quantidade de forragem, em termos de matéria seca mantida sob pastejo, de 1.010 kg/ /UA e 1.536 kg/ha. Na comparação do potencial de produção animal das demais misturas testadas (setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estilosantes) com a mistura padrão,verificou-se, pela análise de covariância, que não diferiram estatisticamente.

O experimento foi conduzido de dezembro de 1980 a outubro de 1985, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras sob três condições de manejo (baixo, médio e alto). O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável durante o ano e cada mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). As misturas padrão (green panic + calopogônio), setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estiosantes propiciaram, em média, respectivamente, 10,55%, 6,08%, 7,39% e 6,62% de proteína bruta; 39,81%, 44,29%, 44,33% e 43,22% de fibra bruta; e 42,26%, 38,47%, 36,22% e 41,63% de digestibilidade in vitro, sendo mantidos, em média, respectivamente 1.623, 1.930, 1.619 e 1.400 kg/ha de matéria seca sob pastejo. Na comparação das misturas testadas com a padrão verificou-se que as associações de setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estilosantes, apresentaram menores teores médios de proteína (P < 0,05), embora fossem semelhantes à padrão em termos de quantidade de matéria seca, teor de fibra bruta e digestibilidade in vitro.

Estudaram-se, em casa de vegetação do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, as principais deficiências nutricionais de solos de várzeas de Pindamonhangaba e Nova Odessa que limitam o estabelecimento, produção e fixação de nitrogênio em Puerarja phaseoloides (R.) Benth. Utilizando-se a técnica de diagnose por subtração, foram usados dez tratamentos constituídos pela aplicação de vários nutrientes e calagem e mais um onde foi adicionado Ca + Mg como nutrientes, os quais foram dispostos em blocos ao acaso com quatro repetições para o solo de Pindamonhangaba e três para o de Nova Odessa. Os resultados obtidos mostraram que a deficiência de fósforo foi a mais limitante no estabelecimento do cudzu-tropical e na fixação de nitrogênio, nos dois solos estudados. As subtrações de potássio, enxofre, dos micronutrientes boro, cobre, zinco e molibdênio não provocaram reduções significativas no crescimento e na fixação de nitrogênio no cudzu-tropical. A calagem não produziu aumentos significativos na produção do cudzu-tropical, nas condições do presente ensaio. A aplicação de cálcio e magnésio como nutrientes, na forma de cloreto, provocou redução na produção da leguminosa nos solos estudados.

Em ensaio agronômico realizado na Estação Experimental de Nova Odessa (SP), estudaram-se por três anos os efeitos da adubação fosfatada e nitrogenada e da introdução de leguminosas sobre a produção de um relvado de grama-batatais, Paspalum notatum Flügge. Os tratamentos foram: A) Adubação fosfatada e nitrogenada; B) Adubação fosfatada mais leguminosas; C) Adubação fosfatada e D) Testemunha. Foram dispostos em blocos ao acaso com cinco repetições em um relvado formado havia mais de seis anos. Os dados obtidos nos três anos mostraram que as produções de proteína e matéria seca da grama-batatais foram significativamente aumentadas com o tratamento. Verificou-se também que a introdução de leguminosas+adubação fosfatada teve efeito significativo sobre as produções de matéria seca e proteína da grama-batatais. Já a adubação fosfatada isolada não aumentou significativamente essas produções.

Em ensaio de parcelas, instalado na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP), em área onde o capim -colonião estava estabelecido, estudaram-se os efeitos de três níveis de calagem, aplicada em cobertura. O ensaio foi conduzido durante três anos em um solo podzólico vermelho-amarelo, variação laras, ácido e com teor médio de alumino trocável, empregando-se o delineamento estatístico de blocos ao acaso, com seis repetições. Os resultados mostraram que não houve efeito positivo da calagem na produção de matéria seca e de proteína e nos teores de proteína e de fósforo no capim-colonião. O efeito do calcário foi bem evidente, no aumento do teor de cálcio do capim no terceiro ano, não sendo estatisticamente significativos os aumentos verificados no primeiro e no segundo ano do ensaio. Dois anos após aplicação do calcário, verificou-se efeito da calagem, nas características químicas do solo, elevando o pH e os teores de cálcio e magnésio trocáveis, bem como diminuindo o alumínio trocável do solo.

Cinco leguminosas de clima tropical consociadas com capim-colonião foram estudadas em ensaio de parcelas num solo podzólico vermelho-amarelo €” var. laras, na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia. Nova Odessa (SP), com o objetivo de verificar quanto de nitrogênio incorporam ao sistema, As leguminosas estudadas foram: centrosema, soja-perene, siratro, galáxia e estilosantes, consociadas com capim-colonião. Os resultados obtidos, média de três anos, revelaram que as produções das consociações, viu termos de matéria seca, se situaram entre os níveis de adubação no capim-colonião de 40 a 93kg/ha de N. A galáxia, todavia, produziu em matéria seca o equivalente à produção do colonião adubado com 181kg/ha de N. Verificou-se também que houve uns acréscimo do teor de proteína do colonião consociado em relação ao adubado com nitrogênio mineral da ordem de 1 a 2%, e seus teores de fósforo e cálcio também apresentaram uma pequena elevação, relativamente ao adubado.

Num Solo Podzolizado de Lins e Manha variação Manha, proveniente de duas regiões do Estado de São Paulo (São José do Rio Preto e Andradina), desenvolveu-Se um ensaio de vasos na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP) com a finalidade de estudar os efeitos dos seguintes tratamentos de adubações na produção e fixação de nitrogênio pela Centrasema pubescens Benth.: 1.0 Testemunha; 2.0 P; 3.0PCa; 4.0 PCaS; 5.0 PCaSK; 6.0 PCaSKMg; 7,0 PCaSKMgFe; 8.0 PCaSKM9Mn; 9.0 PCaSKMgFeM nBCuZnMo. Os tratamentos mencionados foram dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo efetuados dois cortes: o primeiro, 47 dias após o plantio e. o segundo, 27 dias depois daquele. O primeiro cone, em ambos os locais, evidenciou a relevância do fósforo no estabelecimento da leguminosa, pois apenas o tratamento testemunha (1) foi significativamente inferior aos demais quanto à produção de matéria seca e de N total. O segundo corte mostrou respostas diversas por parte da centrosema, em função da região considerada. Assim, para o solo de Andradina, os tratamentos que envolviam macronutrientes (tratamentos 2, 3, 4, 5 e 6) não apresentaram variações sensíveis nos parâmetros estudados, ao passo que a aplicação conjunta dos micronutrientes, além dos macronutrientes (tratamento 9) possibilitou ligeiro acréscimo na eficiência de fixação de nitrogênio pelas bactérias dos nódulos. Para o solo de São José do Rio Preto, também não se constataram, no segundo corte, respostas satisfatórias aos macronutrientes aplicados (tratamentos 2, 3, 4, 5 e 6), porém, com relação aos micronutnientes, sua aplicação conjunta (tratamento 9) foi responsável por um efeito decisivo na fixação de N, evidenciado na porcentagem de nitrogênio e produção de nitrogênio total. O Fe (tratamento 7) infundiu efeito ligeiramente depressivo na produção, nodulação e fixação de nitrogênio pelas bactérias dos nódulos da centrosema, quando aplicado a esse solo.

Em casa de vegetação estudaram-se, no período de setembro de 1979 a janeiro de 1980. num ensaio fatorial 24, os efeitos da inoculação e da aplicação de molibdênio e hiperfosfato na peletização de semente: de Centrosema pubescens Benth. e o emprego de dois níveis de adubação fosfatada no solo. O solo utilizado é uma Areia Quartzosa (63% de areia grossa, 25% de areia fina e 12% de argila) coletada no município de Brotas (SP). A fonte de fósforo aplicada no solo foi o hiperfosfato simples nas dosagens de 20 e 100kg/ha de P2O5. No revestimento das sementes. utilizaram-se o molibdato de sódio, o hiperfosfato e a inoculação com a estirpe SMS 163, específica para a centrosema. Expressivos aumentos na produção de matéria seca, na nodulação, porcentagem de nitrogênio e no nitrogênio total da leguminosa foram obtidos quando as sementes foram inoculadas. A adição de molibdênio no pélete proporcionou aumentos significativos na nodulação, no teor de nitrogênio e na quantidade de nitrogênio total da centrosema, apresentando interação positiva e significativa com a inoculação para porcentagem de nitrogênio e nitrogênio total da planta. A aplicação da dose maior de superfosfato simples no solo resultou em aumentos significativos para nodulação, ao tempo do se indo corte, e para a porcentagem de nitrogênio e nitrogênio total da parte aérea da centrosema no primeiro corte. Observaram-se efeitos significativos da interação fósforo x inoculante para a produção de matéria seca, teor de nitrogênio, nitrogênio total e nodulação da centrosema, no primeiro corte. O desdobramento dessa interação revelou ser o eleito da inoculação muito mais acentuado na presença do nível maior de superfosfato simples aplicado no solo.

Em experimento de parcelas, em blocos ao acaso com quatro repetições, conduzido no Posto Experimental do Instituto de Zootecnia, em Brotas, SP, em solo de cerrado classificado como Areia Quartzosa, estudaram-se os efeitos de níveis de fósforo (30, 80 e 130 kg de P205/ha) combinados com calagem (0 e 1,2 t/ha) e molibdênio (125 e 250 g de Mo/ha) sobre o capina green-panic consorciado com galáxia. Foram avaliadas, por dois anos, as produções de matéria seca (capim, leguminosa e conjunto) e os teores de proteína, fósforo, cálcio, magnésio, potássio, zinco, cobre e manganês no capim e na leguminosa. O aumento do molibdênio não afetou significativamente essas variáveis. Os níveis de fósforo aumentaram significativamente (p < 0,01) e de forma linear a produção de matéria seca da leguminosa, no primeiro e na somatória do primeiro e segundo anos. Na ausência de calagem e os níveis de fósforo induziram variações quadráticas (p < 0,01) nos teores do elemento nos tecidos do capim, no primeiro e segundo anos e variações lineares (p < 0,01) na presença da calagem. Na leguminosa, os teares de fósforo variaram segundo uma equação de segundo grau (p < 0,01) no primeiro ano e uma linear (p < 0,01) no segundo ano, independentemente da calagem. A calagem proporcionou aumentos nas produções de matéria seca da leguminosa e do capim mais leguminosa no primeiro ano, na somatória do primeiro mais segundo anos e na leguminosa no segundo ano. Os níveis de fósforo e de calagem influenciaram, também, a maioria das outras variáveis estudadas.

Em um experimento de campo conduzido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, foram estudados os efeitos da aplicação de calcário e de micronutrientes em um solo Podzólico Vermelho-Amarelo variação Laras, para o cultivo de Centrosema pubescens Benth. Quatro níveis de calcário (0; 1,2; 2,4 e 3,6t/ha) foram combinados com a presença ou ausência de molibdênio e boro + cobre + zinco. Os níveis de corretivo formaram as parcelas enquanto os micronutrientes formaram as subparcelas do experimento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Quatorze cortes foram realizados nas plantas durante os cinco anos de experimentação. A produção de matéria seca e a quantidade total de proteína bruta variaram significativamente (P

O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, estudando-se as limitações nutricionais de um solo Podzólico Vermelho-Amarelo var. Laras para o cultivo dos capins braquiária, colonião e gordura. Os tratamentos foram: 1. Completo (N, P, K, S, calagem e os micronutrientes; B, Cu, Zn, e Mo); 2. Completo menos N; 3. Completo menos P; 4. Completo menos K; 5. Completo menos enxofre; 6. Completo menos calagem; 7. Completo menos micronutrientes; e 8. Testemunha. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo as análises estatísticas realizadas individualmente por gramínea. Verificou-se, de modo geral, que dentre os elementos estudados, as omissões de fósforo e de nitrogênio foram as que limitaram o perfilhamento e o desenvolvimento inicial das três gramíneas (1º. corte), enquanto no segundo corte o N tornou-se o elemento de maior destaque para o perfilhamento e a produção de matéria seca dos três capins. No segundo corte a adição de K, também teve efeito positivo na produção de matéria seca do gordura e da braquiária. Os teores de N, P, K, Ca e Mg se mostraram no geral, bem mais baixos nas plantas dos tratamentos onde os respectivos elementos foram omitidos, em relação ao tratamento completo.

O experimento foi conduzido em parcelas, objetivando estudar o efeito de níveis de P, K e Mo na consorciação do capim-colonião e siratro. O delineamento experimental foi de blocos completos ao acaso, com esquema fatorial incompleto, sendo os tratamentos arranjados segundo o método do ponto central modificado, com duas repetições. Na semeadura utilizou-se adubação diferenciada, aplicando-se 20 kg de P2O5/ha nas linhas de colonião e, nas linhas da leguminosa, adubação fosfatada, potássica e com molibdênio em diferentes níveis conforme o tratamento. Estudou-se também, o efeito de níveis de N na gramínea exclusiva, com vistas a determinar-se a equivalência da leguminosa com esse tipo de adubação. A gramínea, a leguminosa e a mistura, tiveram suas produções de matéria seca aumentadas com a aplicação de até cerca de 120 kg de P2O5/ha, e de 70 kg de K2O/ha, sendo a resposta ao Mo diferenciada e respectivamente até 196, 274 e 225 de molibdênio por hectare, O nível de K, adequado á produção eficaz do siratro, foi em torno de 60 ppm de K no solo e de 1,40% de K na matéria seca-a 65°C da planta, correspondendo a uma aplicação de cerca de 50 kg de K2O/ha/corte.Considerando-se a média de 4 anos, a produção de matéria seca da mistura correspondeu a uma adubação com cerca de 120 kg de N por hectare na gramínea exclusiva.

O experimento foi conduzido de fevereiro de 1981 a abril de 1986, em Itapetininga, SP, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras sob três condições de manejo (baixo, médio e alto). O sistema de pastejo utilizado foi o contínuo com lotação variável durante o ano e mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). A mistura padrão (green panic + soja-perene comum), setária kazungula + galáxia, guiné + desmódio silver leaf e rhodes + soja-perene tinaroo, apresentaram,em média, respectivamente 8,44%, 6,47%, 11,04% e 10,20% de proteína bruta, e 34,76%, 41,12%, 32,68% e 35,24% de fibra bruta, sendo mantidos, em média, respectivamente 760, 1.888, 564 e 851 kg/ha de matéria seca sob pastejo. Na comparação das misturas testadas com a mistura padrão, verificou-se que embora na mistura setária + galáxia a quantidade de matéria seca fosse maior (P < 0,01), ela apresentou os mais baixos valores em termos de proteína bruta, não ocorrendo diferenças para todos os parâmetros nas demais comparações entre as misturas.

O trabalho foi conduzido durante dois anos, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, SP, do Instituto de Zootecnia, em ensaios de parcelas num solo hidromórfico argilo-arenoso de várzea previamente drenada. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições No primeiro ano (1983) foram estudadas as seguintes forrageiras de inverno: aveia preta (Avena strigosa Schreb), aveia amarela (Avena byzantina Ckoch), centeios abruzzi, gayerovo e branco (Secale cereale L.) triticales PFT - 766 e TCEP - 77138, azevém (Lolium multiflorum (Lam.), sojas Santa Maria e IAC - 9 (Glycine max L.), ervilhaca (Vicia sativa L.) e o tremoço (Lupinus albus L.). No segundo ano (1984), estudaram-se: aveia preta, centeios gayerovo e branco, azevém, soja Santa Maria e tremoço. As avaliações foram feitas através de cortes com motocegadeira, medindo-se as produções de matéria seca, porcentagem de proteína bruta e produção de proteína bruta por área. No primeiro ano, o azevém e as aveias preta e amarela foram mais produtivas do que as demais gramíneas. No segundo ano, a aveia preta apresentou maior produção de matéria seca entre as gramíneas testadas. Entretanto, as avaliações do azevém e da aveia preta foram comprometidas, pois perdeu-se a rebrota por invasão acidental de animais na área. Nenhuma das leguminosas testadas teve destaque como planta forrageira, dado que produziram pouco no primeiro corte e não rebrotaram.

O experimento foi conduzido no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP, em vasos, nas condições de casa-de-vegetação, sendo estudado o efeito de doses de fósforo num Latossolo Vermelho-Escuro álico de Andradina, SP e num Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico de Nova Odessa, com o objetivo de se determinar o nível crítico desse elemento em capim-colonião (Panicum maximum Jacq. cv. IZ-1). Os níveis de fósforo estudados foram: 0; 25; 50; 75; 100; 200 e 400 kg de P2O5/ha, através da combinação de sais, utilizando-se o delineamento de blocos completos ao acaso, com 4 rapetições. Ocorreu efeito significativo dos níveis de fósforo aplicados, em ambos os cortes, sobre o perfílhamento, a produção de matéria seca e o teor de fósforo nas diferentes partes da planta: folhas velhas, folhas novas, colmos e brotos. Verificou-se que a parte da planta mais adequada a se amostrar são as folhas novas. A faixa crítica de fósforo nessa parte da planta foi de 0,22 a 0,27% de P no primeiro e 0,17 a 0.19% de P no segundo corte para o Latossolo e de 0,16 a 0,18% de P no primeiro e 0,16 a 0,19% de P no segundo corte para o solo Podzólico.

Em ensaio de vasos, realizado em casa de vegetação, no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP). testaram-se os efeitos da aplicação de gesso, calcário dolomítico, rnagnésio e enxofre. em dois solos ácidos: um Podzólico Vermelho-Amarelo — variação Lamas, e uni Latossolo Vermelhos Amarelo - fase terraço, cultivados com sola-perene variedade tinaroo. A calagem foi efetuada em três níveis (sem calagem: Al3+ X 1,5; Al3+ X 3,0) As quantidades em gesso foram baseadas no equivalente em cálcio fornecido pelo calcário dolomítico. Por ocasião do plantio, foi realizada uma adubação básica com P, K, B, Cu, Zn e Mo e os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com três repetições. O cultivo da leguminosa se deu de fevereiro a junho de 1980, sendo efetuados dois cortes. Ambos os solos, além de problemas de acidez, também mostraram deficiência de enxofre para o normal crescimento e fixação de nitrogênio pela soja-perene. O gesso, como fonte de enxofre, teve efeitos expressivos das variáveis estudadas na soja quando usado após correção da acidez do solo e da deficiência de magnésio através da calagem com calcário dolomítico. A aplicação isolaria de gesso reduziu a produção de matéria soca e quantidade de nitrogênio da leguminosa estudada no solo de Nova Odessa, Entretanto, no de Pindamonhangaba, produziu efeitos positivos, mas pouco expressivos. Também foi constatada, nesses solos, deficiência de magnésio para o crescimento normal da soja-perene. O gosto proporcionou redução nos teores de alumínio livre e no valor pH e aumentou o teor do cálcio nos dois solos estudados.

Em um experimento de vasos, em casa de vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa (SP), com um solo Podzólico Vermelho-Amarelo — variação Laras, foram cultivadas a centrosema (Centrosema pubescens Benth.) e a galáxia (Galactia striata (Jacq.) Urb.). Estudaram-se quatro níveis de calagem (0; 0,83; 1,66 e 2,49t/ha) e dentro de cada nível de calagem, testaram-se, num fatorial 22, os efeitos do molibdênio e do boro + cobre + zinco. Empregou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. A produção de matéria seca, a nodulação e o nitrogênio total na galáxia colhida no primeiro corte e na centrosema foram crescentes com as doses de calcário dolomítico, e os máximos valores para essas variáveis seriam obtidos com níveis superiores aos aplicados. No segundo corte da galáxia, essas três variáveis seguiram uma equação do terceiro grau, e o máximo valor para o nitrogênio total na galáxia ocorreria mediante a aplicação de 0,72t de calcário por hectare. Esse ponto de máximo ocorreu em pH = 5,05, Al3+ trocável 0,45 e.mg/l00ml, V = 23,2% e saturação em alumínio = 33,2%, por ocasião da semeadura da leguminosa. O molibdênio foi o micro- nutriente que proporcionou as respostas mais favoráveis nas duas leguminosas, enquanto a aplicação de boro + cobre + zinco resultou em elevação nos teores de boro na parte aérea das plantas. A calagem proporcionou significativas variações na composição mineral das leguminosas estudadas.

Em casa de vegetação do Instituto de Zootecnia em Nova Odessa (SP), cultivaram -se soja-perene tinaroo (Glycine wightii Verdc. cv. Tinaroo) e siratro (Macroptilium atropurpureum DC. cv. Siratro), num solo Podzólico VermeIho-Amarelo variação Laras. Foram estudados quatro níveis de calagem (0:083; 1,66 e 2,49t/ha) e dentro de cada nível, o efeito de molibdênio ou boro + cobre + zinco, segundo a técnica do fatorial. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso com três repetições. A produção de matéria seca, a nodulação e o nitrogênio total na soja-perene foram crescentes até a maior dose de calcário dolomitico. Os máximos valores para essas variáveis seriam obtidos com níveis de calagem superiores aos empregados. Em ausência de calagem, a soja-perene exibiu sintomas visuais de toxidez de manganês. Para o siratro, o máximo valor da quantidade total de nitrogênio seria obtido com o emprego de uma tonelada de calcário por hectare, que correspondeu a pH 5,18; Al3+ trocável = 0,35 e.mg/l00ml; V = 27,2% e saturação em alumínio 24,8%, por ocasião do plantio da leguminosa. Entre os micronutrientes, o molibdênio foi o que proporcionou as respostas mais favoráveis às duas leguminosas, enquanto o emprego de boro, cobre e zinco em conjunto resultou em efeitos positivos ao siratro, quando em presença da maior dose de calcário. A calagem resultou em significativas variações na composição mineral das leguminosas e a aplicação de boro + cobre + zinco juntos proporcionou elevação do teor de boro nas duas espécies estudadas.

O experimento foi conduzido de dezembro de 1980 a outubro de 1985, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de comparar o comportamento regional de quatro misturas forrageiras sob três condições de manejo (baixo, médio e alto). O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável durante o ano e cada mistura era representada por três pastos de diferentes tamanhos (0,63, 0,83 e 1,25 ha), os quais eram mantidos numa mesma época com igual número de animais. Os dados foram analisados por covariância, através da comparação de linhas de regressão, utilizando-se uma só repetição (um só evento). As misturas padrão (green panic + calopogônio), setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estiosantes propiciaram, em média, respectivamente, 10,55%, 6,08%, 7,39% e 6,62% de proteína bruta; 39,81%, 44,29%, 44,33% e 43,22% de fibra bruta; e 42,26%, 38,47%, 36,22% e 41,63% de digestibilidade in vitro, sendo mantidos, em média, respectivamente 1.623, 1.930, 1.619 e 1.400 kg/ha de matéria seca sob pastejo. Na comparação das misturas testadas com a padrão verificou-se que as associações de setária kazungula + galáxia, riversdale + siratro e makueni + estilosantes, apresentaram menores teores médios de proteína (P < 0,05), embora fossem semelhantes à padrão em termos de quantidade de matéria seca, teor de fibra bruta e digestibilidade in vitro.

O experimento foi conduzido em parcelas, objetivando estudar o efeito de níveis de P, K e Mo na consorciação do capim-colonião e siratro. O delineamento experimental foi de blocos completos ao acaso, com esquema fatorial incompleto, sendo os tratamentos arranjados segundo o método do ponto central modificado, com duas repetições. Na semeadura utilizou-se adubação diferenciada, aplicando-se 20 kg de P2O5/ha nas linhas de colonião e, nas linhas da leguminosa, adubação fosfatada, potássica e com molibdênio em diferentes níveis conforme o tratamento. Estudou-se também, o efeito de níveis de N na gramínea exclusiva, com vistas a determinar-se a equivalência da leguminosa com esse tipo de adubação. A gramínea, a leguminosa e a mistura, tiveram suas produções de matéria seca aumentadas com a aplicação de até cerca de 120 kg de P2O5/ha, e de 70 kg de K2O/ha, sendo a resposta ao Mo diferenciada e respectivamente até 196, 274 e 225 de molibdênio por hectare, O nível de K, adequado á produção eficaz do siratro, foi em torno de 60 ppm de K no solo e de 1,40% de K na matéria seca-a 65°C da planta, correspondendo a uma aplicação de cerca de 50 kg de K2O/ha/corte.Considerando-se a média de 4 anos, a produção de matéria seca da mistura correspondeu a uma adubação com cerca de 120 kg de N por hectare na gramínea exclusiva.

O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, estudando-se as limitações nutricionais de um solo Podzólico Vermelho-Amarelo var. Laras para o cultivo dos capins braquiária, colonião e gordura. Os tratamentos foram: 1. Completo (N, P, K, S, calagem e os micronutrientes; B, Cu, Zn, e Mo); 2. Completo menos N; 3. Completo menos P; 4. Completo menos K; 5. Completo menos enxofre; 6. Completo menos calagem; 7. Completo menos micronutrientes; e 8. Testemunha. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo as análises estatísticas realizadas individualmente por gramínea. Verificou-se, de modo geral, que dentre os elementos estudados, as omissões de fósforo e de nitrogênio foram as que limitaram o perfilhamento e o desenvolvimento inicial das três gramíneas (1º. corte), enquanto no segundo corte o N tornou-se o elemento de maior destaque para o perfilhamento e a produção de matéria seca dos três capins. No segundo corte a adição de K, também teve efeito positivo na produção de matéria seca do gordura e da braquiária. Os teores de N, P, K, Ca e Mg se mostraram no geral, bem mais baixos nas plantas dos tratamentos onde os respectivos elementos foram omitidos, em relação ao tratamento completo.

O trabalho foi conduzido durante dois anos, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, SP, do Instituto de Zootecnia, em ensaios de parcelas num solo hidromórfico argilo-arenoso de várzea previamente drenada. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições No primeiro ano (1983) foram estudadas as seguintes forrageiras de inverno: aveia preta (Avena strigosa Schreb), aveia amarela (Avena byzantina Ckoch), centeios abruzzi, gayerovo e branco (Secale cereale L.) triticales PFT - 766 e TCEP - 77138, azevém (Lolium multiflorum (Lam.), sojas Santa Maria e IAC - 9 (Glycine max L.), ervilhaca (Vicia sativa L.) e o tremoço (Lupinus albus L.). No segundo ano (1984), estudaram-se: aveia preta, centeios gayerovo e branco, azevém, soja Santa Maria e tremoço. As avaliações foram feitas através de cortes com motocegadeira, medindo-se as produções de matéria seca, porcentagem de proteína bruta e produção de proteína bruta por área. No primeiro ano, o azevém e as aveias preta e amarela foram mais produtivas do que as demais gramíneas. No segundo ano, a aveia preta apresentou maior produção de matéria seca entre as gramíneas testadas. Entretanto, as avaliações do azevém e da aveia preta foram comprometidas, pois perdeu-se a rebrota por invasão acidental de animais na área. Nenhuma das leguminosas testadas teve destaque como planta forrageira, dado que produziram pouco no primeiro corte e não rebrotaram.

O trabalho foi realizado no NPZ-Sudoeste, em Itapetininga, SP, para verificar o efeito de quatro alturas remanescentes: T1 = 5,5 (4-7) cm, T2 = 11,5 (10-13) cm, T3 = 17,5 (16-19) cm e T4 = 23,5 (22-25) cm na quantidade e qualidade do pasto de coast cross e seus efeitos no desempenho de cordeiros mestiços, apresentando inicialmente peso médio de 18,7 kg e idade média de quatro meses. O experimento durou 105 dias (07/12/96-22/03/97), em três períodos parciais de 35 dias (pastejo rotativo em faixas com sete dias de uso e 28 dias de descanso), e foi realizado em blocos ao acaso com quatro repetições. Na forragem disponível, à entrada dos animais, houve diferença entre as alturas 23,5 cm e 5,5 cm (P0,05) para as alturas 5,5; 11,5; 17,5 e 23,5 cm, respectivamente. Concluiu-se que coast cross deve ser manejado na faixa de 11,5 cm de altura.

Foram avaliados 96 acessos referentes aos gêneros Calopogonium, Centrosema, Desmodium, Galactia, Macrotyloma, Macroptilium, Neonotonia e Stylosanthes, através de caracteres morfológicos, fenológicos e agronômicos, com o objetivo de selecionar acessos que apresentem alta produção de sementes, além de bom desenvolvimento vegetativo, e tolerância a pragas e doenças. O experimento foi conduzido no Centro de Forragicultura e Pastagens em Nova Odessa, SP. Cada acesso foi representado por uma única parcela, sem repetição. Foram realizadas análises de componentes principais e agrupamento para todos os acessos e para grupos de acessos representando um ou mais gêneros. Através do descarte de caracteres, foram selecionados os caracteres comprimento da inflorescência, largura da vagem, tolerância a pragas e doenças, produção de sementes e início de florescimento, como de maior poder discriminatório. Para cada análise de agrupamento realizada, foram selecionados os grupos contendo acessos mais produtivos, de acordo com a produção de sementes, desenvolvimento vegetativo e tolerância a pragas e doenças. Foram indicados, portanto, quatro acessos de C. mucunoides (NO 1194, 1257, 1715, 1824), dois de M. axillare (NO 279, 280), cinco de G. striata (NO 1258, 1626, 1701, 1848, 1871), oito de N. wightii (NO 253, 256, 258, 344, 2282, 2330, 2348, 2349), três de S. capitata (NO 825, 1327, 2366), dois de S. macrocephala (NO 2309, 2575), e um de S. guianensis (NO 2313), num total de 25 acessos, para futuras avaliações.

Foi conduzido no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP, de outubro a dezembro de 1996, um experimento em casa-de-vegetacão em blocos completos casualizados com oito repetições, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de nitrogênio na produção da parte aérea, de raiz, no número de perfilhos, na concentração de nitrogênio total, nítrico e de clorofila de Panicum maximum Jacq. cv. Aruana. O capim foi cultivado em amostra de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico ao qual aplicaram-se 0; 15; 30; 60; 120; 200 e 300 mg N kg-1 de solo por ocasião do plantio e 0; 30; 60; 120; 210; 330 e 450 mg N kg-1 de solo após o primeiro corte. Realizaram-se dois cortes e, em cada um deles o capim foi colhido com 34 dias de crescimento. A parte aérea das plantas foi separada em: a) folhas não expandidas - sem lígula visível; b) lâminas de folhas novas, contendo as lâminas das duas folhas superiores com lígula visível; c) lâminas de folhas velhas, contendo as lâminas das demais folhas com lígula visível; d) colmos+bainhas. Foram determinadas as concentrações de N-total, N-nitrato nas diversas partes da planta, assim como a concentração de clorofila, em valores SPAD, por meio de um clorofilômetro. A aplicação de nitrogênio aumentou significativamente o número de perfilhos, a produção de matéria seca das raízes, da parte aérea e de cada componente da planta, as concentrações de nitrogênio total e nítrico e os teores de clorofila em valores SPAD nas partes amostradas da planta. As concentrações de N-nitrato foram mais elevadas nos colmos+bainhas do que nas demais partes da planta, em ambos os cortes.

O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental de Brotas, SP, em solo classificado como Areia Quartzosa, com o objetivo de avaliar doses de nitrogênio aplicadas em março, na produção de matéria seca, na distribuição estacional da forragem produzida no ano, na concentração de proteína e na extração de nitrogênio pelo capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Guaçu, no período de 7 de março de 1997 a 7 de março de 1998. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro doses de nitrogênio (60, 120, 180 e 240 kg ha-1), e doze repetições, perfazendo um total de 48 parcelas, com área útil de 9,6 m2 cada. Os cortes foram efetuados em: 16/05/97, 18/09/97, 20/11/97, 22/01/98 e 07/03/98. Os resultados indicaram que a aplicação do nitrogênio no final do período das águas, além de aumentar a produção de matéria seca nos três primeiros cortes e no total anual, aumentou de 27 para 34% a proporção de forragem produzida no período das secas, quando se elevou a adubação nitrogenada de 60 para 240 kg ha-1, respectivamente. A concentração de proteína bruta e a extração de nitrogênio pelo Guaçu foram influenciadas pelas doses de nitrogênio aplicadas em março, nos três primeiros cortes, não sendo afetadas pelas mesmas nos dois últimos cortes.

O experimento foi conduzido na área da Estação Experimental de Brotas, SP, em solo classificado como Areia Quartzosa, com o objetivo de avaliar doses de nitrogênio aplicadas em março, na produção de matéria seca, na distribuição estacional da forragem produzida no ano, na concentração de proteína e na extração de nitrogênio pelo capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Guaçu, no período de 7 de março de 1997 a 7 de março de 1998. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro doses de nitrogênio (60, 120, 180 e 240 kg ha-1), e doze repetições, perfazendo um total de 48 parcelas, com área útil de 9,6 m2 cada. Os cortes foram efetuados em: 16/05/97, 18/09/97, 20/11/97, 22/01/98 e 07/03/98. Os resultados indicaram que a aplicação do nitrogênio no final do período das águas, além de aumentar a produção de matéria seca nos três primeiros cortes e no total anual, aumentou de 27 para 34% a proporção de forragem produzida no período das secas, quando se elevou a adubação nitrogenada de 60 para 240 kg ha-1, respectivamente. A concentração de proteína bruta e a extração de nitrogênio pelo Guaçu foram influenciadas pelas doses de nitrogênio aplicadas em março, nos três primeiros cortes, não sendo afetadas pelas mesmas nos dois últimos cortes.

No Instituto de Zootecnia, Nova Odessa/SP realizou-se um experimento em blocos ao acaso, com 12 repetições, para avaliar os capins marandu (Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu), setária (Setaria sphacelata (Schum.) Moss var. sericea (Stapf.) cv. Kazungula) e tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) quanto ao número de plantas/m linear aos 7, 14 e 21 dias e número de perfilhos/m linear aos 21, 28 e 35 dias após a semeadura, e a produção de matéria seca, altura do relvado e % de lâminas foliares. Também foram estimados os teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e digestibilidade €œin vitro€ da matéria seca, no corte de estabelecimento (145 dias após a semeadura). Setária e tanzânia apresentaram os maiores número de plantas/m linear até 14 dias, enquanto o tanzânia, o maior número de perfilhos/m linear a partir dos 21 dias do plantio. Os capins marandu e tanzânia apresentaram produções, teores de matéria seca e porcentagens de lâminas foliares significativamente maiores do que os da setária. Esta, porém, apresentou os mais altos teores de proteína. Os valores de FDN foram maiores no tanzânia, com DIVMS semelhante à da setária e menor que a do marandu.

O experimento foi conduzido em área da Estação Experimental de Brotas, SP em solo classificado como Neossolo Quartzarênico, com o objetivo de avaliar doses de nitrogênio aplicadas em março, na produção de massa seca, na distribuição estacional da forragem produzida ao longo do ano, na concentração de nitrogênio e na extração de nitrogênio pelo capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) cv. Guaçu, no período de 7 de março de 1998 a 7 de março de 2000. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro doses de nitrogênio (60, 120, 180 e 240 kg ha-1), e doze repetições. Cortes manuais no capim-Guaçu foram efetuados em maio, setembro, novembro, janeiro e março de cada ano experimental. As aplicações das doses de nitrog ênio em março, além de aumentarem as produções de forragem no período crítico e no total anual, melhoraram a distribuição de forragem ao longo do ano. Como média das doses de nitrog ênio, 49% e 37% da forragem foi produzida no período considerado das secas e 67% e 47% no período das secas mais o do início da primavera, respectivamente para o primeiro e segundo ano experimental. A extração de nitrogênio pelo capim-Guaçu aumentou em proporções decrescentes com o incremento das doses de nitrogênio. As concentrações de N na forragem aumentaram linearmente nos dois primeiros cortes dos dois anos e no terceiro corte do segundo ano, com as doses de nitrogênio.

No Instituto de Zootecnia, Nova Odessa/SP realizou-se um experimento em blocos ao acaso, com 12 repetições, para avaliar os capins marandu (Brachiaria brizantha Stapf. cv. Marandu), setária (Setaria sphacelata (Schum.) Moss var. sericea (Stapf.) cv. Kazungula) e tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) quanto ao número de plantas/m linear aos 7, 14 e 21 dias e número de perfilhos/m linear aos 21, 28 e 35 dias após a semeadura, e a produção de matéria seca, altura do relvado e % de lâminas foliares. Também foram estimados os teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e digestibilidade “in vitro†da matéria seca, no corte de estabelecimento (145 dias após a semeadura). Setária e tanzânia apresentaram os maiores número de plantas/m linear até 14 dias, enquanto o tanzânia, o maior número de perfilhos/m linear a partir dos 21 dias do plantio. Os capins marandu e tanzânia apresentaram produções, teores de matéria seca e porcentagens de lâminas foliares significativamente maiores do que os da setária. Esta, porém, apresentou os mais altos teores de proteína. Os valores de FDN foram maiores no tanzânia, com DIVMS semelhante à da setária e menor que a do marandu.

O presente estudo foi conduzido no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa - SP. Teve por objetivos avaliar: massa de forragem e seus componentes, acúmulo de forragem, taxa diária de acúmulo de forragem e altura do dossel de duas cultivares de Panicum maximum (Aruana e Tanzânia) submetidas a doses de nitrogênio (150 e 300kg ha-1 de N) e pastejadas por ovinos em sistema de lotação rotacionada, com três a sete dias de pastejo e período de descanso variável. As variáveis foram avaliadas em seis, sete e oito ciclos de pastejo no primeiro, segundo e terceiro anos experimentais, respectivamente. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados (quatro), com duas repetições dentro do bloco, em esquema de parcelas subdivididas, sendo o fator cultivar as parcelas e doses de N as subparcelas, com medidas repetidas no tempo. O Tanzânia apresentou maior acúmulo de forragem em relação ao Aruana somente no terceiro ano e maior taxa diária de acúmulo de forragem no segundo e terceiro ano. Apresentou maiores altura e massa de forragem pós-pastejo que o Aruana, por apresentar colmos mais grossos e rijos que dificultaram o rebaixamento do relvado pelos animais. A dose de 300kg de N/ha/ ano proporcionou maior acúmulo e taxa diária de acúmulo de forragem que a dose de 150kg de N/ha/ano. Entretanto, a eficiência de utilização do N foi maior na menor dose.