Efeitos da aplicação de micronutrientes e de níveis de calagem em leguminosas forrageiras. II. Centrosema e galáxia cultivadas em vasos

Em um experimento de vasos, em casa de vegetação no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa (SP), com um solo Podzólico Vermelho-Amarelo — variação Laras, foram cultivadas a centrosema (Centrosema pubescens Benth.) e a galáxia (Galactia striata (Jacq.) Urb.). Estudaram-se quatro níveis de calagem (0; 0,83; 1,66 e 2,49t/ha) e dentro de cada nível de calagem, testaram-se, num fatorial 22, os efeitos do molibdênio e do boro + cobre + zinco. Empregou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. A produção de matéria seca, a nodulação e o nitrogênio total na galáxia colhida no primeiro corte e na centrosema foram crescentes com as doses de calcário dolomítico, e os máximos valores para essas variáveis seriam obtidos com níveis superiores aos aplicados. No segundo corte da galáxia, essas três variáveis seguiram uma equação do terceiro grau, e o máximo valor para o nitrogênio total na galáxia ocorreria mediante a aplicação de 0,72t de calcário por hectare. Esse ponto de máximo ocorreu em pH = 5,05, Al3+ trocável 0,45 e.mg/l00ml, V = 23,2% e saturação em alumínio = 33,2%, por ocasião da semeadura da leguminosa. O molibdênio foi o micro- nutriente que proporcionou as respostas mais favoráveis nas duas leguminosas, enquanto a aplicação de boro + cobre + zinco resultou em elevação nos teores de boro na parte aérea das plantas. A calagem proporcionou significativas variações na composição mineral das leguminosas estudadas.