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RESUMO Introdução: Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Resultados: Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Conclusão: Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências.

Objective To describe management strategies used in public emergency departments in a middle-income country for patients with acute non-specific low back pain.Design A descriptive, cross-sectional analysis of baseline data from a prospective cohort study.Setting and participants A study with 600 patients with low back pain presenting in four public emergency departments from São Paulo, Brazil was conducted.Outcome measures Diagnostic tests, pharmacological interventions, and/or referral to other healthcare professionals were collected. Descriptive analyses were used to report all outcomes.Results Of all patients, 12.5% (n=75) underwent some diagnostic imaging tests. Medication was administered to 94.7% (n=568) of patients. The most common medications were non-steroidal anti-inflammatory drugs (71.3%; n=428), opioids (29%; n=174) and corticosteroids (22.5%; n=135). Only 7.5% (n=45) of patients were referred to another type of care.Conclusion There is a need for research data on low back pain from middle-income countries. There was an acceptable rate of prescription for diagnostic imaging tests. However, there were high medication prescriptions and small rates of referrals to other healthcare services. Our findings indicate that there is still a need to implement best practices in the management of acute low back pain at public emergency departments in Brazil.

RESUMO Mensurou-se a satisfação dos pacientes que recebem cuidados fisioterapêuticos para condições musculoesqueléticas na região Sudeste do Brasil. O instrumento MedRisk Instrument for Measuring Patient Satisfaction (MRPS) foi utilizado para mensurar a satisfação de 403 pacientes de oito clínicas de fisioterapia dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, foram coletadas as características demográficas e clínicas dos participantes e a Escala de Percepção do Efeito Global (GPE). O MRPS foi descrito por meio de média e desvio-padrão. Coeficientes de correlação de Pearson foram calculados para investigar a associação entre a GPE e o escore total do MRPS. Modelos de regressão linear foram utilizados para analisar as características dos pacientes que poderiam predizer a satisfação total. Foi observada alta satisfação com os cuidados fisioterapêuticos, sendo a média do escore total 4,5 pontos (DP=0,4). Foi observada moderada correlação entre a satisfação total e a GPE (coeficiente de Pearson -0,31, p