Objetivo: analisar as adaptações pós-operatórias de pessoas com estomias intestinais de eliminação com e sem complicação a partir da Escala de Adaptação a Ostomia de Eliminação. Método: estudo de abordagem quantitativa, prospectiva, com 56 pessoas com estomia em pós-operatório tardio. Utilizou-se questionário semiestruturado. Os dados foram analisados a partir de testes estatísticos não-paramétricos. Resultados: a maioria dos participantes possuía entre 54 e 69 anos (58,9%), ensino fundamental completo (41%), casados (53,6%), aposentados (66%) e colostomizados (71,4%). Do total, 48,2% apresentaram complicações relacionadas a estomia, como dermatites (19,6%). Na escala de adaptação, a média geral foi 144,7. As dimensões que apresentaram maior pontuação foram autocuidado (18,8) e autoconceito (42,5); e menor pontuação, interação sexual (15,1). O domínio suporte social/religioso mostrou-se significativamente diferente entre os grupos (p=0,031). Conclusão: Um quantitativo relevante da população possuía complicações e mostrou-se menos adaptado a estomia. Avaliação precoce pode ser uma estratégia para prevenção de complicações. ABSTRACT Objective: to analyze postoperative adaptations by people with intestinal elimination ostomies, with and without complications, using the Elimination Ostomy Adaptation Scale. Method: this quantitative, prospective study investigate 56 people with ostomy at the late postoperative stage using a semi-structured questionnaire. The data were analyzed using non-parametric statistical tests. Results: 58.9% of participants were 54 to 69 years old, 41% had completed elementary school, 53.6% were married, 66% retired and 71.4% colostomized. The complications affecting 48.2% included dermatitis in 19.6%. On the adaptation scale, the overall average was 144.7. The highest scoring dimensions were self-care (18.8) and self-concept (42.5); and lowest, sexual interaction (15.1). The social/religious support domain was found to differ significantly between groups (p = 0.031). Conclusion: a significant part of the study population had complications and was less adapted to the ostomy. Early assessment can be a strategy for preventing complications. RESUMEN Objetivo: analizar las adaptaciones postoperatorias de personas con ostomías de eliminación con y sin complicaciones, utilizando la Escala de adaptación a la Ostomía de Eliminación. Método: estudio de enfoque cuantitativo, prospectivo junto a 56 personas con ostomía en postoperatorio tardío. Se utilizó un cuestionario semiestructurado Los datos se analizaron mediante pruebas estadísticas no paramétricas. Resultados: La mayoría de los participantes tenía entre 54 y 69 años (58,9%), terminó la escuela primaria (41%), casados (53,6%), jubilados (66%), tenía colostomía (71,4%). Del total, el 48,2% presentó complicaciones relacionadas con la ostomía, como dermatitis (19,6%). En la escala de adaptación, el promedio general fue de 144,7. Las dimensiones que obtuvieron mayor puntuación fueron el autocuidado (18,8) y el autoconcepto (42,5); y menor puntuación, interacción sexual (15,1). Se demostró que el apoyo social / religioso era significativamente diferente entre los grupos (p = 0,031). Conclusión: una porción significativa de la población presentó complicaciones y estaba menos adaptada a la ostomía. La evaluación temprana puede ser una estrategia para prevenir complicaciones.