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O projeto intitulado Investigação sobre a demanda para a implantação de uma creche noturna no IF Goiano - Campus Ceres teve como objetivo realizar um levantamento da relevância da implantação de uma creche noturna no Instituto Federal Goiano Campus Ceres, para estudantes e servidoras mães. Nesse sentido, foi desenvolvida e realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa sobre o objeto de pesquisa. A abordagem qualitativa se desenvolveu por meio de uma revisão de literatura sobre a temática, enquanto a quantitativa ocorreu por meio de pesquisa descritiva, na qual dados foram levantados e analisados, para compor o estudo em questão. Como resultado da pesquisa, foi observado que a demanda pelo índice de servidoras e estudantes-mães do período noturno é baixa, no entanto há uma necessidade devido a situação das estudantes-mães. Além disso, espera-se que esta pesquisa possa contribuir para permanência e êxito das estudantes-mães, bem como para a formação de um espaço fecundo para práticas pedagógicas inovadoras relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.

A predominância de mulheres como docentes em creches, muito provavelmente por ocasião da relação que se instituiu entre cuidar e educar como qualidades privativas desse gênero, tem permitido o estabelecimento de múltiplas interrogações acerca da reiterada ausência do masculino nesses espaços. Em razão desse cenário, objetiva-se, no presente artigo, dar uma explicação ao processo de contenção que se emprega ao masculino quanto a sua atuação na educação infantil, mais especificamente no trabalho com bebês em creches. A partir da análise do relato de um dos autores sobre sua experiência na creche, aciona-se as noções de interdição implícita e interdição explícita para compreender o fenômeno de distanciamento do masculino dos berçários. Conclui-se que, embora seja preciso compromisso e seriedade com os sentimentos, expressões a aprendizados dos bebês, a fim de exercer um bom trabalho em turmas de berçário, o masculino é reiteradamente interditado a desempenhá-lo, pois regularmente são evocadas qualidades supostamente do feminino como ingredientes para atuar em creches, como sensibilidade, cuidado e atenção.

Este artigo tem o objetivo de apresentar as concepções gerais do documento “Linhas pedagógicas para o sistema integrado zero a seis”, que está delimitando um novo cenário no contexto educacional da Itália. As Linhas Pedagógicas surgiram em decorrência da aprovação pelo Decreto 65/2017 do Sistema Integrado de zero a seis anos que incluiu a faixa de 0 a 3 anos no sistema de educação, além de integrá-la à etapa de 3 a 6 anos. O trabalho tem como base a abordagem qualitativa, e se utiliza da análise documental e bibliográfica sobre o tema. São apresentados aspectos das pedagogias das infâncias italianas e as premissas do documento com os seis eixos sobre os quais está estruturado: direitos da infância, ecossistema formativo, centralidade das crianças, currículo e planejamento, profissionalidade e garantias de governança. Conclui-se que o documento procura dar uma referência nacional para a educação infantil na Itália e pode se tornar uma interessante experiência não fragmentada de educação infantil.

Este trabalho visa i) identificar ações das crianças/ideias matemáticas no brincar heurístico de 10 crianças com idades compreendidas entre os 13 e os 24 meses em contexto de creche e ii) refletir sobre o papel do adulto-educador e do brincar heurístico na emergência de ideias matemáticas nos primeiros anos. Adotando uma abordagem qualitativa, de natureza interpretativa e de índole exploratória, este estudo sustentou-se na observação através do registo videográfico. Os resultados identificaram ações das crianças (fazer) que revelaram ideias matemáticas (saber) ao nível das formas, posições, direção e distância. Neste processo de aprendizagem que é o brincar heurístico, o adulto-educador observou e escutou as crianças, modelou comportamentos e deu informação sobre a localização dos objetos, acompanhando-as nas suas brincadeiras livres. Estas evidências levam-nos a inferir o brincar heurístico como uma proposta de exploração potenciadora da emergência de ideias matemáticas e a refletir sobre a importância do adulto-educador na educação matemática nos primeiros anos.

In the area of Early Childhood Education and Care (ECEC), intersubjectivity between the child and the nursery teacher is seen as a core element of professional work. The notion of affect attunement, proposed by Daniel Stern, is central in this regard. Based on ethnographic fieldwork, I explore the relationship between the toddler and the nursery teacher within this frame. However, engaging with perspectives from Actor-Network-Theory, I argue that the interplay is more than mere reciprocal attunement between humans. Through empirical examples, I show how elements such as bibs, sandboxes, wardrobes, rules and routines, all part of the institutional arrangement, are vibrantly at play in the attunement. Thus, I propose the blurry concept of multi-sensitive attunement to point to the heterogeneous connections that make up the relationship. My ambition in exploring and proposing such a blurry concept is to expand our understanding of what goes on in ECEC and what professional work is. It is an ambition to theoretically move the relationship between the toddler and the professional out of an implicit mother-child ideal and into the formalised setting in which it takes place. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article presents the findings of a master's research aimed at comprehending the cultural expressions of children aged 3 to 4 within playful contexts during their return to a daycare center within the Municipal Education Network of Santo André (São Paulo). An ethnographic approach is used, drawing from Sociology of Childhood and Pedagogy of Childhood. Data collection employed participant observation, field diary entries, filming, photography, and interviews with class educators as data generation tools. For data analysis, the content method was employed, utilizing Laurence Bardin's categorical analysis technique. The outcomes underscore the potency of children as culture creators, achieved through collective reelaboration alongside their peers. Additionally, the study highlights that while the theme of Covid-19 minimally appears in the children's games, family dynamics and media/literature references surfaced more frequently. However, these results do not imply that the children remained unaffected by events or that these events did not influence their lives. As per the educators interviewed, the return to face-to-face interactions in 2021 necessitated the relearning of communal living and play. In conclusion, this research underscores the pivotal role of daycare centers as educational spaces that promote interaction and play, provided educators attentively heed children's expressions and critically reflect on their practices. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Day care centers are important places for observing children in open environment. However, there are many economic realities, with different possibilities for the educational process and the stimulation of development. The aim of this study was to evaluate the development of children without a previous diagnosis of deviations, in public and private day care centers. 65 children from two public and one private daycare centers were evaluated using the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and the Denver II Test (TDII) in three moments. Children were classified as at risk when they presented at least two altered assessments, in at least one of the scales. The Kappa test (agreement between AIMS and TDII), Fisher (differences between the results of the instruments) and Student's ttest or Mann WhitneyTest (differences between the variables of the children's profile) were performed, considering p<0.05 as a significant value. 32% of the total sample presented risk development (n=21). 24 (62%) children from the private day care center and 20 (77%) from the public day care center were classified as normal. There was no difference between the day care centers in any of the tests and the agreement between the instruments was weak. Thus, there was no difference in the public and private realities, but the number of children with alterations was important. It is suggested that, regardless of the type of day care center, there is careful monitoring of development. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Based on the theoretical approach of Subjectivity from a Historical-Cultural perspective, this study is part of a master's research in which the objective is to relate baby's play with the emergence of his/her first subjective manifestations. We seek to understand how the baby produces subjective senses in the characteristic pedagogical work with children from 0 to 3 years old. In these moments, the mediating communication expressed in the adult-baby interrelation is significant and full of possibilities to mobilize the baby's condition as a subject, which favors his/her subjective development. We This understanding allows us to overcome the dichotomy between caring and educating, so characteristic of the fragmentation of work with this population, since it is considered that, from our conception, this binomial can be exercised as a unit in the different activities and pedagogical strategies of how to play. The text presents concepts of the Theory of Subjectivity. It considers the relationship between the baby within the attentive and open dialogue in its multiple expressions in educational practice, where subjective development becomes central. Based on Qualitative Epistemology, from which the Constructive-Interpretative Methodology is derived, we highlight reflections on the unique ways babies play with music. In this research, the play simultaneously constituted a pedagogical activity and a research instrument and was strongly marked by the music produced by the researcher with her guitar. The study indicates how play can promote changes and/or developments in children's first subjective productions. Finally, we propose principles that articulate these interpretive constructions with possibilities for pedagogical work in the collective environments of daycare centers. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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O artigo compartilha os resultados de uma pesquisa de mestrado que teve por objetivo compreender como a temática das relações étnico-raciais é trabalhada no cotidiano da creche no município de Santo André/SP. Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, cujos procedimentos metodológicos foram: a investigação documental e a realização de grupos focais. A análise dos dados pautou-se no método de análise de conteúdo. O referencial teórico dialogou com os estudos sociais da infância e das relações étnico-raciais. Os resultados revelaram que as creches desse município desenvolvem ações pontuais em relação à temática das relações étnico-raciais, seja na oferta de formações em serviço, seja no planejamento realizado pelos(as) docentes, de modo a não envolver todas e todos na construção de uma educação antirracista, o que tem por consequência a manutenção do preconceito racial e da discriminação. Ademais, observam-se relatos de uma prática pedagógica marcada por dúvidas acerca de como incluir a temática das relações étnico-raciais no cotidiano da creche e, por conseguinte, de como atender às crianças negras, assegurando-lhes a construção de uma identidade positiva. As assistentes pedagógicas e as docentes evidenciam a carência de formações acerca das relações étnico-raciais que partam da Secretária de Educação do Município, bem como a falta de materiais que auxiliem neste processo. Conclui-se pela urgência de investimentos em ações formativas mais sistemáticas que tenham como princípio orientador o diálogo intercultural.

Referenciadas às Ciências da Educação e às Sociologias da Infância, da Família e da Educação, perspetivamos o recente interesse político sobre a creche no âmbito das relações entre pequena infância, família e Estado, para interrogarmos o lugar da Creche no contexto da educação para a infância que antecede a escolaridade obrigatória. A institucionalização educativa da infância dos 0 aos 6 anos apenas ganha relevância social no Portugal da democracia. Desde então, assiste-se à configuração de um sistema e de uma governação separada do acolhimento e da educação da infância, sob a forma da Creche para as idades do 0-3 anos e do Jardim de Infância para as idades dos 3-6 anos. O levantamento e análise da produção legislativa relativa ao cuidado e educação da pequena infância, publicada em Portugal entre 1974-2023, permitiram constatar que a Creche constitui uma resposta socioeducativa sob tutela do Ministério da Segurança Social, assumindo funções de guarda e cuidado e orientada para a conciliação do trabalho e da família e que, sob tutela pedagógica do Ministério da Educação, ao Jardim de Infância se atribui uma função educativa ao integrar o sistema educativo no âmbito da rede nacional da educação pré-escolar. Este sistema bipartido obriga a questionar a diferenciação entre cuidar/educar e o seu impacto no direito das crianças pequenas à educação.

Este artigo tem como objetivo analisar a evolução do acesso à creche nos municípios brasileiros no primeiro quinquênio do Plano Nacional de Educação (PNE) em vigor. Para tanto, foram calculados indicadores de atendimento educacional de 5.565 municípios brasileiros, sendo aferidos para 2014, que representa o início do PNE, e para 2019, seu quinto ano de vigência. Para esse cálculo, foram utilizados dados de matrículas de crianças com até três anos e populacionais de mesma faixa etária. Os resultados apontaram um país com baixo acesso à creche, com municípios atendendo, em média, no quinto ano do PNE, 32,2% das crianças com até três anos. Evidenciou-se também a existência de desigualdades de acesso associadas ao nível socioeconômico, distribuição regional e localização dos municípios.

O artigo tem como objetivo avaliar o desempenho dos municípios brasileiros quanto à segunda parte da Meta 1 do Plano Nacional de Educação – ampliação da oferta de creches de modo a atender, até o final da vigência do plano (2024), no mínimo 50% das crianças de até 3 anos de idade –, bem como relacionar referido desempenho com o fenômeno da judicialização do direito à educação infantil no país. A pesquisa tem natureza sociojurídica e metodologia qualitativa. As conclusões indicam que o descumprimento da Meta 1 em termos nacionais revela uma persistente desigualdade regional e socioeconômica no acesso às creches, com o fenômeno da judicialização contribuindo para uma aceleração da ampliação da oferta fortemente dependente do estabelecimento de convênios com instituições privadas.

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que objetivou identificar as compreensões das professoras e gestora frente à escuta e participação das crianças de três anos na autoavaliação institucional da creche, e o impacto dessas vozes em suas práticas. Trata-se de um estudo de caso, cujos procedimentos metodológicos foram: análise do Projeto Político-Pedagógico, registro reflexivo da coordenadora e o uso de cartas. O referencial dialogou com os estudos da sociologia e pedagogia da infância, assim como as legislações que regulamentam e orientam o trabalho na Educação Infantil. A análise dos dados revelou que a participação das crianças possibilitou o seu reconhecimento como sujeitos de direito, dentre eles o direito à palavra e à participação. Permitiu às professoras e gestoras assumirem a escuta como uma postura de vida e a creche como um espaço social e cultural em que as crianças têm a possibilidade de viver, democraticamente, suas infâncias.

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This study aims to understand how the spatial sense was developed in a moment of free play in the nursery between 11 children (12/24 months) and an adult, in the episode called tower of cubes. Adopting the interpretive paradigm, participant observation was used to access the data. The results reveal behaviors of children and adults (e.g., children approach and move away from the construction site; the adult models behaviors) that lead us to infer that the child develops the spatial sense intuitively and spontaneously, in the interaction with objects, with peers and with responsive adult(s). [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Given the growing number of dependent elderly and of young children who attend day care centers, and in order to foster intergenerational links, intergenerational programs (IG) or facilities have been developed. However, research in this area is still emerging in Europe. Most of the available studies have been carried out in the United States and focus on the content and modalities of IG programs and their impact on elderly and children. We conducted a systematic review of the literature aimed at presenting a synthesis of the benefits and challenges related to this type of program or facility, both for children and the elderly. This systematic literature review was conducted following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) method and the methodological quality of the selected articles was assessed using the Mixed Methods Appraisal Tool (MMAT). Studies were identified in February 2021 from the PubMed, PsycINFO and Google Scholar databases. Only scientific articles in French and English published between 1986 and 2020 were selected. Other inclusion criteria were: studies with samples of children up to 6 years old and adults at least 65 years old; IG programs with at least one weekly IG meeting. We used the following search combination: intergenerational AND nursing home OR care homes OR long term care OR residential care OR aged care facility OR child care centers OR daycare OR preschool education OR pre-k OR elders OR elderly OR older people OR seniors OR children OR kids OR youth OR child. The benefits seem quite obvious for the elderly in terms of positive emotions, involvement in activities, and self-esteem. Children also benefit from these intergenerational programs, particularly through a better understanding of the abilities and limitations of the elderly, thereby fostering greater empathy towards them. Several IG programs have implemented Montessori activities to bring children and elderly together. Despite the positive impacts described, to achieve their goals IG programs need to meet several criteria, particularly appropriate planning that takes into account individual needs and skills, and adequate staff training. If IG programs are not sufficiently well-prepared, their impact may be null or even opposite to the expected goals, generating frustration in the elderly or reinforcing stereotypes in the children. Another risk is the infantilization of the elderly, such as involving them in activities that are inappropriate to their age and dignity, or doing things for them rather that promoting their active participation. The selected studies have limitations that should be considered for future research. Most studies were conducted on small samples, which prevents from generalizing their results. In addition, results are often based on qualitative or subjective information, sometimes concerning only part of the participants. Finally, most of the studies are purely descriptive, and therefore did not allow for pre- and/or post-testing. This literature review can guide practitioners and researchers in defining their IG programs and projects protocols. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

In South Africa, many infants spend more time with carers other than their parents due to socio-economic demands on mothers. Carers thus play an important role in the infants' lives. This qualitative study explored child carers' knowledge and understanding of the 'first 1000 days' initiative and their perception of themselves as attachment figures. Seven home-based and nine creche-based carers working in Cape Town, South Africa were included. None of the child carers were aware of the 'first 1000 days' initiative. They did, however, describe themselves as being attuned and sensitive to the needs of the infants in their care, placing a high personal value on their work, and acknowledging their role as an attachment figure. Furthermore, these carers felt their role was underestimated by both parents and the broader public. Home-based child carers were particularly vulnerable as all spoke of their needs being overlooked by their employers. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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RESUMO A partir dos estudos pós-críticos de currículo, o artigo objetiva discutir como operam os livros didáticos para docentes de creche, a partir de uma epistemologia do infantil. Tal epistemologia é uma racionalidade que funciona por meio da enunciação de uma perspectiva organicista de desenvolvimento humano. O corpus analítico é constituído por cinco livros. Metodologicamente, é realizada uma análise do discurso foucaultiana, em que são mapeadas as tecnologias presentes nos livros. Infere-se que as obras analisadas incidem na regulação da docência, por meio da epistemologia do infantil em pauta.

Introduction: The present research aimed to review the qualitative aspects of communication between children and their caregivers. We focused on the presence of quality indicators, on the strategies we encounter in influencing language acquisition in the interaction between children and early childhood educators.

This study aimed to analyze the academic scientific production in theses and dissertations concerning the Primary Education, nursery, space and pedagogic practices, published in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations, between 2018 and 2022. It is a bibliographical research, of qualitative and quantitative type, that uses bibliometric analysis. The results show 22 researches, which reveal the diversity of themes in the investigated object, related to the childhood, pedagogic practices, infantile protagonism, space and teacher training. They indicate that it is necessary to deepen in the teacher training for new pedagogic practices to be executed. which reveal children as subject and protagonist of their learning. The study concludes that new studies can be undertaken, contemplating the pedagogic practice and the importance of the space as learning promoter in Primary Education, in the perspective of countersigned, innovative and inclusive practices. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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We conducted the first assessment of Adélie Penguin (Pygoscelis adeliae) chick survival that accounts for imperfect resighting. We found that when chicks are larger in size when they enter the crèche stage (the period when both parents forage at the same time and chicks are left relatively unprotected), they have a higher probability of survival to fledging. We investigated the relationships between growth, crèche timing, and chick survival during one typical year and one year of reduced food availability. Chicks that hatched earlier in the season entered the crèche stage older, and chicks that both grew faster and crèched older entered the crèche at a larger size. These relationships were stronger in the year of reduced food availability. Thus, parents increased their chicks' chance of fledging if they provided sufficient food for faster growth rates and/or extended the length of the brood-guarding period. Early nest initiation (i.e., early hatching) provided parents with the opportunity to extend the guard period and increase chick survival. However, to extend the guard stage successfully, they must provide larger meals and maintain higher chick growth rates, even if just one parent at a time is foraging, which previous work has shown is not possible for all individuals. We show that the factors governing tradeoffs in chick-rearing behavior of Adélie Penguin parents may vary in accord with environmental conditions, a result from which we can better understand species' adaptations to environmental changes. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este estudo objetivou analisar a produção científica acadêmica em teses e dissertações acerca da Educação Infantil, creche, espaço e práticas pedagógicas publicadas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro de Informação para Ciência e Tecnologia (BDTD/IBICT), no recorte temporal de 2018 a 2022. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de cunho qualiquantitativo, que utiliza a análise bibliométrica. Os resultados mostram 22 pesquisas selecionadas, as quais revelam a diversidade de temas no objeto investigado, relacionados à infância, práticas pedagógicas, protagonismo infantil, espaço e formação docente, e sinalizam que ainda há muito a se aprofundar na formação docente para que se efetivem novas práticas pedagógicas que revelem a criança como sujeito e protagonista da aprendizagem. Conclui-se que novos estudos podem ser empreendidos, tendo por objetivo refletir sobre a prática pedagógica e a importância do espaço como potencializador da aprendizagem na Educação Infantil, tendo como perspectiva práticas referendadas, inovadoras e participativas.

O estudo buscou realizar uma articulação entre os campos da Saúde Coletiva, a Educação e a Psicanálise, com a finalidade de construir uma prática comprometida com o cuidado de crianças, que se encontram em creches, bem como enfatizando os aspectos da constituição psíquica. Objetivou-se verificar os efeitos de uma intervenção baseada na Metodologia Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil – IRDI e na ação educativa de professores de uma creche. O estudo consistiu em uma pesquisa-ação através de narrativas de vida escritas e encontros de formação com os professores. Por intermédio das narrativas, bem como dos diálogos estabelecidos nos encontros de formação, foram observados atravessadores envolvidos nas relações entre o cuidar e o educar no contexto da creche. Por fim, assinalou-se ainda a importante contribuição de processos formativos como amparo ao fazer prático dos docentes.

O artigo apresenta uma reflexão crítica sobre o direito à Educação Infantil no município de São Gonçalo/RJ, cidade localizada na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Como objetivo, buscou-se problematizar alguns desafios, dilemas e tensões em relação à expansão do atendimento ao direito à Educação Infantil e ao seu financiamento, especialmente a creche, com destaque ao Plano Municipal de Educação (PME) da cidade. As reflexões fundamentam-se na perspectiva teórico-metodológica do Estudo de Caso, articuladas a um conjunto de questões sociais, econômicas, demográficas e político-educacionais, na esfera local. Como resultado, depreende-se que o direto à Educação Infantil, no município, encontra-se distante de plena efetivação, diante das fragilidades para o alcance das Metas 1 e 20 do Plano Municipal de Educação.

Desde o início do século XXI que se percebe a necessidade de uma resposta única e singular à criança e à infância. Até então, o contexto sociocultural regia-se por uma lógica adultocentrada, não sendo reconhecido por parte do adulto a incapacidade de adotar a perspetiva da criança. Tal acentua-se com a Contemporaneidade, a sociedade do conhecimento e a vulgarização das TIC a enaltecerem o papel das crianças “nativo digitais”. O hiato geracional confonta pais/cuidadores, docentes, profissionais que atuam na infância e comunidade em geral com a criança competente e de direito. O desafio envolve educadores qualificados, orientações educativas específicas e contextos consagrados às crianças dos 0-3 anos, verdadeiros “lugares de infância”. Através da metodologia de position paper, pretende este artigo sustentar a posição de que esta é a conjuntura ideal para a “emergência” de um novo, revigorado e inclusivo “Sistema Educativo”, aquele que abraça, considera e destaca a CRECHE.

Em defesa de uma educação equitativa, que respeite, acolha e valorize as diferenças étnico-raciais e culturais presentes em nossa sociedade desde a primeira infância, este ensaio tem por objetivo discutir a presença da temática racial na creche. Para tanto, propõe uma reflexão sobre o processo de construção da identidade vivenciado pelas crianças, em especial as crianças negras. Ressalta o papel da creche e de seus educadores e educadoras nesse processo e a construção de práticas pedagógicas que respeitem as diferenças presentes nesses espaços educativos, coadunando uma educação humanizadora aos valores civilizatórios afro-brasileiros. Conclui que as diferenças precisam ser visibilizadas e celebradas para que as creches se tornem espaços de todos(as) e de cada um(a).

Objetivo: Traçar o perfil motor de crianças de 3 e 4 anos, frequentadoras de uma creche comunitária, observando as idades motoras nos quesitos: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e organização temporal, bem como a influência do ambiente (espaço e mobiliário) no seu desenvolvimento. Materiais e Métodos: O desenho do estudo foi transversal e exploratório. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) para avaliação motora, e a Escala de Avaliação de Ambiente para Bebês e Crianças Pequenas (ITERS-R) para avaliar o ambiente no quesito “espaço e mobiliário” da creche. Participaram 14 crianças, 7 do sexo masculino e 7 do sexo feminino, com idade cronológica média de 3,52 (±0,29) anos. Resultados: De acordo com a idade motora geral 38,07 (±9,08) meses e a idade cronológica média 42,29 (±3,47) meses, os participantes apresentaram idade motora negativa. A maioria das crianças (71,4%) apresentou desenvolvimento dentro da normalidade, apresentando maior média de pontuação (103±39,78) na dimensão esquema corporal (QM4), e menor média (70±23,52) no equilíbrio (QM3), este considerado indicativo de risco para atraso no desenvolvimento. Observou-se melhor desenvolvimento nas meninas do que nos meninos, com idade motora geral de 41,71 (±6,90) e 34,43 (±10) meses, respectivamente. O ambiente foi classificado com qualidade adequada mínima com pontuação 3,2 na ITERS-R. Conclusão: Apesar da idade motora geral negativa as crianças apresentaram um perfil motor adequado para a idade, e a avaliação do ambiente da creche não demonstrou influência negativa no seu desenvolvimento.

Resumo O objetivo deste artigo é apresentar possibilidades de monitoramento do acesso à creche no nível municipal. Como estratégia metodológica foram calculadas taxas de atendimento escolar utilizando-se dados de matrículas obtidos no censo escolar e dados populacionais calculados a partir da metodologia de correlação de razões. Os resultados demonstraram que, em média, os municípios atendem 32,2% das crianças com até três anos, sendo evidenciadas desigualdades no acesso relacionadas à localização e ao contexto socioeconômico. A metodologia utilizada revelou potencial para auxiliar no monitoramento anual do acesso à creche em municípios do país.

This article presents the results of a research that aimed to identify the understandings of the teachers and manager regarding the listening and participation of three-year-old children in the institutional self-assessment of the day care center and the impact of these voices on their practices. This is a case study, whose methodological procedures were: analysis of the Political-Pedagogical Project, reflective record of the coordinator and the use of letters. The theoretical framework dialogued with studies the sociology and pedagogy of childhood, as well as the laws that regulate and guide work in Early Childhood Education. Data analysis revealed that the children's participation enabled their recognition as subjects of rights, including the right to speak and to participate. It allowed the teachers and administrators to assume listening as a way of life and the day care center as a social and cultural space where children have the opportunity to live their childhoods democratically. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The article presents the results of a research that aimed to understand how young children, from their photographic production, read and communicate the world. This is qualitative research that had as methodological procedures analysis of photographs produced by 3-year-old children in a municipal day care center in the Greater ABC/SP Region and interviews with educators. As a theoretical reference, it dialogued with childhood studies. Data analysis shows that children engage in the act of photographing with joy and empowerment and produce images that denote curiosity, creativity, imagination, sensitivity and investigation. His photographs present a reading of the world open to novelty, in which they create new and different meanings. However, it appears that photography is still little used in the educational routine as an expressive form of children, which reveals the need for formative processes on its importance. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

In this article, we present an excerpt from our Professional Master's research defended in September 2022. It was guided by the following question: How to sensitize educators, in training moments, so that they advance in listening to babies? The general objective was to verify how teachers' awareness of listening to babies in a day care center occurs in the context of the pandemic. The universe of the research was a Municipal School of Basic Education located in the municipality of São Bernardo do Campo/SP, which caters exclusively to the nursery stage. The methodology used was of a qualitative nature and as instruments for data production we resorted to the life narratives of two teachers and the assistant in education of a Nursery class, as well as three proposals agreed together to raise awareness in listening to babies, in addition to the analysis of teaching records through logbooks, life books and individual reports, with regard to listening in the different phases of school attendance during the pandemic period. All material produced was analyzed in the light of Laurence Bardin's content analysis. The theoretical framework was based on authors of Critical Pedagogy. The results indicate that, for the teachers to effectively listen to the babies, they need awareness and ongoing training in service, in order to base their positions in defense of the principles present in participatory pedagogies, with theoretical knowledge about the importance of listening, as well as reflective partnerships who also relate to babies inside and outside the institution. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

When one thinks about the constitution of daycare centers and preschools in Brasília, from the moment the capital was inaugurated, on April 21, 1960, there is still a gap in history that allows us to grasp a historical interpretation of the education and care given to these children, at least in the first two decades. To understand this constitution and the practices/conceptions present there, this study locates, through an inventory of sources, the documents that make it possible to go through the traces of the first daycare centers and kindergartens in Brasília, in the 1960s and 1970s. Having defined the intention, the files consulted were: the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira (INEP); the Public Archive of the Federal District; the Public Archive of the Senate, the Digital Newspaper Library of the National Library, and the Museum of Education of the Federal District. As first interpretations, it was possible to show that, in Brasília, the creation of the daycare center and preschool follows what happened in other parts of the Brazilian territory, with distinction where the first was a guard space and the second of pedagogical practices with children, made by trained teachers. However, there is already a demand for daycare that ends up echoing in the pages of the Correio Braziliense newspaper, albeit as a right of the mother and not of the children. In the kindergartens, the organization of routines is located, where the languages appeared, linked to playing, although not centered on the children, but on the proposers of the activities: the teachers. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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La crèche accueille des enfants de quelques mois jusqu'à l'âge de 3 ans, tranche d'âge où l'on observe une recrudescence de cas d'anaphylaxie en lien avec des allergies alimentaires (AA). Dresser un état des lieux des formations et connaissances du personnel en ce qui concernent les AA. Observer l'organisation du Projet d'accueil individualisé (PAI) dans la crèche. Faire un bilan sur les ressentis et éventuelles appréhensions des professionnels à travailler au quotidien avec un enfant ayant une/des AA. Enquête réalisée en 2023 interrogeant 50 personnels qui exercent dans différentes structures d'accueil de jeunes enfants. Soixante-quatorze pour cent des participants ont eu une formation initiale sur les AA, 64 % n'ont pas eu de formation sur les AA depuis leur prise de poste en crèche et 66 % n'ont jamais manipulé d'auto-injecteur d'adrénaline (AIA). Vingt et un pour cent des structures possèdent une armoire à pharmacie interne pour prendre en charge une réaction inaugurale d'AA et 14 % sont dotées d'AIA (stock interne ne prenant pas en compte l'AIA d'éventuels PAI). Soixante-huit pour cent des participants savent qu'ils sont autorisés à appliquer eux-mêmes le PAI en situation d'urgence dans la crèche, en lien avec la circulaire ministérielle de 2021. Soixante-six pour cent des personnels sont à l'aise dans l'accueil au quotidien de l'enfant présentant une/des AA, 38 % le sont avec la manipulation de l'AIA. Au vu de la fréquence en augmentation des AA chez le petit enfant, il est nécessaire que les professionnels de la petite enfance soient mieux formés et informés au cours de leurs études et au sein de la crèche, notamment sur l'administration d'AIA. Il est souhaitable qu'une pharmacie interne soit dotée d'AIA pour la prise en charge d' AA inaugurale. The nursery welcomes children from a few months to the age of 3 years, age range where there is an increase in cases of anaphylaxis related to food allergies (FA). To draw up an inventory of the training and knowledge of staff with regard to FA. Observe the organization of the Individualized Reception Project (IRP) in the nursery. Take stock of the feelings and possible apprehensions of professionals to work on a daily basis with a child with FA. Survey conducted in 2023 with 50 staff working in different childcare facilities. Seventy-four per cent had initial training on FA, 64% had no training on FA since taking a position in nursery and 66% never handled an adrenaline auto-injector (AAI). Twenty-one per cent of the structures have an internal medicine cabinet to support an inaugural reaction of FA and 14% are equipped with AAI (internal stock not taking into account the AAI of possible IRP). Sixty-eight per cent know that they are allowed to apply the IRP themselves in emergency situations in the nursery, in connection with the ministerial circular of 2021. Sixty-six per cent are comfortable in the daily reception of the child with FA, 38% are comfortable with the handling of the AAI. Given the increasing frequency of FA in small children, it is necessary for early childhood professionals to be better trained and informed during their studies and in the nursery, especially on the administration of AAI. It is desirable that an in-house pharmacy be equipped with AAI for the management of inaugural FA. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

O objeto da presente pesquisa é a sensibilização de professores no que se refere à escuta de bebês no período da pandemia da Covid-19. Orienta-se pela seguinte pergunta: Como sensibilizar as educadoras, em momentos de formação, para que elas avancem na escuta dos bebês? O objetivo geral é verificar como ocorre a sensibilização, por parte das professoras, para a escuta de bebês numa creche no contexto da pandemia. Como objetivos específicos buscamos sensibilizar as educadoras, em momentos de formação, para que elas avancem na habilidade de escuta dos bebês e como elas materializam tal conceito no cotidiano da instituição. Partimos da hipótese que tal escuta ainda não ocorre de forma a propiciar o protagonismo infantil, pois as educadoras, por muitas vezes, possuem discursos prontos na defesa da escuta, mas não conseguem efetivamente realizá-la de forma transformadora. O universo da pesquisa é uma Escola Municipal de Educação Básica localizada no município de São Bernardo do Campo, que atende exclusivamente a etapa creche, e as participantes são duas professoras e uma auxiliar em educação da turma Berçário (bebês de 1 ano). A metodologia utilizada é de natureza qualitativa e o instrumento de coleta de dados para a sensibilização são três propostas acordadas em conjunto. Todo material coletado foi analisado com base na análise de conteúdo de Laurence Bardin. O referencial teórico pautou-se em autores da Pedagogia Crítica.

Este trabalho é fruto de uma pesquisa institucional que visa compreender os sentidos e desafios da docência na educação de bebês e crianças até 3 anos no contexto da creche, tendo como viés metodológico a pesquisa-formação. A partir do diálogo entre 18 professoras de diferentes instituições cariocas, emerge a discussão acerca do cuidado como direito público, na tensão com a compreensão historicamente construída da creche como lugar de tutela e do cuidado num plano privado. Na pesquisa, destacam-se reflexões sobre as fronteiras entre o cuidado doméstico e o cuidado coletivo num movimento atento, relacional e profissional.

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Aim: The aim of this study is to determine the level of professional competence of students in the specialty "Nurse" at the Medical University - Pleven for working in a crèche. Material and Methods: The study was conducted between March 2015 and February 2018. A total of 143 persons have enrolled: 60 students from the specialty "Nurse" at the Medical University of Pleven and 83 nurses working in crèches and crèche groups at integrated nurseries located on the territory of Pleven municipality. Documentary and questionnaire methods were used. Two types of original questionnaires were developed to examine respondents' views. The survey data were processed with STATGRAPHICS statistical software packages; SPSS 19 and EXCEL for Windows. Results: According to the students, the main professional qualities for working in a day crèche are: communicative skills for working with children - 96.67% (58); observational skills- 78.33% (47); good knowledge of the educational process - 50.0% (30). Nearly half of the surveyed graduates - 46.67% (28) believe that it is mandatory for healthcare professionals to have psychological and pedagogical training to work with young children. What is of particular note is the high proportion of students - 78.10% (n = 32) who claim that their pedagogical and psychological training is insufficient to perform their duties effectively. Conclusion: The students defined the level of their pedagogical and psychological training as not good enough to pursue their profession in this health sphere.

Abstract Background Drowning is the leading cause of death among children 12–59 months old in rural Bangladesh. This study evaluated the cost-effectiveness of a large-scale crèche (daycare) intervention in preventing child drowning. Methods The cost of the crèches intervention was evaluated using an ingredients-based approach and monthly expenditure data collected prospectively throughout the study period from two agencies implementing the intervention in different study areas. The estimate of the effectiveness of the crèches intervention was based on a previous study. The study evaluated the cost-effectiveness from both a program and societal perspective. Results From the program perspective the annual operating cost of a crèche was $416.35 (95% CI: $221 to $576), the annual cost per child was $16 (95% CI: $8 to $23), and the incremental-cost-effectiveness ratio (ICER) per life saved with the crèches was $17,008 (95% CI: $8817 to $24,619). From the societal perspective (including parents time valued) the ICER per life saved was − $166,833 (95% CI: − $197,421 to − $141,341)—meaning crèches generated net economic benefits per child enrolled. Based on the ICER per disability-adjusted-life years averted from the societal perspective (excluding parents time), $1978, the crèche intervention was cost-effective even when the societal economic benefits were ignored. Conclusions Based on the evidence, the crèche intervention has great potential for generating net societal economic gains by reducing child drowning at a program cost that is reasonable.

Mentalização é a habilidade de interpretar os próprios comportamentos e os de outros em termos de estados mentais. No presente estudo exploratório, objetivou-se avaliar a capacidade de mentalização de professoras de berçário que atuam com bebês entre quatro e dezoito meses de idade, em escolas de Educação Infantil. Participaram do estudo quatro professoras que atuam em Porto Alegre e região Metropolitana, três delas na rede pública e uma na rede privada. Utilizaram-se os instrumentos: Ficha de Dados Sociodemográficos e Profissionais e Entrevista de História de Vida e Relações Atuais – essa analisada através do Checklist for the clinical assessment of mentalizing. A classificação da capacidade de mentalização das participantes variou entre "boa" e "muito alta" nos quatro contextos avaliados pelo Checklist. Conclui-se que o resultado é positivo, pois uma boa capacidade de mentalização dos cuidadores está atrelada à oferta de cuidados de qualidade e à possibilidade de o professor pensar sobre como se relaciona com as crianças. Também contribui para o desenvolvimento da capacidade de mentalização delas. Indica-se a necessidade de novas pesquisas que validem instrumentos de avaliação da capacidade de mentalização no país, criem e testem intervenções que visem promovê-la, inclusive, em contextos diversos do escolar.