With probable origin in the Amazon basin, cocoa (Theobroma cacao L.) consumption spread rapidly to the rest of America, Europe and the entire world. Based on official statistics and also bibliographic and digital sources, the aim of this paper is to characterize the consumption of cocoa and its derivatives, both at the world level (from the 1960s until present) and the Venezuelan case (since 1949), by considering its sustainability over time. This is a documentary, descriptive and explanatory research. Main findings point out that, with the exception of Brazil, the world’s biggest consumers are not producer countries. Overall, since 1960 there has been a growing trend in world consumption of cocoa and derivatives, as well as a growing investment trend by major multinational companies upstream in the cocoa value chain. Thus, except a few years, world production and grinding have grown steadily between 1960 and 2013. Although Venezuela is a small consumer (compared to world leaders), since the 2000s there has been a growing trend in domestic consumption of cocoa and its derivatives products. Here, artisanal ones (i.e., those with high quality and added value products) have shown a growing importance. This finding is consistent with the observed trend in the international chocolate consumption, particularly in countries with higher purchasing power. Thus, under an increasing –both, world and domestic– demand for taste and differentiated cocoa aroma products scenario, together with the long tradition of Venezuela as a producer of these types of cocoa, there is a real and feasible opportunity for developing the cocoa value chain. In this way, combining their excellent soil and climatic conditions, quality genetic material and good agricultural practices, to designing and implementing development plans based on cocoa must be the key factor to reach territorial development and sustainable consumption in this country., L’origine du Theobroma cacao L. est probablement le bassin de l’Amazonie et à partir de là, sa consommation s’est diffusée rapidement au reste de l’Amérique, d’Europe et du monde. L’objectif de cet article est de caractériser la consommation de cacao et de produits dérivés à partir de références bibliographiques au niveau mondial (depuis 1960) et au Venezuela (depuis 1949). Il s’agit d’une recherche documentaire, descriptive et explicative. Les résultats montrent que, mis à part le Brésil, les principaux pays consommateurs ne sont pas forcément les principaux pays producteurs. Depuis 1960 il y a eu une croissance de la consommation mondiale de cacao et de produits dérivés ainsi que d’investissements de grands groupes agro-alimentaires dans le secteur chocolatier. C’est ainsi que la production et le broyage – sauf quelques exceptions- ont augmenté de manière soutenue entre 1960 et 2014. Le Venezuela, qui compte avec une consommation inférieure au 1/10 de la consommation mondiale, est à peine placée en tant que pays consommateur. Cependant à partir des années 1980 il a été registré une croissance dans la consommation interne du cacao et des produits dérivés, en particulier ceux d’origine artisanale, de majeure qualité et valeur ajoutée, ce qui correspond aux tendances des pays aisés. De cette manière l’augmentation de la demande mondiale et domestique de produits bien différenciés du point de vue organoleptique qui ont besoin pour leur fabrication de cacao d’arôme, dont le Venezuela possède une longue tradition productrice, représente une opportunité réelle pour le développement et renforcement de la filière de cacao dans ce pays. On remarque finalement que les excellentes conditions des sols, le climat et le matériel génétique liés aux bonnes pratiques agricoles rendent possible la mise en place de plans de production encadrés dans le développement et la consommation soutenables., De origem provavelmente amazônica, o consumo de Theobroma cacao L. se difundiu rapidamente por toda a América Latina, Europa e pelo mundo. Este estudo se baseia em estatísticas oficiais e em outras fontes bibliográficas e documentais, tendo por objetivo analisar, desde a perspectiva da sustentabilidade, a evolução do consumo de cacau e de produtos derivados, tanto em nível mundial (a partir da década de 1960) como na Venezuela (a partir de 1949). Trata-se de uma investigação de caráter documental, descritivo e explicativo. Entre os principais resultados consta que, à exceção do Brasil, os maiores consumidores mundiais não são os próprios países produtores. Desde 1960 se registra uma tendência crescente no consumo mundial de cacau e de seus derivados, assim como o nível de investimento por parte de empresas transnacionais. Com efeito, a produção e moagem mundiais - salvo algumas exceções – cresceram de forma sustentável entre 1960 e 2013. O caso da Venezuela, com menos de 10% em relação ao primeiro consumidor mundial, figura apenas como país consumidor. Não obstante, a partir dos anos 2000 temse uma tendência crescente no consumo doméstico do cacau e de seus subprodutos, crescendo em importância os produtos artesanais (de maior qualidade e valor agregado), em consonância com o observado no caso dos consumidores dos países de maior poder aquisitivo. Assim, a demanda crescente, tanto em nível mundial quanto doméstica de produtos com sabor e aroma diferenciados e provenientes de espécies diferenciadas, junto a uma larga tradição de Venezuela como país produtor destes tipos de cacau, representam, em boa medida, uma oportunidade real e tangível para o desenvolvimento e consolidação de uma cadeia de valor. A excelência das condições edafoclimáticas, bons recursos genéticos, práticas agrícolas e do desenho e implementação de adequados planos de desenvolvimento poderiam converter-se, conjuntamente, em elementos dinamizadores e impulsionadores do desenvolvimento territorial e, Con origen probable en la cuenca amazónica, el consumo del Theobroma cacao L. se difundió rápidamente al resto de América, de Europa y del mundo. A partir de estadísticas oficiales y otras fuentes bibliográficas y hemerográficas, el objetivo de este artículo es caracterizar el consumo de cacao y de sus productos derivados, tanto al nivel mundial (a partir de la década de 1960) como de Venezuela (a partir de 1949), desde una perspectiva sostenible. Es una investigación documental, descriptiva y explicativa. Los principales hallazgos dan cuenta que, exceptuando a Brasil, los mayores consumidores mundiales no son los países productores. Desde 1960 se ha registrado una tendencia creciente en el consumo mundial del cacao y derivados, así como una creciente inversión por parte de empresas trasnacionales. Con ello, la producción y molienda mundiales –salvo excepciones–, han crecido sostenidamente entre 1960 y 2014. Venezuela, con menos de 1/10 con respecto al primer consumidor mundial, apenas figura como país consumidor. No obstante, a partir de la década de 1980 se ha registrado una tendencia creciente en el consumo doméstico de cacao, productos y subproductos, con una mayor relevancia de los productos artesanales (de mayor calidad y valor agregado), en consonancia con lo observado en los consumidores de los países de mayor poder adquisitivo. Así, la ascendente demanda tanto mundial como doméstica de productos con sabor y aroma diferenciados y provenientes de cacaos aromáticos, aunada a la larga tradición de Venezuela como productora de estos tipos de cacao, constituyen una oportunidad a ser aprovechada para el desarrollo y consolidación de la cadena de valor del cacao. Por tanto, combinando sus excelentes condiciones edafoclimáticas, el material genético y unas buenas prácticas agrícolas, el diseño e implementación de planes de desarrollo podrían convertirse en un elemento dinamizador e impulsor del desarrollo territorial y del consumo sostenible.