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Objetivo: Identificar o perfil sóciodemográfico da Doença de Chagas Aguda (DCA) no município de Abaetetuba-Pará. Método: Estudo descritivo, analítico, transversal, com abordagem quantitativa, realizado em Abaetetuba-PA. Participaram 20 pacientes com DCA acompanhados em ambulatório municipal. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário com perguntas abertas e fechadas. Resultados: Os pacientes estão na faixa etária entre 20 e 39 anos (40%), sexo masculino (50%), união estável (35%), solteiros (35%), baixa escolaridade (55%), não possuem renda (60%), declaram ter alguma religião com participação ativa (90%), católicos (50%), realizando tratamento (55%), não estavam tratando em decorrência de: reações adversas ao tratamento com benznidazol; ou que ainda iriam iniciar o tratamento; ou haviam concluído recentemente, e apenas um participante evoluiu com complicação. Conclusão: Evidenciou-se as vulnerabilidades dos participantes e permitiu a elaboração de estratégias preventivas, uma vez que a baixa renda e escolaridade estão relacionadas com a maior prevalência da DCA.

Prezados leitores, esta obra é produto de levantamentos bibliográficos sobre a aplicação clínicas medicamentosas e não medicamentosas em diversos cenários da saúde pública. As evidências destacam a interferência do uso de medicamentos em resultados de exames laboratoriais; a segurança do paciente na prescrição e administração de medicamentos; a avaliação, a mensuração e o manejo da dor na prática profissional dos enfermeiros na unidade hospitalar. Além disso, outras evidências descrevem a educação em saúde sobre a importância do serviço de consulta farmacêutica na atenção básica; os benefícios dos métodos não farmacológicos para o alívio da dor e a percepção do enfermeiro quanto o uso de terapias alternativas no controle da dor oncológica. A partir desta coletânea, busca-se promover conhecimentos atualizados acerca das questões farmacológicas e não farmacológicas na prática clínica.

Prezados leitores, esta obra é composta por cinco capítulos que trazem evidências especificas e atualizadas acerca do sangue e de seus derivados, principalmente no que concerne as manifestações clínicas da deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase, da anemia megaloblástica e das reações transfusionais. Além disso, há evidências sobre os métodos diagnósticos para doença falciforme, assim como os aspectos clínicos e seus principais tratamentos.

Prezados leitores, está coletânea é composta por cinco capítulos e traz evidências em saúde com foco em abordagens práticas e teóricas em áreas como nutrição, fisioterapia, cuidados em saúde mental, atuação de equipe multiprofissional e mais. Logo, há estudos sobre a suplementação da vitamina D em casos de depressão e os parâmetros da qualidade dos ultraprocessados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ademais, há, ainda, evidências acerca da ginástica laboral em empresas para prevenção dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em profissionais da área da saúde, a importância da fisioterapia no desenvolvimento de crianças com síndrome de Down e os benefícios do método Therasuit em crianças com paralisia cerebral, dentre outros focos terapêuticos e clínicos.

Objective: Characterize and evaluate the prevalence of SB in physicians residing in the specialty of Gynecology and Obstetrics at the University Hospital Materno Infantil, Federal University of Maranhão, in São Luís, linking the epidemiological characteristics in order to identify risk factors. Method: Epidemiological questionnaires were used to define the variables and the Maslach Burnout Inventory (MBI), the most used instrument to evaluate SB. Results: From this, it was observed that the prevalence of SB among the above-mentioned residents is 80.8%; individuals who have renumbered activity outside the home have a higher personal achievement than those who do not have it; 2nd and 3rd year has a higher personal achievement level than first year residents. Conclusion: No significant differences were found in any of the SB variables in relation to age, marital status, gender, whether or not to have a child, whether or not to have pain / discomfort in the last 6 months, in relation to CH of weekly work outside the residence and the time of medical performance before entering the PRM (Medical Residency Program).

Objectives: To know the ethical parameters in relation to the allocation of scarce resources in the midst of the pandemic. Method: This is an integrative literature review that included articles published in 2020, during the Covid-19 pandemic, in journals indexed in Lilacs and Scielo databases, available for free, and studies discussed in international bioethics forums focused on discussing ethical dilemmas during the pandemic. Results: There are strong justifications for the development and application of triage protocols in case the pandemic exceeds the capacity to provide intensive care to all patients. Conclusion: It is important that hospitals take immediate steps to develop a decision-making process, anticipate what will be the priority criteria in this pandemic moment and involve the ethics team in the institutions, in order to take the burden off the decision of health professionals, which are already overloaded.

Objective: This study aims to gather, characterize, evaluate and integrate studies that investigated the management of nursing care in the main clinical emergencies. Method: This is a review of national and international literature, which includes the analysis of research results that offer support to nurses in relation to conduct in the main clinical emergencies. Results: Among the most cited clinical emergencies in the articles, the management of nursing care in hypertensive crisis, hyperglycemic crisis, upper and lower gastrointestinal bleeding, acute pulmonary edema, burn patients and sepsis stand out. Final considerations: The study had limitations regarding the number of scientific articles specifically related to urgency and nursing care. Furthermore, it is concluded that nurses play a fundamental role in the prevention, diagnosis, treatment, evolution and stabilization of the clinical picture.

A consulta de enfermagem é uma estratégia eficaz para a detecção precoce de desvios de saúde e acompanhamento de medidas instituídas, as quais se dirigem ao bem-estar das pessoas. Os hemocentros são referências no diagnóstico e tratamento das patologias ligadas ao sangue e, cada vez mais, tem fortalecido mecanismos de suporte aos seus usuários. Porém são escassos os estudos que remetem a consulta de enfermagem em hemocentros, despertando o interesse em relatar as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro na consulta de enfermagem ao paciente hematológico em Hemocentro Regional no nordeste do Pará. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com abordagem quantitativa e qualitativa, que consiste em descrever a vivência de uma enfermeira nas consultas de enfermagem aos usuários de um hemocentro, resultando na contextualização da consulta de enfermagem e na descrição da assistência de enfermagem ao paciente hematológico, incluindo os atendimentos ocorridos no período de junho a novembro de 2020. Portanto, conclui-se que os enfermeiros exercem um papel fundamental no atendimento ao paciente com doenças hematológicas e precisam estar adequadamente preparados para desempenhar esta responsabilidade, buscando a redução das distâncias entre a prática e o conhecimento científico disponível, de forma a ofertar um atendimento sistematizado e consequentemente, de qualidade.

Cancer-associated-cachexia represents a systemic syndrome of unintended weight-loss (WL) and systemic inflammation, affecting80% patients with pancreatic adenocarcinoma (PA). We aimed to evaluate the association of weight change (WC) with survival of patients treated with chemotherapy (ChT) for PA and the influence of disease staging. We also studied the prognostic and predictive value of inflammation-based scores.Observational, retrospective cohort study. Individuals were divided into two cohorts, according to WC (WL ≥5% vs. non-WL5%) after ChT. Main endpoints were weight change and survival time. Statistical analysis was performed using Stata software.Sixty-five patients were included (median age 69; 48% female), 60% with advanced disease. At 3 months after ChT start, 54% experienced WL. Advanced disease independently predicted WL (OR 2.10; 95% CI, 1.11-19.6;WL was an independent prognostic factor for survival. Particularly in early stage disease, interventions targeting this modifiable factor may translate into better outcomes for PA patients. NLR may be a surrogate marker of systemic inflammatory status in this setting.

Background: Aromatase inhibitors (AI) are extensively used as adjuvant endocrine therapy in post-menopausal women with hormone receptor positive early breast cancer (HR+ EBC), but their impact on bone health is not negligible. They decrease bone mineral density, accelerate osteoporosis and lead to increased risk of fractures, thus impairing quality of life. Identification of patients at higher risk would be helpful for best treatment decisions. Recommendations have been published for bone health preservation but real-world data regarding implementation and adherence to these recommendations is scarce. This work aimed to assess bone loss, fracture incidence and risk factors associated with these events, as well as the prognostic influence of fractures in women undertaking adjuvant AI. Materials and Methods: In this retrospective cohort study, we have evaluated women with HR+ EBC under adjuvant therapy with AI, during a 3-year period. A minimum of 3 months under AI and 3 years of follow-up after AI start were necessary for inclusion. Statistical analysis of collected data was performed using R 3.5.2, R-Studio 1.1.456 and Stata 15.1 software. Results: 451 eligible women were reviewed (median age 68 years, 30-98 min-max). Median time under AI was 40 months (3-114). Baseline bone densitometry, carried out in only 69% patients, showed abnormal results in 75%, but only 69% and 16% started calcium/vitD supplementation and bisphosphonates therapy, respectively. A fracture event occurred in 8.4%, mostly in the radium and femoral neck and in women with higher age (p=0.006). This group also showed lower T-scores at lumbar spine and femoral neck (p=0.067). On multivariate analysis, age (OR 1.04, 95% CI 1.01-1.07, p=0.016) and time under AI (OR 1.02, 95% CI 1.00-1.03, p=0.045) were independent predictors of fracture events, with a fair discrimination (AUC 0.71). Analysis of disease-free survival according to fracture event varied between groups disfavouring the fracture cohort (at 73 months, survival 78.6%, 95% CI, 47.6-92.4 vs. 95.6%, 95% CI, 91.2-97.8, p=0.027). The multivariate model confirmed the prognostic impact of fracture occurrence (adjusted-HR of 3.17, 95% CI 1.10-9.11; p=0.032). Conclusion: Bone health is often forgotten, despite its great impact in survivorship. Our results suggest a pathophysiologic link between EBC and bone metabolism, potentially estrogen-mediated, which translates into EBC recurrence. Further research in this area may help refining these findings. Moreover, early identification of women at higher risk with individualized treatment plans comprising shorter duration of AI is warranted. Poor adherence to existing guidelines is a crucial barrier to effective approaches to bone health. Citation Format: Leonor Vasconcelos Matos, Maria Teresa Neves, Fatima Alves, Mafalda Baleiras, André Ferreira, Pedro Cotovio, Tiago Dias Domingues, Mariana Malheiro, Joana Graça, Leonor Fernandes, Ana Plácido, Helena Miranda, Ana Martins. From theory to practice: Impact of aromatase inhibitors in the bone health of women with early breast cancer [abstract]. In: Proceedings of the 2020 San Antonio Breast Cancer Virtual Symposium; 2020 Dec 8-11; San Antonio, TX. Philadelphia (PA): AACR; Cancer Res 2021;81(4 Suppl):Abstract nr PS12-27.

Objective: The objective of this research is to map scientific evidence on nursing care for patients with laryngeal cancer.Method:This is an Integrative Literature Review, in which seven articles published between 2007 and 2017 were analyzed. For data analysis, the content analysis technique was used.Results: The findings were categorized into 1) Laryngeal cancer prevention - new perspectives and challenges for nursing; 2) Nursing care for patients with laryngeal cancer; 3) Nursing interventions in the communication of laryngectomized patients; 4) Nursing care with pre and postoperative laryngectomy and prevention of pharyngocutaneous fistulas. Preventive, curative and palliative actions are highlighted, through assessments and dressings of the surgical wound, removal of necrotic tissue, care with tubes, late oral feeding to reduce fistula formation and postoperative care, in order to avoid complications and thus reduce the risk of infections, length of stay, hospital expenses and improved quality of life, among other precautions. Conclusion:Preventive actions based on the epidemiological profile of illness are essential to reduce the number of cases and deaths, as well as the early diagnosis of laryngeal cancer. Nursing monitors the entire process from diagnosis, hospital stay, submission to treatments and after all that, rehabilitation and readaptation to a new condition.

Objective: to analyze the evidence available in the literature on the Basic Life Support training methods in nursing education. Method: it is an integrative literature review. The search was carried out in the PUBMED, LILACS and BDENF databases. 69 articles were initially selected for full reading from the inclusion criteria, considering the time frame from 2010 to 2016, of which nine full texts were listed for in-depth reading and synthesis. Results: there were few publications on the topic as well as a multiplicity and heterogeneity of methods and strategies for the training of Basic Life Support in the training of nurses. Large gaps in knowledge were observed, making it necessary to develop research in this field, especially studies that focus on practical theoretical teaching strategies with the use of simulation in view that these are capable of bringing real impacts on the knowledge and skills of professionals. Conclusion: teaching aimed at the individuality and reality of the target audience, taking into account the epidemiological reality and characteristics of the students is fundamental in this process. Despite the variety of information resulting from the studies, multiplicity and heterogeneity in the approaches and forms of evaluation, we conclude that practical theoretical teaching strategies with the use of simulation, use of dummies and feedback emerge as more effective strategies, capable of promoting learning more effectively other available resources.

Objective: Evaluate the perception of nursing students from a public university regarding the Objective Structured Clinical Examination (OSCE) on the topic of tuberculosis diagnosis. Method: Quanti-qualitative research, carried out in the Nursing Undergraduate Course of a public university, in june 2019, with the participation of 30 nursing students, who answered a self-administered questionnaire. It was used percentage and Pearson's Chi-square for statistical analysis. For the analysis of qualitative data, the free word evocation technique was used. Results: The study shows that 73.3% of academics reported that the scenario developed in the OSCE exam contributed to the exercise of nursing in the face of tuberculosis diagnosis, 76.7% considered it necessary that Nursing Courses should modify the preparation of academics in relation to tuberculosis and 76.7% recommend developing greater skill for nursing consultations and home visits to patients. Conclusion: It is concluded that the exam's potentialities were highlighted, discussing its benefits in relation to learning needs.

Aromatase inhibitors (AI) are extensively used as adjuvant endocrine therapy in post-menopausal women with hormone receptor-positive early breast cancer (HR+ EBC), but their impact on bone health is not negligible. This work aimed to assess bone loss, fracture incidence, and risk factors associated with these events, as well as the prognostic influence of fractures. We have conducted a retrospective cohort study of women with HR+ EBC under adjuvant therapy with AI, during a 3-year period. Four-hundred-and-fifty-one eligible women were reviewed (median age 68 years). Median time under AI was 40 months. A fracture event occurred in 8.4%, mostly in the radium and femoral neck and in older women (mean 74 vs. 68 years, p = 0.006). Age (OR 1.01, 95% CI 1.01–1.07, p = 0.024) and time under AI (OR 1.02, 95% CI 1.00–1.04, p = 0.037) were independent predictors of fracture, with a fair discrimination (AUC 0.71). Analysis of disease-free survival according to fracture event varied between groups, disfavoring the fracture cohort (at 73 months, survival 78.6%, 95% CI, 47.6–92.4 vs. 95.6%, 95% CI, 91.2–97.8, p = 0.027). The multivariate model confirmed the prognostic impact of fracture occurrence (adjusted HR of 3.17, 95% CI 1.10–9.11, p = 0.032). Bone health is often forgotten, despite its great impact in survivorship. Our results validate the pathophysiologic link between EBC and bone metabolism, which translates into EBC recurrence. Further research in this area may help refine these findings. Moreover, early identification of women at higher risk for fractures is warranted.

Leptomeningeal disease (LMD) represents a devastating complication of advanced breast cancer (ABC), with survival of

Extramammary Paget Disease (EMPD) is an often-misdiagnosed rare disorder, whose cause remains unknown. Diagnosis is confirmed by skin biopsy. Primary treatment for EMPD is surgery. Recurrence is common in the first two years and prognosis is good if the disease is localized and there is no underlying associated cancer. Patients with invasive and metastatic EMPD are uncommon and exhibit a poor prognosis, even when there is good response to a first chemotherapy line. Multiple chemotherapeutic regimens, with varying levels of success, have been attempted, but standard of care is not established. The central nervous system seems to be a common metastatic site with better survival than visceral metastasis.We report a case of metastatic EMPD that addresses the difficulties associated with the treatment of this rare disease, that has no current guidelines.

Pertencente à família Coronaviridae, o Sars-Cov-2 é um vírus envelopado de RNA causador da síndrome respiratória aguda grave. Como medida preventiva à propagação do vírus, a OMS sugere aplicação da quarentena e isolamento social, o que vem implicando na qualidade de vida, tangenciado no bem-estar psicológico dos indivíduos, resultando no aparecimento de stress, medo, ansiedade, pânico, culpa e tristeza, pois esses indícios refletem em sofrimento psíquico e culmina para o surgimento de transtornos psicossomáticos. O presente estudo objetiva relatar a experiência de graduandos em enfermagem na investigação dos impactos da pandemia de Sars-Cov-2 e isolamento social na saúde mental das pessoas. Trata-se de um estudo de abordagem quanti-qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido em duas etapas, a saber: 1 - coleta de dados e 2 – discussões de resultados. Dados do estudo revelam que 95,24% dos participantes apresentam ou apresentaram sentimentos negativos causados pelo isolamento social, sendo a preocupação o sentimento de maior impacto. Além deste, estão presentes também o estado de alerta excessivo e a falta de controle emocional, que podem ser originados pelas várias notícias negativas que circulam pelos meios de comunicação, distanciamento de familiares e amigos, quebra da rotina, além das fake news. Diante do exposto, evidencia-se a necessidade e a importância em desenvolver estudos e ações de saúde que venham a contribuir na promoção do autocontrole emocional, a fim de garantir uma boa qualidade de vida em tempos de pandemia e isolamento social.

Introduction: Unprovoked venous thromboembolism (uVTE) may be the first manifestation of cancer. The main objectives of this study were to compare limited screening (LS) and extended screening (ES) and to make a protocol to approach these patients. Methods: This is a retrospective, unicentric observational study that included 245 patients with venous thromboembolism (VTE) admitted to an Internal Medicine Service for five years. The incidence of cancer and mortality during hospitalization, and at one and three years after admission were calculated in both LS and ES groups and compared. Results: Of the 245 patients with VTE, 59 (24.1%) had uVTE: 35 (59.3%) were submitted to LS and 24 (40.7%) to ES, with 10 (4.1%) diagnosis of cancer. In the following three years, 10 more patients were diagnosed. There were no statistically significant differences in inpatient diagnosis rates (8.6% vs. 4.2%; p=0.51) or in-hospital mortality (2.9% vs. 4.2%; p=0.79) or mortality at one year (8.6% vs. 8.3%; p=0.97) and three years (20.0% vs. 20.8%; p = 0.94) between LS and ES groups respectively. The Computerized Registry of Patients with Venous Thromboembolism (RIETE) score was equal or superior to 3 in 69.5% (N=41) of the population with uVTE. Discussion: The results of our study are consistent with the literature; there are no differences between screenings, as the difference in the number of diagnoses does not reflect on mortality. Conclusion: There were no statistically significant differences between the two types of screening in this population. We suggest a protocol that includes the RIETE score to better select the patients who might benefit the most from an ES.

Background Breast cancer is the most commonly diagnosed cancer in women, mainly at an early stage, allowing treatment with curative intent. Aromatase inhibitors are widely used in the adjuvant treatment of oestrogen receptor-positive breast cancer, mainly in postmenopausal women. The most frequent adverse events associated with these therapies are musculoskeletal symptoms and an increased risk of bone fractures. Cutaneous adverse events have been rarely described. Sweet's syndrome can present as an idiopathic disorder in addition to being malignancy-associated or drug-induced. Case presentation We report the case of a 69-year old woman, diagnosed with early stage breast cancer, who underwent breast-conserving surgery, followed by adjuvant radio and endocrine treatment with letrozole 2.5 mg daily, for a foreseeable duration of 5 years. Three months after starting letrozole, she presented with sudden fever and exuberant and painful erythematous skin papules and plaques on her upper body. After a full work-up and exclusion of other potential causes, a skin biopsy confirmed the presence of dermal oedema and a diffuse neutrophilic infiltrate, suggesting Sweet's syndrome. After discontinuation of letrozole and treatment with corticosteroids, the patient fully recovered. She resumed adjuvant treatment with tamoxifen, without symptom recurrence. Conclusions Sweet's syndrome is a rare condition and an association with aromatase inhibitors has not been previously reported. Although its occurrence has already been observed in the onset of malignancies such as breast cancer, aromatase inhibitors must be added to the list of potential causes of drug-induced Sweet's syndrome. Learning points Aromatase inhibitors are widely used in the treatment of breast cancer and, though infrequent, it is important to recognize possible cutaneous adverse events.Sweet's syndrome is a rare but troublesome condition. Prompt recognition and management are crucial to alleviate symptoms.Drug-induced Sweet's syndrome associated with aromatase inhibitors has not been previously reported and should be considered when evaluating treatment toxicities.

Introduction The treatment of metastatic colorectal cancer (mCRC) now includes therapy with biological agents inthe first line of treatment. The advances of our knowledge in molecular biology of these tumors allowed the identification of signaling pathways involved in tumorigenesis as potential therapeutic targets. In this field, monoclonal antibodies against epidermal growth factor receptor (anti-EGFR) added to a chemotherapy doublet have demonstrated improved overall survival for these patients. However, mutations in oncogenes NRAS/KRAS are predictive of absence of response to these treatments. Therefore, genotyping in mCRC is essential to personalized treatment. It is known that tumoral heterogeneity and selective pression by targeted therapies can lead to changes in RAS mutational status, along the course of the disease. This opens the possibility of different targeted therapies. Tumor analysis through liquid biopsies allows for the detection of genetic alterations in a less invasive way than common solid tumor biopsy and is currently being validated in different settings, with promising results in mCRC. The main goal of this study was to assess therapeutic implications of Liquid Biopsy (LB) in treatment of progressive mCRC and its potential impact on survival. Material and methods A retrospective, observational, unicentric study of patients diagnosed with progressive mCRC and who underwent LB after several lines of treatment, was performed. Analysis of patient and tumor characteristics, as well as LB results was performed with descriptive statistics and survival analysis according to Kaplan-Meier methods and COX analysis with STATA/IC software. Results We included 18 patients on whom LB were performed (median age 61 years; 55% (n=10) men). The median follow-up was 37.4 months. At diagnosis, 12 patients had a KRAS mutation. In the LB reassessment, there was a change in the RAS status in six patients, who initially had a mutation and later showed KRASwt (wild type RAS). LB led to a change in the therapeutic plan in these six patients, allowing the use of anti-EGFR therapy. Progression Free Survival (PFS) and Overall Survival (OS) could not be calculated at this time. Conclusion LB can revolutionize the approach to mCRC by optimizing therapeutic sequencing in a continuum of care strategy. The search for genetic changes over the course of the disease allows a better therapeutic approach to each patient. In the study presented, the realization of LB allowed an increase in therapeutic options in 1/3 of the patients. It is important to continue these studies with larger samples in order to better validate this strategy.

Neste artigo, objetiva-se refletir sobre a formação dos acadêmicos de enfermagem das Instituições de Ensino Superior (IES) da região do oeste do Pará no tocante a assistência integral à saúde das populações negras/quilombolas. É uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Os participantes do estudo foram professores e acadêmicos de enfermagem de duas IES de Santarém-PA. Foram realizadas entrevistas individuais e utilizou-se o software IRAMUTEQ para avaliação das falas, através da ferramenta Classificação Hierárquica Descendente, para avaliação qualitativa e quantitativa. Constatou-se que tanto professores quanto acadêmicos têm conhecimentos básicos sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e sobre as peculiaridades do modo de vida desta população. Verificou-se também que as IES ainda têm dificuldade em colocar em prática a proposta do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), que é uma ferramenta de planejamento e avaliação pedagógica que norteia as diretrizes curriculares dos cursos de enfermagem.

Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de uma oficina de qualificação docente em Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) com docentes do curso de medicina de uma instituição privada de ensino superior de Belém/PA/Brasil. Tratou-se de uma pesquisa-ação por meio de questionários para avaliar o conhecimento prévio dos docentes acerca da metodologia da ABE antes e após as oficinas propostas. Os resultados demonstraram que a taxa de acertos quanto ao número de etapas da metodologia subiu de 15,62% para 96,9%. Em relação a quais são as etapas da ABE, os acertos subiram de 3,12% para 87,5%. Quanto ao tempo destinado para cada etapa, as respostas corretas subiram de 3,12% para 68,7%. Ressalta-se que 96,9% dos entrevistados referiram compreender os benefícios da ABE após as oficinas realizadas e, destes, 53,12% não compreendiam anteriormente. Isso permite afirmar que as oficinas além de qualificarem os docentes, também foram capazes de sensibilizá-los quanto aos benefícios dessa estratégia educacional no processo de ensino-aprendizagem. Tais dados apontam para o sucesso das oficinas, permitindo assim que os participantes possam aplicar essa estratégia de ensino com maior segurança e assertividade em sua rotina docente. Constatou-se, portanto, que a tecnologia educacional desenvolvida é uma ferramenta válida para implementação no desenvolvimento docente de outras instituições de ensino. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a aprendizagem acerca da ABE e possa torná-la, de forma a estimular docentes e instituições a introduzirem essa valiosa ferramenta em suas realidades.

Este estudo objetiva identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o calendário vacinal infantil de crianças até cinco anos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo antes e depois, com amostra de 25 ACS de duas Unidades Básicas de Saúde de Ananindeua-Pará. A média de idade dos ACS é de 40 anos; sexo feminino (64%); 76% verifica o cartão de vacina da criança e dá orientações às mães; 96% afirmou que verificar o cartão de vacina da criança faz parte do seu trabalho; 100% realiza visitas domiciliares periódicas às crianças de sua área, 88% têm crianças com vacinas atrasadas na sua área. Quanto aos ACS se sentirem seguros para orientar as mães sobre vacinas, observou-se aumento do índice do pré para pós capacitação (26,1%-73,9%). Ao serem questionados se receberam treinamento no pré e pós capacitação, o índice subiu de 78,3% para 100%. Quanto ao nível de conhecimento sobre vacinas em crianças até 5 anos, houve aumento no pré e pós capacitação nos conceitos “ótimo” (0%-8,7%), “bom” (21,7%- 43,5%), “regular” (39,1%-43,5%) e diminuição do conceito “insuficiente” (39,1%-4,3%). Houve aumento da taxa média de acertos dos ACS no pré e pós capacitação (61,9%-81,1%) com diferença entre as taxas de acertos nas fases pré e pós de 19,18%. Conclui-se que há a necessidade de investimento em qualificação profissional dos ACS por meio da educação permanente, a fim de ampliar os conhecimentos sobre calendário vacinal.

Este estudo objetivou avaliar o conhecimento de docentes acerca da Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) e os fatores que dificultam sua implementação na graduação em medicina. Tratou-se de um estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo por meio de aplicação de questionário. Os resultados obtidos demonstraram que 31,25% dos docentes referiram não saber quantas etapas eram preconizadas na ABE, e dentre os demais que responderam conhecer, 72,72% responderam de forma incorreta. Ao questionar sobre quais são as etapas, 34,37% dos docentes responderam desconhecer, ao passo que dentre os respondentes 80,95% estavam incorretos. Por fim, no que tange ao tempo destinado a cada uma das etapas 68,75% não sabiam responder e 80% dos que referiram conhecer estavam equivocados. Dentre os fatores dificultadores para implementar atividades de ABE na prática docente se destacou a falta de qualificação profissional (96,875%) acrescido da escassez de trabalhos sobre o assunto (81,25%). Conclui-se que praticamente todos os participantes não a conheciam ou tinham noções equivocadas sobre o emprego da ABE, sendo a falta de qualificação profissional o principal fator dificultador deste processo.

Construção de um perfil assistencial voltado para a descrição da atuação do enfermeiro na Consulta de Enfermagem (CE) a pacientes hematológicos. Este estudo possui caráter quantitativo-descritivo, realizado em um hemocentro regional no município de Castanhal, localizado no Estado do Pará. Para a coleta de dados foi realizada uma análise dos protocolos operacionais padrão, verificando os registros de enfermagem e o levantamento das fichas de produção mensal de consultas de enfermagem, do período de junho a novembro de 2020. Foram analisadas as variáveis: quantitativo de pacientes cadastrados por diagnóstico; distribuição por faixa etária e sexo; tipos de doenças hematológicas; tipo de CE (1ª vez, retorno e acolhimento); condutas nos desfechos das CE; E CE aos hemofílicos. Quanto aos pacientes cadastrados no hemocentro, há predomínio da Doença Falciforme (56,5%) e Hemofilia A (31,8%), na faixa etária de 0 a 10 anos, no sexo masculino. Quanto às CE nas doenças hematológicas (n=78) houve predomínio da Doença Falciforme (51,2%) e Hemofilia A (29,4%), com maior número de consultas pela primeira vez, que foram encaminhados para a Prioridade de Atendimento Hematológico. Na CE ao hemofílicos predominou a profilaxia secundária. Os enfermeiros exercem um papel fundamental no atendimento ao paciente com doenças hematológicas e precisam estar adequadamente preparados para desempenhar esta responsabilidade, buscando a redução das distâncias entre a prática e o conhecimento científico disponível, de forma a ofertar um atendimento sistematizado e consequentemente, de qualidade.

Descrever as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro na Consulta de Enfermagem (CE) ao paciente hematológico e explicar como a assistência de enfermagem tem sido desenvolvida em um hemocentro. Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a atuação do enfermeiro na CE aos pacientes hematológicos em um hemocentro regional do Estado do Pará, atendidos no período de junho a novembro de 2020. A CE foi implantada no local em 2018 e inicialmente, voltou-se apenas para usuários hemofílicos. Esse procedimento está inserido nos programas/ações do Plano Plurianual 2020-2023 “Desenvolvimento Pro Pará. Pra todo o Pará”, sendo contemplado por uma ação que visa, entre outros fatores, a implementação da assistência hematológica integral, com ações de descentralização e abordagem multidisciplinar. Ao chegar pela primeira vez no hemocentro, o usuário é acolhido pela equipe de enfermagem, a qual realiza os primeiros atendimentos. A doença falciforme e a hemofilia A são as doenças hematológicas mais frequentes nos usuários atendidos e quanto às condutas, há predomínio de encaminhamento do usuário para a Prioridade de Atendimento Hematológico, seguido pelo agendamento médico de consultas subsequentes. Desde a sua implantação, algumas conquistas foram alcançadas, porém, atualmente algumas fragilidades têm interferido no aperfeiçoamento da CE, como a falta de uma sistematização consolidada, estudos que evidenciem cientificamente sua relevância para a assistência desses pacientes e a pouca valorização do procedimento pelos usuários, familiares e até pela própria instituição.

Este estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos enfermeiros preceptores quanto à humanização do cuidado, no contexto da formação do enfermeiro, em um hospital de ensino. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quanti-qualitativa, realizada por meio da aplicação de um formulário on-line cuja amostra foi composta por 17 enfermeiros preceptores que atuam em unidades de internação. Quanto ao perfil, são do sexo feminino (76,5%), de 31 a 40 anos (82,3%), atuam de 0 a 1 ano no setor atual, 5 a 10 anos de formação (82,3%), especialização lato sensu (94,1%), cursou residência (35,2%) e cursou mestrado (23,5%), possui experiência em pesquisa (52,9%), tem experiência com docência tradicional nível técnico (47,0%), não possui experiência com metodologias ativas (47,0%), não possui experiência com Educação à Distância (41,1%), tem experiência com preceptoria (52,9%) e foram preceptores em 2020 (64,7%). 70,6% alegam conhecer o termo "Humanização do Cuidado" e descreveram este conceito como entendimento de forma integral do ser humano (100%), empatia (100%) e respeito (100%), tratamento humano (88,2%) e ambiência (76,5%). Afirmam que a humanização do cuidado ao paciente no contexto da formação do enfermeiro se traduz em aprendizagem a ser desenvolvida pelo aluno no contato permanente e reflexivo com as situações reais de trabalho cotidiano (82,4%) e deram nota 4 para sua prática quanto à humanização (70,6%), de um total de 5 pontos. Acredita-se que essa pesquisa seja relevante como forma de analisar como a preceptoria influencia na construção do processo de humanização do residente/estudante de enfermagem.

Este estudo tem por objetivo traçar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com tentativa de suicídio internados de um hospital de referência psiquiátrica no Estado do Pará. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional retrospectivo com abordagem quantitativa-descritiva, realizado em 28 prontuários de pacientes internados em Clínica Psiquiátrica de Belém-Pará, diagnosticados com tentativa de suicídio. A análise dos dados se deu através da estatística descritiva e do teste Qui-quadrado. Os resultados apontam que a taxa de incidência calculada para tentativa de suicídio foi de 101/mil pacientes, 57% dos pacientes eram do sexo feminino e 43% do sexo masculino; 32,0% estavam na faixa etária de 19 a 24 anos e 36,0% na faixa de 25 a 34 anos; 53,6% tinham o ensino fundamental incompleto / completo; 82,1% eram solteiros e 46,4% estavam sem ocupação/desempregados. Os principais meios utilizados para o ato foram a automutilação com arma branca (22%), enforcamento (14%) e afogamento (14%); todos foram diagnosticados com algum transtorno mental, sendo os mais frequentes: Psicose não-orgânica não especificada (61%) e Esquizofrenia (18%); Os principais motivos identificados foram: a recusa ao tratamento (43%), graves perturbações familiares (14%) e falta de medicação no sistema de saúde pública (11%), onde todos os pacientes analisados ofereciam algum risco de cometer nova tentativa de suicídio. Os resultados mostram-se em consonância com dados da literatura sobre o tema e apontam que os indivíduos que atentam contra a própria vida têm características bastante heterogêneas e podem estar nas mais diferentes classes sociais.