Submitted by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2018-10-04T19:10:34Z No. of bitstreams: 1 ppgcom - maria beatriz portelinha.pdf: 1579910 bytes, checksum: f9e9693605864fac4e3b48ab0d8a1adb (MD5) Approved for entry into archive by Adriana Alves Rodrigues (aalves@espm.br) on 2018-10-04T19:11:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ppgcom - maria beatriz portelinha.pdf: 1579910 bytes, checksum: f9e9693605864fac4e3b48ab0d8a1adb (MD5) Approved for entry into archive by Debora Cristina Bonfim Aquarone (deborabonfim@espm.br) on 2018-10-04T19:11:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ppgcom - maria beatriz portelinha.pdf: 1579910 bytes, checksum: f9e9693605864fac4e3b48ab0d8a1adb (MD5) Made available in DSpace on 2018-10-04T19:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ppgcom - maria beatriz portelinha.pdf: 1579910 bytes, checksum: f9e9693605864fac4e3b48ab0d8a1adb (MD5) Previous issue date: 2018-03-23 The subject of this thesis is the meaning attributions to popular classes’ everyday food consumption. The consumption, as a social and cultural phenomenon, allows us to investigate society’s ways of life and the meaning attributions given by its members to everyday life. As food consumption, specifically, the meanings are constantly built and materialized into practices, whether due the physical needs or the desire of doing so. By associating food consumption to social classes, specific eating manners become noticeable within each social group having its own eating habitus, revealing traces of their social dynamic. The meanings attributed to consumption are built by the collective, in a way that the culture and socialization manners affect the individual’s ways of thinking, felling and acting, affecting also their lifestyle and their identity formation. The consumption preferences and taste, influenced by the habitus and the individual’s lifestyle, are objects of negotiation between individual’s perceptions and collective knowledge, as a negotiation between individual and society. From that, our aim in this study is to think the relations between food consumptions and the meanings built in its practices, investigating its relation with identity construction in a media society. We base our study in theories of authors who articulate the consumption to social relations as Bourdieu, Barros and Rocha, García Canclini, Martín-Barbero, Slater, Landowski, Barbosa and Fischler, to verify the meaning attributions about food consumption and how they are related to the everyday life of popular classes. By means of in-depth interviews with decision makers from families of those classes we investigated the eating consumption and media practices of those individuals, verifying how it relates to their lifestyles. Synthetically, we noticed that the eating consumption practices are related to the demands of their everyday practices and their cultural and social identities. The association between feeding and social class reveled different manners of food preparation, behavior, purchasing strategies and food preferences, with social condition stablishing itself as a category that guides their actions. O tema desta pesquisa é atribuição de sentidos ao consumo cotidiano de alimentos pelas classes populares. O consumo, como um fenômeno social e cultural, permite-nos investigar os modos de vida de uma sociedade e os sentidos por ela atribuídos ao seu cotidiano. No consumo de alimentos, mais especificamente, os sentidos são constantemente construídos e materializados em práticas, seja pela necessidade fisiológica desse consumo ou pelo desejo de realizá-lo. Ao associar o consumo de alimentos a diferentes classes sociais, modos específicos de alimentação se tornam visíveis com cada grupo social possuindo um habitus alimentar próprio e revelando traços de sua dinâmica social. Os significados atribuídos ao consumo são construídos na coletividade, de modo que a cultura e os modos de socialização influenciam nos modos de pensar, sentir e agir dos indivíduos, influenciando em seu estilo de vida e na constituição de suas identidades. As preferências de consumo e o gosto, influenciados pelo habitus e pelo estilo de vida dos indivíduos, são objetos da negociação entre as percepções individuais e os saberes coletivos, sendo uma negociação entre o indivíduo e a sociedade. A partir disso, o objetivo do estudo é pensar as relações entre o consumo de alimentos e os sentidos construídos em suas práticas, investigando sua relação com o processo de construção identitária de indivíduos em meio a uma sociedade midiática. Apoiamo-nos nas teorias de autores que articulam o consumo às relações sociais, como Bourdieu, Barros e Rocha, García Canclini, Martín-Barbero, Slater, Landowski, Barbosa e Fischler, para verificar as atribuições de sentido no consumo de alimentos e como estes se relacionam ao cotidiano das classes populares. Por meio de entrevistas em profundidade com decisoras de compra de famílias dessas classes, investigamos as práticas de consumo alimentares e midiáticas desses indivíduos, verificando como estas se relacionam a seus modos de vida. Sinteticamente, verificamos que as práticas de consumo alimentares de nossas entrevistadas estão relacionadas às demandas práticas cotidianas e a suas identidades culturais e sociais. A alimentação associada a classe social revelou diferentes modos de preparo, comportamento, estratégias de compra e preferência por alimentos específicos, com a condição social estabelecendo-se como uma categoria que orienta suas ações.