Universidad de Sevilla. Departamento de Enfermería, Tiga-Loza, Diana Carolina, Arboleda de Pérez, Ligia Betty, Ramírez-Cruz, María Ángela, Diego Cordero, Rocío de, Universidad de Sevilla. Departamento de Enfermería, Tiga-Loza, Diana Carolina, Arboleda de Pérez, Ligia Betty, Ramírez-Cruz, María Ángela, and Diego Cordero, Rocío de
Introducción: La pandemia de COVID-19 ha traído consecuencias en la salud mental de la población universitaria de enfermería. Objetivo: Identificar los factores relacionados con las alteraciones en la salud mental de universitarios de los programas de enfermería durante la pandemia por COVID-19. Materiales y Métodos: Estudio transversal multicéntrico, en estudiantes de enfermería de dos universidades colombianas y una española durante la pandemia por COVID-19. Se aplicó una encuesta por internet sobre aspectos sociodemográficos, económicos y personales, junto con los cuestionarios de salud mental GHQ-12, APGAR familiar, apoyo social MOS y estrés postraumático IES-R. Se estimó la prevalencia de alteraciones de la salud mental y sus diferencias según las características de los estudiantes, también se obtuvieron razones de prevalencia. Resultados: En 302 estudiantes se encontró una prevalencia de alteraciones mentales de importancia clínica de 61,92%, de disfunción familiar en 61,58%, con bajo apoyo social en 9,33%; además, presentaron síntomas de estrés postraumático (44,46%), sufrieron dificultades económicas (52,65%), académicas (54,61%) y personales (69,87%). Adicionalmente, estas alteraciones fueron más prevalentes ante una disfuncionalidad familiar moderada (RP=1,77 IC95%=1,15;2,73), ante la dificultad para pagar alimentos (RP=1,35 IC95%=1,09;1,67), la pérdida de la pareja (RP=1,27 IC95%=1,02;1,59) y ante síntomas de estrés postraumático (RP=1,69 IC95%=1,28;2,24). Discusión: El sufrimiento psicológico y sus factores relacionados encontrados en los estudiantes de enfermería concuerdan con otros hallazgos en la literatura. Conclusión: Una importante proporción de estudiantes de enfermería estuvieron afectados en su salud mental durante la pandemia, mostrando una necesidad de estrategias sistemáticas, continuas e integrales por parte de las instituciones formativas., Introduction: The COVID-19 pandemic has brought consequences to the mental health of the undergraduate population of nursing programs. Objective: To identify the factors associated with mental health disturbances among university students in nursing programs during the COVID-19 pandemic. Materials and Methods: A multicenter, cross-sectional study was conducted during the COVID-19 pandemic among students enrolled in nursing programs at two Colombian universities and one Spanish university. An online sociodemographic, economic, and personal survey was administered along with the GHQ-12, the Family APGAR, the MOS Social Support Survey, and the IES-R for posttraumatic stress. The prevalence of mental health disturbances and their differences according to the characteristics of the students were estimated; prevalence ratios were also obtained. Results: Of the 302 students, a prevalence of clinically significant mental was found in 61.92%, family dysfunction in 61.58%, and low social support in 9.33%. In addition, 44.46% had posttraumatic stress symptoms, 52.65% had economic difficulties, 54.61% had academic difficulties, and 69.87% had personal difficulties. These mental disturbances were frequent in the presence of moderate family dysfunction (PR=1.77 CI95%=1.15;2.73), difficulty in paying for food (PR=1.35 CI95%=1.09;1.67), a breakup with a partner (PR=1.27 CI95%=1.02;1.59) and clinically relevant posttraumatic stress symptoms (PR=1.69 CI95%=1.28;2.24). Discussion: Psychological distress and its related factors found in nursing students agree with other findings in the literature. Conclusion: A significant proportion of nursing students were affected in their mental health during the pandemic, demonstrating the need for systematic, continuous, and comprehensive strategies by educational institutions., Introdução: A pandemia de COVID-19 trouxe consequências para a saúde mental da população universitária de enfermagem. Objetivo: Identificar os fatores relacionados às alterações na saúde mental de estudantes universitários dos cursos de enfermagem durante a pandemia de COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo transversal multicêntrico em estudantes de enfermagem de duas universidades colombianas e uma espanhola durante a pandemia de COVID-19. Foi aplicado um inquérito online sobre aspectos sociodemográficos, económicos e pessoais, juntamente com os questionários GHQ12 de saúde mental, APGAR familiar, MOS de apoio social e IES-R de stress pós-traumático. Também foram estimadas as prevalências de transtornos de saúde mental e suas diferenças de acordo com as características dos estudantes. Resultados: Em 302 estudantes foi encontrada uma prevalência de transtornos mentais clinicamente importantes de 61,92%, de disfunção familiar em 61,58%, com baixo apoio social em 9,33%; além disso, apresentaram sintomas de estresse pós-traumático (44,46%), sofreram dificuldades econômicas (52,65%), acadêmicas (54,61%) e pessoais (69,87%). Além disso, essas alterações foram mais prevalentes diante da disfunção familiar moderada (RP=1,77 IC 95%=1,15;2,73), diante da dificuldade para pagar a alimentação (RP=1,35 IC 95%=1,09;1,67), a perda do companheiro (RP=1,27 IC 95%=1,02;1,59) e sintomas de estresse pós-traumático (RP=1,69 IC 95%=1,28;2,24). Discussão: O sofrimento psíquico e seus fatores relacionados encontrados em estudantes de enfermagem concordam com outros achados da literatura. Conclusão: Uma proporção significativa de estudantes de enfermagem foi afetada em sua saúde mental durante a pandemia, mostrando a necessidade de estratégias sistemáticas, contínuas e abrangentes por parte das instituições formadoras.