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The management of patients with neurodegenerative conditions such as Alzheimer's disease presents a challenge in promoting oral health, which is mainly linked to the motor and cognitive limitations that these individuals have, making them susceptible to the development of a series of oral diseases, such as oral myiasis. The presence of larvae in the oral cavity in patients with Alzheimer's disease seems to be related to poor oral hygiene condition, to the long periods that the patient remains immobile and with the mouth ajar, facilitating the deposition of eggs. Therefore, this study aimed to report a clinical experience of a patient with Alzheimer's disease in an advanced stage and with manifestation of oral myiasis on the oral floor, vestibule bottom and inserted gum. The 81-year-old patient was debilitated, bedridden, unable to perform his activities alone, was taken to the emergency room by his caregiver, who reported having noticed the presence of larvae in the oral cavity. The patient was hospitalized and immediately administered Ivermectin, ceftriaxone and clindamycin. On the second day of hospitalization, he presented a systemic worsening due to bronchoaspiration, requiring immediate removal of the larvae under local anesthesia. Only after significant improvement in the general condition, thorough surgery was performed to debridement of the injured areas and remnants of larvae. After hospital discharge with 2-month follow-up, the patient did not have any complications related to his oral health, demonstrating that periodic follow-up to debilitated patients is an important tool for preventing opportunistic manifestations such as oral myiasis. El manejo de pacientes con afecciones neurodegenerativas como la enfermedad de Alzheimer presenta un desafío en la promoción de la salud bucal, que está principalmente ligado a las limitaciones motoras y cognitivas que tienen estos individuos, haciéndolos susceptibles al desarrollo de una serie de enfermedades bucodentales. La presencia de larvas en la cavidad oral en pacientes con enfermedad de Alzheimer parece estar relacionada con un mal estado de higiene bucal, con los largos periodos que el paciente permanece inmóvil y con la boca entreabierta, facilitando el depósito de huevos. Este estudio tuvo como objetivo reportar una experiencia clínica de un paciente con enfermedad de Alzheimer en estadio avanzado y con manifestación de miasis oral en el piso bucal, fondo del vestíbulo y encía insertada. El paciente de 81 años se encontraba debilitado, postrado en cama, incapaz de realizar sus actividades solo, fue llevado a urgencias por su cuidador, quien refirió haber notado la presencia de larvas en la cavidad bucal. El paciente fue hospitalizado y se le administró inmediatamente ivermectina, ceftriaxona y clindamicina. Al segundo día de hospitalización presentó un agravamiento sistémico por broncoaspiración, requiriendo la extracción inmediata de las larvas bajo anestesia local. Solo después de una mejora significativa en el estado general, se realizó una cirugía completa para el desbridamiento de las áreas lesionadas y los restos de larvas. Tras el alta hospitalaria con seguimiento a 2 meses, el paciente no presentó complicaciones relacionadas con su salud bucal, demostrando que el seguimiento periódico a pacientes debilitados es una herramienta importante para prevenir manifestaciones oportunistas como la miasis oral. O manejo de pacientes com condições neurodegenerativas como a doença de Alzheimer apresenta-se um desafio na promoção de saúde bucal, o que está atrelado principalmente as limitações motoras e cognitivas que tais indivíduos possuem, tornando-os susceptíveis ao desenvolvimento de uma série de doenças bucais, como a miíase oral. A presença de larvas na cavidade oral em pacientes com doença de Alzheimer parece estar relacionada a condição de higiene bucal deficiente, aos longos períodos que o paciente permanece imóvel e com a boca entreaberta, facilitando a deposição dos ovos. Diante disso, este trabalho teve o objetivo de relatar uma experiência clínica de paciente com doença de Alzheimer em estágio avançado e com manifestação de miíase oral em assoalho bucal, fundo de vestíbulo e gengiva inserida. O paciente de 81 anos encontrava-se debilitado, acamado, sem condições de realizar suas atividades sozinho, foi levado ao pronto atendimento por sua cuidadora, que relatou ter notado presença de larvas em cavidade bucal. O paciente foi internado e imediatamente instituiu-se administração de Ivermectina, ceftriaxona e clindamicina. No segundo dia de internação, apresentou uma piora sistêmica devido broncoaspiração, necessitando de remoção imediata das larvas sob anestesia local. Somente após significativa melhora da condição geral, realizou-se cirurgia minuciosa para debridamento das áreas lesionadas e de remanescentes de larvas. Após alta hospitalar com acompanhamento de 2 meses, o paciente não apresentou nenhuma intercorrência relacionada a sua saúde bucal, demonstrando que o acompanhamento periódico a pacientes debilitados é uma ferramenta importante para prevenção de manifestações oportunistas como a miíase oral.

Fraturas mandibulares após exodontia de terceiros molares são eventos de baixa incidência, porém podem ocorrer devido a menor quantidade de tecido ósseo em região de ângulo mandibular por conta da presença do dente. E esta pode ainda vim acompanhada de complicações secundárias e as quais devem ser tratadas de forma correta. Desta forma, o objetivo deste artigo é realizar um relato de caso clinico de uma paciente que evoluiu com fratura de ângulo mandibular incompleta após a exodontia de terceiro molar e com parestesia do nervo alveolar inferior e infecção, as quais foram tratadas com aplicação de terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT). Paciente 33 anos, procurou o serviço hospitalar queixando-se de trismo intenso após exodontia do dente 38. Ao exame físico foi possível observar edema em região de ângulo mandibular esquerdo e drenagem purulenta ativa em região de 38. Na tomografia computadorizada foi possível observar fratura incompleta em região de ângulo mandibular esquerdo acometendo tanto cortical vestibular quando lingual. Foi associado a terapia medicamentosa para tratamento da infecção a terapia de aPDT até remissão dos sinais de infecção e a terapia fotobiomoduladora para tratamento da parestesia do nervo alveolar inferior, com realização de radiografias panorâmicas periódicas. Após 4 meses, foi possível observar uma remissão completa da infecção e da parestesia além da consolidação das corticais ósseas que haviam sido fraturadas. Desta forma, é possível concluir que a terapia de aPDT pode ser utilizada como alternativa de tratamento conservador de fraturas incompletas de mandíbula após exodontia de terceiros molares, bem como de complicações secundárias.

Posterior mandible region is considered a highly predicable place for primary stability during dental implant placement. Although, this region can present a significant decrease in bone density, which can lead to implant dislocation during insertion. The present case reports an unusual dislocation of dental implant in a 59 old healthy patient's mandible and a secure solution for this kind of complication. During the drilling, bone quality type IV was observed. In sequence, implant was abruptly inserted in the perforation site and dropped into the bone marrow. Panoramic radiograph showed the implant inside bone marrow, close to mandibular base. The implant was removed through the surgical site. The screw of the implant prosthesis transfer was used to reach the displaced implant. A second implant with the same dimensions as the first one, differing by the external hexagon, was inserted into the same implant site. Therefore, the authors strongly recommend the use of the presented technique prior to osteotomy on mandibular body, reserving the second in the impossibility of reaching the internal connection of the displaced implant. La región posterior de la mandíbula se considera un lugar altamente predecible para la estabilidad primaria durante la colocación de implantes dentales. Aunque, esta región puede presentar una disminución significativa de la densidad ósea, lo que puede provocar la dislocación del implante durante la inserción. El presente caso reporta una dislocación inusual de un implante dental en la mandíbula de un paciente anciano sano de 59 años y una solución segura para este tipo de complicación. Durante el fresado se observó calidad ósea tipo IV. En secuencia, el implante se insertó abruptamente en el lugar de la perforación y se dejó caer en la médula ósea. La radiografía panorámica mostró el implante dentro de la médula ósea, cerca de la base mandibular. El implante se retiró a través del sitio quirúrgico. Se utilizó el tornillo de transferencia de la prótesis del implante para llegar al implante desplazado. Se insertó un segundo implante con las mismas dimensiones que el primero, que se diferenciaba por el hexágono externo, en el mismo sitio del implante. Portanto, los autores recomiendan encarecidamente el uso de la técnica presentada antes de la osteotomía en el cuerpo mandibular, reservándose la segunda en la imposibilidad de llegar a la conexión interna del implante desplazado. A região posterior da mandíbula é considerada um lugar altamente previsível para estabilidade primária durante a colocação do implante dentário. Porém, essa região pode apresentar uma diminuição significativa da densidade óssea, o que pode levar ao deslocamento do implante durante a inserção. O presente caso relata um deslocamento incomum de implante dentário na mandíbula de um paciente de 59 anos de idade, saudável, e uma solução segura para esse tipo de complicação. Durante a perfuração, foi observada qualidade óssea tipo IV. Na sequência, o implante foi inserido abruptamente no local da perfuração e inserido na medula óssea. A radiografia panorâmica mostrou o implante dentro da medula óssea, próximo à base da mandíbula. O implante foi removido pelo sítio cirúrgico. O parafuso de transferência da prótese do implante foi utilizado para alcançar o implante deslocado. Um segundo implante com as mesmas dimensões do primeiro, diferindo pelo hexágono externo, foi inserido no mesmo local do implante. Portanto, os autores recomendam fortemente a utilização da técnica apresentada previamente à osteotomia do corpo mandibular, reservando a segunda na impossibilidade de atingir a conexão interna do implante deslocado.

Extraction is one of the most common procedures performed by dental surgeons in their daily clinical practice. Among the trans and postoperative complications associated with this procedure can be mentioned the occurrence of trismus, infections, edema, alveolitis, paresthesia or fractures. The purpose of this study was to report a clinical case of a mandibular fracture associated with first molar extraction, approaching its main risk factors and treatment. Patient JSS, 24 years old, female, was referred to the service of Maxillofacial Surgery due to complications resulted from the extraction of element 36. On physical examination, was observed the presence of fragment mobility, communication of bone tissue with the oral environment and pain complaint was reported by the patient. Computed tomography showed the presence of a fracture in the region of the mandibular body on the left side. The planned surgical proposal was the intraoral debridement of bone fragments, extraoral access in the base of the mandible, fixation of the fracture with plate 2.4 and intraoral and extraoral access suture. During the surgical procedure, it is of great importance that the dental surgeon be aware to the signals emitted by the patient, such as clicks associated with severe pain, profuse bleeding or crackling as these symptoms may be the result of mandibular fracture. When any of these signs are found during the operation, the professional must investigate the occurrence of a possible fracture. It is concluded that in addition to performing a good preoperative evaluation, the dental surgeon must carry out a correct planning of the surgical act based on the basic principles of the surgical technique. La exodoncia es uno de los procedimientos más habituales que realizan los cirujanos dentistas en su práctica clínica diaria. Entre las complicaciones trans y postoperatorias asociadas a este procedimiento, se pueden mencionar la aparición de trismus, infecciones, edemas, alveolitis, pareteia o fracturas. El objetivo de este estudio fue reportar un caso clínico de fractura mandibular asociada a la extracción del primer molar, abordando sus principales factores de riesgo y tratamiento. Paciente JSS, 24 años, mujer, fue remitida al servicio de Cirugía Maxilofacial por complicaciones derivadas de la extracción del elemento 36. Al examen físico se observó presencia de movilidad de fragmentos, comunicación del tejido óseo con el medio bucal y queja. dolor informado por el paciente. La tomografía computarizada mostró la presencia de una fractura en la región del cuerpo mandibular del lado izquierdo. La propuesta quirúrgica planificada fue desbridamiento intraoral de fragmentos óseos, acceso extraoral en la base de la mandíbula, fijación de la fractura con placa 2.4 y sutura de acceso intraoral y extraoral. Durante el procedimiento quirúrgico, es de gran importancia que el cirujano dental esté atento a las señales que emite el paciente, tales como clics asociados a dolor severo, sangrado profuso o crepitaciones ya que estos síntomas pueden ser el resultado de una fractura mandibular. Cuando se encuentre alguno de estos signos durante la operación, el profesional deberá investigar la ocurrencia de una posible fractura. Se concluye que además de realizar una buena evaluación preoperatoria, el cirujano dentista debe realizar una correcta planificación del acto quirúrgico basado en los principios básicos de la técnica quirúrgica. A exodontia é um dos procedimentos mais realizados por cirurgiões dentistas em sua prática clínica cotidiana. Dentre as complicações trans e pós-operatórias associadas a esse procedimento pode-se mencionar a ocorrência de trismo, infecções, edema, alveolites, paretesia ou fraturas. Objetivou-se com o presente trabalho relatar um caso clínico de uma fratura mandibular associada à exodontia de primeiro molar, abordando seus principais fatores de risco e tratamento. Paciente J.S.S, 24 anos, sexo feminino, foi encaminhada ao serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial devido a complicações decorrentes da exodontia do elemento 36. Ao exame físico, observou-se a presença de mobilidade de fragmento, comunicação de tecido ósseo com o meio bucal e queixa álgica relatada pela paciente. A tomografia computadorizada evidenciou a presença de fratura na região de corpo mandibular do lado esquerdo. A proposta cirúrgica planejada foi a debridamento intrabucal de fragmentos ósseos, acesso extrabucal na região de base da mandíbula, fixação da fratura com placa 2.4 e sutura intrabucal e extrabucal do acesso. Durante o procedimento cirúrgico, é de grande importância que o cirurgião dentista esteja atento aos sinais emitidos pelo paciente, como estalidos associados à dor intensa, sangramento abundante ou crepitação pois esses sintomas podem ser resultado de fratura mandibular. Quando algum desses sinais é encontrado durante o ato operatório, o profissional deve investigar a ocorrência de uma possível fratura. Conclui-se que além da realização de uma boa avaliação pré-operatória, o cirurgião dentista deve realizar um correto planejamento do ato cirúrgico fundamentando-se nos princípios básicos da técnica cirúrgica.

A osteoporose é um distúrbio esquelético que afeta a densidade do tecido ósseo e predispõe a fraturas patológicas devido ao aumento da fragilidade. O tratamento desta condição se dá através do uso de medicamentos que podem induzir a osteonecrose dos maxilares devido a sua interferência na osteoclastogênese, por vezes com exposição e sequestro desse osso necrótico. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é um relato de caso de uma paciente, de 63 anos de idade, sob tratamento de osteoporose com alendronato de sódio por aproximadamente 10 anos, que apresentou perda dos implantes dentários devido a ocorrência de osteonecrose dos maxilares, a qual foi descoberta após tentativa de reabilitação. A paciente passou por remoção dos implantes, curetagem dos sequestros ósseos e remoção dos tecidos moles friáveis. Após 60 dias, a mesma apresentou-se com a mucosa fechada e normocorada, com ausência de exposição de tecido ósseo e dor. O que evidencia que a sequestrectomia pode ser utilizada para tratamento de MRONJ de modo efetivo e mostra a importância do reconhecimento dos fatores relacionados ao desenvolvimento desta alteração do metabolismo ósseo e suas implicações para realização de terapias reabilitadoras. Entretanto, é imperativo que os profissionais estejam atentos as possíveis alterações do tecido ósseo e do tecido mole de recobrimento, tendo em vista a meia vida longa desses medicamentos.

Fraturas mandibulares são relativamente comuns, porém os padrões de fratura e as modalidades de tratamento variam conforme as características anatômicas e biomecânicas da região. O presente artigo tem por objetivo realizar um relato de caso de um paciente de 80 anos, vítima de queda da própria altura, cursando com fratura mandibular atípica em região de corpo e ângulo mandibular esquerdo, com três traços de fratura se unindo na região posterior de ramo mandibular. O tratamento foi instituído conforme o padrão de fratura observado e seguindo os princípios de fixação interna rígida, com boa evolução pós-operatória, mesmo que o paciente ainda se apresente em acompanhamento. Com isso, pode-se concluir que se faz necessário o manejo adequado de qualquer padrão de fratura e uma proservação adequada de cada caso para diminuição da incidência de complicações pós-operatórias.

As infecções odontogênicas podem evoluir rapidamente e oferecer grande risco de morte, visto que comumente são associadas à extensas deteriorações dos tecidos, além da sua localização, em íntimo contato com estruturas anatômicas importantes como vias aéreas, podendo levar a sua obstrução. Dessa forma, objetiva-se relatar, possíveis dificuldades do manejo de um paciente, devido ao quadro de Angina de Ludwig e consequente desvio de vias aéreas, e também a importância da abordagem multidisciplinar médico-odontológica. Paciente do sexo masculino, 33 anos de idade, queixando-se de dor em região de terceiro molar inferior direito, com evolução de uma semana, com edema extraoral que progredia gradativamente, foi submetido à drenagem ainda no pronto-atendimento, em seguida a equipe procedeu com sua internação, no dia seguinte, o paciente foi levado ao centro cirúrgico para realização de nova drenagem, e exodontia de elementos dentários associados a infecção. No momento de intubação houve dificuldade para mesma devido ao deslocamento da língua, que impossibilitava a adequada passagem do tubo, direcionando o tratamento para uma traqueostomia. É imprescindível que seja realizada a remoção da causa, para que haja a sua regressão e frente a necessidade cirúrgica, é fundamental que na avaliação pré-operatória, a equipe médica avalie os possíveis comprometimentos de via aérea que possam culminar em dificuldades para a intubação. Não há um consenso a respeito da melhor conduta para intubação em quadros de angina devido a grande variedade de situações clínicas, entretanto, há a necessidade de uma abordagem multidisciplinar médico-odontológica para que seja possível uma abordagem rápida e precisa.

Introdução: Queimaduras da mucosa oral podem ser ocasionadas devido traumas térmicos, químicos ou elétricos, podendo causar uma lesão severa não somente na mucosa oral, mas sim em região esôfago e estômago, levando a uma necrose tecidual ou até uma perfuração das estruturas. Objetivo e relato de caso: O presente artigo tem como objetivo relatar um caso clínico de ingestão acidental de substância ácida e realizar uma revisão de literatura discutindo a importância do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar de um serviço de emergência, atuando no diagnóstico e tratamento das lesões de queimaduras químicas. Conclusão: Algo indispensável para a restauração da função e recuperação adequadas desses pacientes.

Fundamento: A dengue é uma doença viral endêmica transmitida por mosquito da espécie Aedes aegypti e Aedes albopictus que causa uma queda no sistema imunológico do hospedeiro pela sobrecarga no combate ao vírus e deixa o organismo mais susceptível a infecções oportunistas. A infecção odontogênica pode ter seu quadro agravado em pacientes infectados pela dengue, tornando o tratamento mais complexo. Objetivo e relato de caso: O objetivo é fazer um relato de caso de um paciente de 15 anos, sem comorbidades sistêmicas que foi diagnosticada com dengue (DENV) e infecção odontogênica do elemento 16, acometendo o seio maxilar, espaço bucal maxilar e subpalpebral direito. O tratamento foi realizado, notando-se um atraso na resposta da melhora clínica da infecção odontogênica, evidenciando a necessidade de prevenção das duas condições clínicas comuns. Conclusão: Sugerindo que a dengue pode agravar o quadro de infecção dentária devido a alteração nas condições imunológicas do paciente, dificultando seu tratamento.

Fundamento: Mesmo que intercorrências envolvendo agulhas odontológicas atualmente sejam raras, acidentes são passiveis de ocorrer, principalmente em bloqueio do nervo alveolar inferior devido a inúmeros fatores inerentes ao operador e/ou o próprio material. O manejo desses pacientes visa a remoção da agulha imediatamente, se a ponta estiver visível, ou aplicação de métodos para localização da agulha no espaço pterigomandibular. Esses métodos vão desde radiografias simples à uso de scanners modernos, visando sempre o conforto do paciente e resolução rápida do quadro. Objetivo e relato de caso: O objetivo deste artigo é relatar um caso clínico da utilização do intensificador de imagem para remoção de agulha fraturada após anestesia do nervo alveolar inferior, durante um procedimento de exodontia. Paciente masculino, 28 anos, encaminhado ao serviço de emergência, sem queixas álgicas. A remoção cirúrgica com o auxílio do intensificador de imagem da agulha gengival fraturada alojada no ramo ascendente mandibular do lado esquerdo, foi realizada sob anestesia geral, por meio de um acesso em região de mucosa jugal. Conclusão: Para prevenção de fraturas de agulhas gengivais em procedimentos odontológicos, é necessário realizar a correta técnica anestésica, evitando dobras nas agulhas. Em caso de fraturas de agulhas, podemos concluir, que métodos adicionais, como a utilização do intensificador de imagem, auxilia a remoção ocasionando menores danos teciduais, consequentemente uma menor morbidade ao paciente.

Fundamento: Mesmo rara, a sinusite é um dos principais fatores para complicações orbitais, como celulite orbital e são altamente prevalentes em crianças. Seu tratamento deve ser feito precocemente, pois a condição pode evoluir e apresentar complicações secundárias como meningite, trombose do seio cavernoso e até mesmo levar a óbito. Além disso, o mesmo deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de modo que o tratamento seja efetivo e o prognostico melhorado. Objetivo e relato de caso: O objetivo é fazer um relato de um paciente de 4 anos com diagnóstico de celulite orbital devido a complicações sinusais que afetaram os seios faciais e se espalharam para o olho direito, causando febre, mal-estar e amaurose. O tratamento foi realizado pela Otorrinolaringologia por cirurgia endoscópica e a partir disso o paciente evoluiu bem. Conclusão: Diante do mesmo, pode ser destacado a melhoria no prognóstico se tanto a sinusopatia e quanto a complicação que, no caso, foi a celulite orbitária forem diagnosticadas e tratadas adequadamente.

Fundamento: A histoplasmose é uma infecção fúngica sistêmica causada pelo fungo dimórfico Histoplasma Capsulatum o qual possui esporos em solos, principalmente ácidos, em áreas endêmicas. Manifestações clinicas estão associadas a imunocompetência e apresentam sinais e sintomas que incluem: febre, fraqueza, perda de peso, sinais respiratórios, hepatoesplenomegalia e linfadenopatias superficiais. Manifestações orais são secundarias em pacientes imunocompetentes, porém em pacientes imunossuprimidos, especialmente os infectados por HIV, a doença passa a ser sintomática em 95% dos casos onde a contagem de CD4 é inferior a 200/mm³. Os sinais clínicos orais apresentam-se como lesão ulcerativa de borda evertida, nódulos ou até mesmo lesões vegetativas. Apesar de raras, merecem cuidadosa observação para que sejam precocemente diagnosticadas e tratadas para evitar complicações sistêmicas. Objetivo e Relato de Caso: O objetivo desse trabalho é relatar o diagnóstico da manifestação oral de Histoplasmose, em um paciente imunossuprimido, com uma lesão ulcerativa em lábio superior com características de malignidade. Conclusão: As manifestações orais isoladamente da Histoplasmose tornam mais difícil o diagnóstico devido sua raridade, dentro desse contexto, é imprescindível o conhecimento das manifestações orais da Histoplasmose, principalmente em pacientes imunocomprometidos, os quais estão mais susceptíveis a infecções oportunistas.