Submitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2023-01-11T17:27:35Z No. of bitstreams: 1 MATHEUSGOMESCASTRO.pdf: 1625012 bytes, checksum: 36bdd5ee21b15feddbaf607d190ae9f0 (MD5) Made available in DSpace on 2023-01-11T17:27:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MATHEUSGOMESCASTRO.pdf: 1625012 bytes, checksum: 36bdd5ee21b15feddbaf607d190ae9f0 (MD5) Previous issue date: 2022-08-31 CAPES Introduction: Practice distribution refers to the temporal proportion attributed to practice and rest, involving decisions regarding their durations and frequencies, that is, the moments when rest intervals are administered between trials, blocks and/or between sessions. There is evidence of advantages of distributed practice in motor learning and that the characteristics of the task can determine the effects of this distribution. However, few studies have investigated the effect of this variable on the learning of serial skills, which, for not being short in duration, can lead to accumulation of fatigue, impacting performance and learning, and under the model of adaptive process in motor learning, practice distribution has not been investigated as an independent variable. Aim: To investigate the effect of practice distribution on the adaptive process in learning a serial task. Method: Participated in this study, 20 men and 40 women, with a mean of 26.5 ±5.1 years, graduates (26) and undergraduates (34), right-handed (56) and left-handed (4), with no experience in the serial reaction time task to be learned, normal vision or with corrected vision, without physical disability in the dominant upper limb. Participants were matched by sex in two groups: Massified, 100 trials without rest, and Distributed, five blocks of 20 trials, with two minutes of rest between them. The task consisted to perform, as quickly as possible, 10 mouse clicks on circular targets that were presented sequentially on the monitor. The design contained the phases: pre-test (20 trials without knowledge of results - KR), stabilization (100 trials with KR) and adaptation (35 trials, with sequence modification and without KR). The dependent variable was the total time (TT) of movement and the subjective perception of physical (PF) and mental fatigue (MF), evaluated using a visual analogue scale before the pre-test and at the end of stabilization, were the complementary measures. For descriptive analysis, mean and standard error were used (TT in blocks of five trials) and for inferential Wilcoxon and Mann Whitney U tests. Results: Both groups increased PF and MF with practice (pre-test and stabilization), but there was no significant difference between groups. In the last block of the pre-test, there was no difference in TT between groups, indicating that they started with similar performance. Both groups reduced the TT from the first to the last block of stabilization (large effect size). In the last block of stabilization, the Distributed group had a lower TT than the Massified group (medium effect size). With the task modification, there was a tendency for the Distributed group to be superior in the first block of the adaptation (small effect size), and superiority in the second block (medium effect size), in the subsequent blocks there was no difference between groups. Conclusion: Distributed practice and mass practice resulted in similar levels of subjective perception of mental fatigue and physical fatigue. However, distributed practice promoted stabilization at a higher level of performance and resulted in superiority in the adaptive process in learning a serial reaction time task. Introdução: A distribuição de prática refere-se à proporção temporal atribuída à prática e ao descanso, envolvendo decisões a respeito de suas durações e frequências, ou seja, os momentos em que os intervalos de descanso são administrados entre tentativas, blocos e/ou entre sessões. Há evidências de vantagens da prática distribuída na aprendizagem motora e que as características da tarefa podem determinar os efeitos dessa distribuição. Entretanto, poucos estudos investigaram o efeito dessa variável na aprendizagem de habilidades seriadas, que, por não serem breves em duração, podem acarretar em acúmulos de fadiga, impactando o desempenho e a aprendizagem, e sob o modelo de processo adaptativo em aprendizagem motora, a distribuição de prática não foi investigada como variável independente. Objetivo: Investigar o efeito da distribuição de prática no processo adaptativo na aprendizagem de uma tarefa seriada. Método: Participaram deste estudo 20 homens e 40 mulheres, com média de 26,5 ± 5,1 anos, graduados (26) e graduandos (34), destros (56) e canhotos (4), sem experiência na tarefa de tempo de reação seriado a ser aprendida, normovisuais ou com visão corrigida, sem deficiência física no membro superior dominante. Os participantes foram pareados por sexo em dois grupos: Massificada, 100 tentativas sem descanso, e Distribuída, cinco blocos de 20 tentativas, com dois minutos de descanso entre eles. A tarefa consistiu em realizar, o mais rápido possível, 10 cliques com o mouse, em alvos circulares que eram apresentados sequencialmente no monitor. O delineamento conteve as fases: pré-teste (20 tentativas sem conhecimento de resultados - CR), estabilização (100 tentativas com CR) e adaptação (35 tentativas, com modificação da sequência e sem CR). A variável dependente foi o tempo total (TT) de movimento e a percepção subjetiva de fadiga física (FF) e mental (FM), avaliadas por meio de uma escala visual analógica antes do pré-teste e no final da estabilização, foram as medidas complementares. Para análise descritiva foram usadas média e erro padrão (TT em blocos de cinco tentativas) e para inferencial testes de Wilcoxon e U de Mann Whitney. Resultados: Os dois grupos aumentaram a FF e a FM com a prática (pré-teste e estabilização), mas não houve diferença significativa entre grupos. No último bloco do pré-teste não houve diferença no TT entre grupos, indicando que eles partiram de desempenho semelhante. Os dois grupos reduziram o TT do primeiro para o último bloco da estabilização (tamanho de efeito grande). No último bloco da estabilização, o grupo Distribuída apresentou menor TT do que o Massificada (médio tamanho de efeito). Com a modificação na tarefa, houve uma tendência de superioridade do grupo Distribuída no primeiro bloco da adaptação (pequeno tamanho de efeito) e superioridade no segundo bloco (médio tamanho de efeito), nos blocos subsequentes não houve diferença entre grupos. Conclusão: A prática distribuída e a prática massificada resultaram em níveis de percepção subjetiva de fadiga mental e de fadiga física semelhantes. Entretanto, a prática distribuída promoveu estabilização em um nível superior de desempenho e resultou em superioridade no processo adaptativo na aprendizagem de uma tarefa de tempo de reação seriado.