1. Atratividade e palatabilidade da proteína hidrolisada de penas para juvenis de tambacu (Colossoma macropomum Piaractus mesopotamicus)
- Author
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Robson Araújo dos Santos, Márcia Regina Piovesan, Suzana Raquel de Oliveira, Jahina Fagundes de Assis Hattori, Odair José de Souza, Wilson Rogerio Boscolo, Altevir Signor, and Fábio Bittencourt
- Subjects
Acuicultura ,Conducta alimentaria ,Alternative food ,Alimento alternativo ,Aquaculture ,Nutrition ,Aquicultura ,Nutrição ,Alimentación alternativa ,Feeding behavior ,Nutrición ,General Earth and Planetary Sciences ,Comportamento alimentar ,General Environmental Science - Abstract
O estudo teve como como objetivo determinar a atratividade e palatabilidade de níveis de inclusão de proteína hidrolisada de penas em rações para juvenis de tambacu (Colossoma macropomum Piaractus mesopotamicus). As seis dietas foram formuladas de acordo com as exigências nutricionais da espécie, nas quais: controle positivo sem hidrolisado de penas (PHP0), hidrolisado proteico de penas 1% (PHP1), hidrolisado proteico de penas 2% (PHP2), hidrolisado proteico de penas 3% (PHP3), hidrolisado proteico de penas 4% (PHP4) e hidrolisado proteico de penas 5% (PHP5). Para o ensaio foram utilizados 12 alevinos com peso médio de 9,82 ± 0,74g distribuídos em 12 aquários com volume útil de 20 litros e alimentados duas vezes ao dia, com sorteio prévio das dietas oferecidas, por um período de seis dias. Em cada alimentação foram ofertados 20 peletes e os eventos foram filmados por três minutos e observados os seguintes comportamentos: tempo captura do primeiro pelete, número de rejeição após captura, número de aproximação sem haver captura e número de peletes consumidos, e posteriormente foi calculado o índice de palatabilidade, de acordo com a equação de Kasumyan e Morsi (1996). As análises realizadas apontaram que todas as dietas contendo hidrolisado proteico de penas apresentaram índice de palatabilidade positivo, em que proporcionaram aumento do consumo de ração em relação a dieta contendo farinha de peixe. A dieta PHP5 apresentou o melhor índice de palatabilidade (11,42%). Portanto, o hidrolisado proteico de penas pode ser utilizado em dietas para tambacu sem alterar a palatabilidade e o comportamento alimentar. The study was with the objective of determining the attractiveness and palatability of inclusion levels of hydrolyzed feather protein in diets for juvenile tambacu (Colossoma macropomum × Piaractus mesopotamicus). Six diets were formulated, according to the nutritional requirements of the species: positive control without feather hydrolysate (FPH0), 1% feather protein hydrolysate (FPH1), 2% feather protein hydrolysate (FPH2), 3% feather protein hydrolysate (FPH3), 4% feather protein hydrolysate (FPH4), and 5% feather protein hydrolysate (FPH5). For the test, 12 fingerlings with an average weight of 9.82 ± 0.74 g, distributed in 12 aquariums with volume of 20 liters and fed twice a day, at 10 am and 3 pm, with a previous selection of the diets offered, for a period of six days. In each feeding, 20 pellets were offered, and the events were filmed for three minutes, during which the following behaviors were observed: capture time of the first pellet (seconds), rejection of the pellet after capture, approach without capture, and pellets consumed, and later the palatability index was calculated, according to the equation of Kasumyan and Morsi (1996). The analyzes showed that all diets containing feather protein hydrolysate had a positive palatability index, in which they provided an increase in feed consumption in relation to the diet containing fishmeal. The FPH5 diet had the best palatability index (11.42%). Therefore, feather protein hydrolysate can be used in tambacu diets without altering palatability and feeding behavior. El estudio tuvo como objetivo determinar el atractivo y la palatabilidad de los niveles de inclusión de proteína de pluma hidrolizada en dietas para juveniles de tambacu (Colossoma macropomum × Piaractus mesopotamicus). Las seis dietas fueron formuladas de acuerdo a los requerimientos nutricionales de la especie, en las cuales: control positivo sin hidrolizado de plumas (PHP0), 1% hidrolizado de proteínas de plumas (PHP1), 2% hidrolizado de proteínas de plumas (PHP2), 3% plumas (PHP3), 4% de hidrolizado de proteína de pluma (PHP4) y 5% de hidrolizado de proteína de pluma (PHP5). Para la prueba, se distribuyeron 12 alevines con un peso promedio de 9,82 ± 0,74 g en 12 acuarios con un volumen útil de 20 litros y se alimentaron dos veces al día, con una selección previa de las dietas ofrecidas, durante un período de seis días. En cada toma se ofrecieron 20 balines y se filmaron los hechos durante tres minutos y se observaron los siguientes comportamientos: tiempo de captura del primer perdigón, número de rechazos después de la captura, número de acercamiento sin captura y número de balines consumidos, y luego el índice de palatabilidad, según la ecuación de Kasumyan y Morsi (1996). Los análisis realizados demostraron que todas las dietas que contenían hidrolizado de proteína de pluma tuvieron un índice de palatabilidad positivo, en el que proporcionaron un incremento en el consumo de alimento en relación a la dieta que contenía harina de pescado. La dieta PHP5 presentó el mejor índice de palatabilidad (11,42%). Por lo tanto, el hidrolizado de proteína de pluma se puede utilizar en las dietas de tambacu sin alterar la palatabilidad y el comportamiento alimentario.
- Published
- 2022