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Diante da realidade na qual temos vivido, marcada por negacionismos e discursos de ódio, propomos neste estudo refletir direcionadas/o com o questionamento: a construção de estereótipos ocasiona a exclusão nos espaços escolares de pessoas entendidas neste estudo como (des)viadas por meio da deportação feita a seus corpos, direitos e vidas? Para tanto, consideramos utilizar a abordagem qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas e a técnica Snowball para selecionar as pessoas participantes, compondo 3 colaboradores. Para análise e referencial teórico, utilizamos Foucault e pessoas que se alinham com seus estudos. Todo o percurso reflexivo que o texto propõe leva o questionamento nas posturas ao que tange a escola, a formação docente, currículo e as políticas públicas. Um investimento que se alinhe na busca de possibilitar o espaço escolar como um local que legitima as diferenças e não naturaliza a exclusão.

Este trabalho foi idealizado em uma disciplina, em nível de Doutorado, no programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Estadual de Maringá. Teve como objetivo geral verificar a compreensão do público participante sobre os conceitos relacionados às relações étnico-raciais, dando enfoque ao racismo. A metodologia utilizada foi a aplicação um formulário online com perguntas relacionados às questões étnico-raciais, no momento de pandemia. O público-alvo foi composto por 50 profissionais da educação divididos em dois grupos, sendo um com 25 alunos/as de Pós-Graduação Stricto Sensu e 25 de docentes da rede municipal de educação, da região noroeste do Paraná, para verificar possíveis diferenças nas percepções de cada grupo. Constatamos indícios de que as formações acadêmicas em programas stricto sensu (Mestrado e Doutorado) oferecem possibilidades para que profissionais da educação tenham acesso ao conhecimento aprofundado acerca de temáticas como o racismo, em comparação a profissionais sem tal formação.

A presente investigação surgiu a partir da inquietação provocada pela disciplina Educação Escolar e Diversidade, ofertada pelo Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Estadual de Maringá (PPE/UEM), após discutirmos sobre o tema da redação do vestibular da UEM, realizado no ano de 2021, com o título: “O racismo em questão no Brasil: privilégios brancos em discussões atuais”. Assim, esta análise pretende discutir o conceito de branquitude e os tipos de privilégios que é possível obter em razão disso. Para alçar o objetivo proposto, nos utilizamos da pesquisa bibliográfica. Verificamos a complexidade do conceito de branquitude e o quanto é possível adquirir privilégios por esse motivo. Também evidenciamos a relevância da disciplina cursada por promover debate acerca de uma educação inclusiva, que respeita e valoriza a diversidade.

As discussões sobre as relações étnico-raciais mantêm-se permeadas por traços eurocêntricos, heranças culturais e marcas da branquitude, o que acaba por ampliar crenças e mitos que contribuem com a perpetuação do racismo estrutural. Por essa razão, realizamos um trabalho, de caráter extensionista, que teve por objetivo apresentar informações sobre a discussão das relações étnico-raciais, dando enfoque ao racismo. Como atividade de extensão, elaborada em uma disciplina de Pós-Graduação, em nível de Doutorado, realizamos, por meio de uma abordagem metodológica expositiva, a apresentação de conceitos e concepções sobre a temática, amparados/as por autoras/es de referência na área, por meio de livros e artigos científicos, mas também em meios de acesso de outras naturezas, como filmes, séries, documentários e redes sociais. A exposição foi realizada em uma plataforma online, para 12 estudantes de um Programa de Pós-Graduação em Educação, que atuam majoritariamente na esfera educacional, o que pode ampliar a disseminação das informações apresentadas. Como resultados, constatamos somente manifestações assertivas sobre o tema em discussão e estimulamos a ideia de que é premente ampliar este debate em todos os contextos sociais, sobretudo no âmbito educacional.

O objetivo deste artigo é refletir sobre a educação e o trabalho, bem como as relações de poder que permeiam esses aspectos na sociedade capitalista. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico, cujo referencial teórico é o Materialismo-Histórico-Dialético, no conceito do/a professor/a crítico/a-reflexivo/a, e se orienta pela perspectiva de ensinar além das letras, isto é, buscando formar o indivíduo mais atuante em sua sociedade. No entanto, questionamos: Como podemos formar o indivíduo crítico para “escapar” da situação de alienação e de desumanização que o capitalismo desenfreado causa? Assim, se faz necessária uma escola, uma educação e um/a educador/a que transformem o conhecimento científico em práticas pedagógicas, ou seja, que o sujeito se aproprie do conhecimento, e utilize-o para sair da condição de oprimido.

O livro Direitos Humanos em Perspectiva proporciona aprofundar conhecimentos científicos sobre o respeito pela dignidade da pessoa humana. São oito capítulos que envolvem a narrativa de diálogo, discernimento e articulações sobre religião, saúde mental, inclusão, pessoas idosas, grupos de estudos e atuações sobre Direitos Humanos, visando a aprofundar mais estudos sobre ética, valorização e, consequentemente, apoiar o estado democrático de direito.

O presente artigo tem como objetivo descrever os 12 anos do grupo de estudos e pesquisas, o NUDISEX. Este grupo foi elaborado, a partir da demanda de muitos temas sobre gênero, sexualidade e diversidade sexual, que tinham na Universidade Estadual de Maringá, e não se encontravam estudos sobre estas temáticas. A metodologia é a partir da narrativa de diversas pessoas que fizeram/fazem parte deste grupo, trazendo histórias de vivências, eventos, cursos, fatos deste grupo, desde 2009. Espera-se que, a partir das narrativas aqui expressas, possam contribuir com a união de muitos grupos que estão na luta, por estudos científicos sobre a diversidade sexual.

Esse trabalho tem por objetivo fazer um breve percurso do trabalho por meio da abordagem da Teoria Crítica, especialmente os textos desenvolvidos pelos pensadores da Escola de Frankfurt, com a finalidade de analisar como a falta de experiência, além de dificultar a formação do sujeito proletariado, promove uma baixa formação visual. Pensando nos problemas que carregam essa temática, propomos pensar: que implicações as mudanças do modo de produzir e consumir da sociedade trouxeram para a vida das pessoas? Nesse sentido, trabalhamos com a hipótese inicial que os trabalhadores perdem a capacidade de criação e de autonomia quando desenvolvem um trabalho mecânico e cansativo. Como resultado visualizamos os limites da educação do olhar e da experiência decorrentes da organização do trabalho. Sendo assim, a formação é um caminho possível para que o indivíduo seja capaz de ir além do produzir e consumir.

Introduction: In this research, our general objective is to present issues that can be identified and analyzed, around the experiences of women, teachers, researchers, who were in the university space at the time of the pandemic (which began in 2019), due to of the Coronavirus/COVID-19. Social isolation, which was imposed as one of the measures to contain the virus, required (and has required) all of us to (re)think new adaptations and readjustments, especially in regard to the academic field. Teachers have been challenged to reflect on their activities in various aspects, both professional and personal. In this way, from the context of a global pandemic, we problematize: what issues can be identified and analyzed, around the experiences of women, teachers, researchers, who were in the university space at the time of the pandemic? Method: To do this, we applied a questionnaire through the Google Forms platform, to ten women, teachers, researchers and who were inserted in Postgraduate programs during the years 2020 and 2021. The data collected was analyzed from the Feminist and Gender Studies, relevant for the analysis and discussion of the nuances of "being a woman" and their experiences in the face of the demands of this historical moment. Results/Conclusion: The data highlighted the gender inequalities associated with female researchers, and also pointed to the need to rethink gender issues in the context of the COVID-19 pandemic.

Este texto trata-se de uma resenha da dissertação de mestrado intitulada “‘A boa nova também é para mim’: novos sentidos sobre as homossexualidades no Projeto Aprisco”, de autoria de Alessandra dos Reis de Souza, defendida e publicada no ano de 2020 pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvimento da Universidade Estadual do Paraná, que é, certamente, uma pertinente contribuição para os estudos que tangenciam questões de gênero, sexualidade e religião em espaços sagrados. O objetivo da autora foi analisar os relatos de oito jovens homossexuais, participantes da comunidade católica Fraternidade O Caminho, da cidade de Campo Mourão-PR, a fim de compreender quais as significações que atribuem às suas homossexualidades, frente às participações em um projeto de acolhimento a membros/as homossexuais desta mesma comunidade, intitulado Projeto Aprisco.