En este artículo proponemos analizar la noción de vanguardia artística, sus alcances y sus límites, en el marco del debate político-cultural contemporáneo en torno a la modernidad y la posmodernidad. Para ello, se atenderá a la posición de diferentes autores en torno a estas problemáticas. La centralidad del arte vanguardista radicó en haber cuestionado los modos tradicionales de producción, circulación y recepción de las obras de arte y en haber postulado la capacidad del arte como agente de transformación radical de la sociedad. El trabajo se estructura entonces en una serie de apartados en los que se desarrollan cómo diferentes autores (historiadores del arte, críticos, semiólogos) han entendido y entienden a las vanguardias. En particular, se tomarán los aportes de Edoardo Sanguineti y Oscar Steimberg por un lado y Peter Bürger y Hal Foster por otro. Ellos delinean, desde diferentes perspectivas, el concepto de vanguardia, brindando cada uno aportes y reflexiones sobre las mismas. Se propone entonces realizar el análisis propuesto desde la confrontación entre los autores, partiendo de la idea de que, tanto Sanguineti como Bürger terminan proponiendo una argumentación de tendencia más negativa con respecto a las vanguardias producto de la visión “romántica” que tienen sobre ellas. Steimberg y Foster, por otro lado, si bien reconocen sus límites pueden analizar las vanguardias críticamente desde una revalorización de las mismas., In this paper we propose to analyze the notion of artistic vanguard, its scope and limits, within the framework of the debate on modernity and postmodernity. For this, the position of diferent authors will be taken. The centrality of avant-garde art was to have questioned the traditional modes of production, circulation and reception of art and to have postulated the capacity of art as an agent of radical transformation of society. The work is structured in a series of sections in which they develop how diferent authors (art historians, critics, semiologists) have understood and understand the avant-gardes. In particular, we will take the contributions of Edoardo Sanguineti and Oscar Steimberg on the one hand and Peter Bürger and Hal Foster on the other. They delineate, from diferent perspectives, the avant-garde concept, providing contributions and reflections on them. An analysis is then proposed from the confrontation between the authors, starting from the idea that Sanguineti and Bürger propose a more negative trend argumentation with respect to the vanguards product of the "romantic" vision that they have over them. Steimberg and Foster, on the other hand, although they recognize their limits, can analyze the avant-garde critically, revaluing them., Neste artigo, propomos analisar a noção de vanguarda artística, alcance e limites, no âmbito do debate político-cultural contemporâneos em torno da modernidade e pós-modernidade. Para isso, a posição dos diferentes autores em relação a esses problemas é abordada. A centralidade da arte de vanguarda consiste em questionar os modos tradicionais de produção, circulação e recepção das obras de arte e em postular a capacidade da arte como agente de transformação radical da sociedade. O trabalho é então estruturado numa série de seções em que diferentes autores (historiadores da arte, críticos, semiólogos) desenvolvem como eles entenderam e compreendem as vanguardas. Em particular, serão tomadas as contribuições de Edoardo Sanguinetti e Oscar Steimberg, por um lado, e Peter Bürger e Hal Foster, por outro. Propõe-se, em seguida, realizar a análise proposta a partir do confronto entre os autores, partindo da idéia de que Sanguinetti e Bürger acabam propondo uma argumentação mais negativa da vanguarda, produtos da visão "romântica" que de ela têm. Steimberg e Foster, por outro lado, embora reconheçam seus limites, podem analisar criticamente a vanguarda, fazendo uma reavaliação da mesma., Facultad de Bellas Artes