Teixeira, E. A., Marques, J.A., Silva, F.F., Pires, A. J. V., Teixeira, E. A., Marques, J.A., Silva, F.F., and Pires, A. J. V.
The objective of this review was to discuss the process of optimization of grazing decisions, taken at different scales by the grazing animal, in relation to pasture characteristics. The field, and grazing site, may be considered the largest scales, where biotic and abiotic factors such as topography, water availability, shelters, and others, influence the grazing process, especially in continuous stocking. Another important discussion is the number and duration of meals that animals do during the grazing time, a meal being a long grazing sequence. The behavior of the animals at the feeding station are important indicators of the feeding conditions because of its direct relationship with quantity, quality and structure of the pasture. The amount ingested per mouthful, and frequence of biting during grazing time, determine the total pasture intake. Thus, the maximization of consumption, directly related to animal production, is dependent on maximizing every bite fired on grazing. Generally, the management affects the structure of pasture what influences decisively the consumption and behavior of grazing animals, In this way the grazing process needs to be controlled within the compartments of the plant-animal interface, considering that plants grow using solar energy, water and nutrients supplied by the soil. However, its growth is constantly influenced by grazing animals. Although the plant-animal relationships interfer on decisions of animal searching for food in the pasture, the process of grazing, on the other hand, causes structural changes in the plant, which, in turn, affect travel patterns, search and seizure of food, standards of defoliation of leaves and tillers during the grazing. This would function, as a way to compensate for reductions in consumption rates., O objetivo desta revisão foi discutir o processo de otimização do pastejo animal, relacionando suas decisões, tomadas em diferentes escalas, aos fatores ligados às características da forragem. O campo e sítio de pastejo podem ser considerados as maiores escalas, onde os fatores bióticos e abióticos (topografia, disponibilidade de água, de abrigos, etc.) se somam influenciando o processo de pastejo, especialmente no sistema de lotação contínua. Outra discussão importante nestas escalas é o número e duração das refeições que os animais perfazem ao longo do tempo em que pastejam, considerando que uma refeição é definida por uma longa seqüência de pastejo. O comportamento dos animais em nível de estação alimentar é um importante indicativo das condições de alimentação, pela sua relação direta com os atributos quantitativos, qualitativos e estruturais do pasto. O acúmulo de forragem consumida em cada bocado e a freqüência com que os realiza durante o tempo em que passa se alimentando resultam na ingestão total de forragem. Assim, a maximização do consumo, diretamente relacionada à produção do animal, é dependente da maximização de cada bocado desferido em pastejo. Geralmente o manejo adotado afeta a estrutura do pasto influenciando decisivamente o consumo e o comportamento dos animais em pastejo. Desta forma, o processo de pastejo precisa ser controlado dentro dos compartimentos do sistema interface planta-animal, considerando-se que as plantas crescem utilizando energia solar, água e nutrientes fornecidos pelo solo. Porém o crescimento é constantemente influenciado pela ação do animal em pastejo. Embora as relações planta-animal interfiram na decisão do mesmo na busca pelo seu alimento na pastagem, o processo de pastejo, por outro lado, provoca mudanças na estrutura da planta, que por sua vez, promovem um feedback alterando os padrões de deslocamento, busca e apreensão do alimento, padrões de desfolhação de folhas e perfilhos durante o rebaixamento do pasto, Isto funcio