Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2021-11-05T13:27:09Z No. of bitstreams: 2 Jhyslayne_Maciel2020.pdf: 1486625 bytes, checksum: 51d43d3379f484108dde17c4896eb18d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2021-11-05T13:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Jhyslayne_Maciel2020.pdf: 1486625 bytes, checksum: 51d43d3379f484108dde17c4896eb18d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2020-03-04 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Obesity causes morphological changes in musculoskeletal tissue and, in order to prevent them, it is recommended the practice of physical exercise. The vibration platform is an exercise method that has been used because, by means of oscillatory vibrations, it stimulates muscle contractions that can improve power, strength, and muscle trophism, besides promoting energy expenditure, which improves the energy balance. The aim of this research was to verify the effects of the vibration platform on the extensor digitorum longus muscle of Wistar rats with MSG (monosodium glutamate)-induced obesity. The sample consisted of 24 Wistar rats, neonates, randomly divided into 2 groups: CG (Control Group) and GO (MSG Group). From the 1st to the 5th day of life, they were submitted to daily intradermal injections; the GO received monosodium glutamate, at a dose of 4 mg/g body weight, with the objective of promoting obesity and the CG, hyperosmotic saline solution 1.25 mg/g body weight, simulating the same stress. At 70 days, we began training on vibration platform; for this, the groups were subdivided into CPG (control group + vibration platform) and GOP (group MSG + vibration platform), with 6 animals in each group. The training protocol had frequency adjusted to 60 Hz and amplitude of 2 millimeters; the action was performed three times a week for ten minutes over a period of eight consecutive weeks. At 130 days of age, all animals had their body weight and nasoanal length measured to verify the incidence of obesity by analyzing the Lee Index, which proved the incidence of obesity, but showed no statistically significant difference when compared to control groups. The animals were euthanized, and the extensor digitorum longus (EDL) muscle of both antimersals was collected for histological processing for morphological and histomorphometric analyses of the cross-sectional area, the largest and smallest diameter, and density of the muscle fibers, as well as the neuromuscular junctions. The data obtained were expressed using descriptive statistics (mean and standard error) and analyzed with SPSS 20.0 software. Generalized Linear Models (Normal or Gamma probability distribution) were used, with LSD post-test, always with a 5% significance level. The morphological analysis of the EDL of MSG animals exhibited muscle hypotrophy, amorphous fibers with dye differences, increased number of nuclei, higher density of muscle fibers and higher amount of type II fibers. Regarding cross-sectional area, density, largest and smallest muscle fiber diameter, as well as muscle fiber types, the MSG groups of animals exhibited muscle hypotrophy, with higher density of muscle fibers, as well as a greater amount of type IIb fibers. However, there was no difference in the areas of neuromuscular junctions of the platform groups. It was possible to conclude that the proposed obesity model, as well as the vibration platform training were able to cause morphological changes in the EDL of Wistar rats, and further studies are needed to confirm such findings. A obesidade gera alterações morfológicas no tecido musculoesquelético e, com intuito de preveni-las, preconiza-se a prática de exercício físico. A plataforma vibratória é um método de exercício que vem sendo empregado, pois, por meio de vibrações oscilatórias, estimula contrações musculares que podem melhorar a potência, força e o trofismo muscular, além de promover gasto energético, o que melhora o balanço energético. O objetivo desta pesquisa foi verificar os efeitos da plataforma vibratória no músculo extensor longo dos dedos de ratos Wistar com obesidade induzida por MSG (glutamato monossódico). A amostra contou com 24 ratos Wistar, neonatos, divididos aleatoriamente em 2 grupos: GC (Grupo Controle) e GO (Grupo MSG). Do 1º ao 5º dia de vida, foram submetidos a injeções intradérmicas diárias; o GO recebeu glutamato monossódico, em dose de 4 mg/g de peso corporal, com o objetivo de promover a obesidade e o GC, solução salina hiperosmótica 1,25 mg/g de peso corporal, simulando o mesmo estresse. Aos 70 dias, iniciou-se o treino em plataforma vibratória; para isso, os grupos foram subdivididos em GCP (grupo controle + plataforma vibratória) e GOP (grupo MSG + plataforma vibratória), ficando com 6 animais em cada grupo. O protocolo de treino teve frequência ajustada a 60 Hz e amplitude de 2 milímetros; a ação foi realizada três vezes por semana, durante dez minutos, em um período de oito semanas consecutivas. Aos 130 dias de idade, todos os animais tiveram o peso corporal e o comprimento nasoanal mensurados para verificar a incidência da obesidade por meio da análise do Índice de Lee, a qual comprovou a incidência da obesidade, porém, não demonstrou diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos controles. Os animais foram eutanasiados e coletou-se o músculo extensor longo dos dedos (EDL), de ambos os antímeros, para o processamento histológico das análises morfológicas e histomorfométricas da área de secção transversa, do maior e menor diâmetro e densidade das fibras musculares, bem como das junções neuromusculares. Os dados obtidos foram expressos por meio da estatística descritiva (média e erro-padrão) e analisados com o programa SPSS 20.0. Foram utilizados Modelos Lineares Generalizados (distribuição de probabilidades Normal ou Gama), com pós-teste LSD, sempre com nível de significância de 5%. A análise morfológica do EDL dos animais MSG exibiu hipotrofia muscular, fibras amorfas com diferenças tintoriais, aumento do número de núcleos, maior densidade de fibras musculares e maior quantidade de fibras tipo II. Em relação à área de secção transversa, densidade, maior e menor diâmetro das fibras musculares, bem como tipos de fibras musculares, os grupos de animais MSG apresentaram hipotrofia muscular, com maior densidade de fibras musculares, assim como maior quantidade de fibras do tipo IIb. Entretanto, não houve diferença nas áreas das junções neuromusculares dos grupos plataformas. Foi possível concluir que o modelo de obesidade proposto, assim como o treinamento em plataforma vibratória foram capazes de causar alterações morfológicas no EDL de ratos Wistar, sendo necessários mais estudos para confirmar tais achados.