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Nossa proposta é pensar, a partir do conceito de audiovisualidades, as possibilidades didáticas abertas pela cultura da convergência, seja nos cenários da Educação a Distância, seja nas paisagens da modalidade presencial. Para tanto, discutimos o papel da televisão de modo a problematizar as tecnologias educacionais e seus usos por professores e estudantes. Discutimos o nosso contato diário com a televisão comercial – no aparelho tradicional ou na palma da nossa mão – e rememoramos iniciativas que elegeram a TV como meio de praticar e dar acesso à educação formal – mais especificamente falamos da gênese e da lógica do Telecurso 2º Grau, pensando em como aquela modalidade de ensino ainda ressoa entre as práticas atuais de EAD. Perguntamos o que ainda temos a aprender com essa lógica de produção de imagens e que espaços de invenção podemos explorar a partir dela, ampliando o repertório sobre as tecnologias educacionais na formação de professores.

Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T21:47:12Z No. of bitstreams: 1 Tese_Leonardo A Novasco da Silva.pdf: 7742117 bytes, checksum: 6f4924eb5d92cd90bb12d530f90ae990 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T21:47:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Leonardo A Novasco da Silva.pdf: 7742117 bytes, checksum: 6f4924eb5d92cd90bb12d530f90ae990 (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 This work intends to think how teacherstudents who are in the teacher training's cenario, working as agents of such practice with digital and/or analogical techonologies, have the objective to understand what is created with the uses of the mentioned technologies, based on four notions, which are: inventive learning, teacherstudents dramartugies, shared authorship and technological bricolages. It is not the analysis of some didactic experiences, but rather a way of thinking with them, the user's operations, questioning our conventions over what is educational, pedagogical or didactic. In this sense is sought the construction of thinking possibilities about material production of a kind of teaching work, specially in a historical moment when didactic modeling discourses grow vertiginously. Therefore, as we approach the technologies under the bias of handicrafts which inscribe the signatures of the workers in the world, we wil think os them as creative and collective resistances to all sort os standardazing rites. This research aimed to identify the uses that techologies assume with the educational practices, taken as dramartugies, considering the appropriation forms that subvert and/or reinvent as its best, the known scripts. In order to think such uses, or rather, about what they produce, i followed my own steps in the classrooms, trying to build with my research'interlocutors some understanding over the relevance and insignificance on the practices we have created ourselves, being part of it as vehicles (CERTEAU, 1994). I also wandered around the others teacher's rooms, observing their teachinglearning and technological appropriations Este trabalho intenta pensar como docentesdiscentes, imersos em cenários da formação de professores, agenciam o exercício do magistério a partir das/ com as tecnologias, sejam elas digitais e/ou analógicas. Objetiva-se saber o que se cria com os usos praticados com essas tecnologias, a partir de quatro noções desenvolvidas na tese: a aprendizagem inventiva, as dramaturgias docentesdiscentes, as autorias partilhadas e as bricolagens tecnológicas. Não se trata de analisar experiências didáticas, mas sim pensar com elas com as operações de usuários , questionando nossas convenções sobre o que é educativo, pedagógico ou didático. Com isso, busca-se construir possibilidades de pensamentos sobre a produção material do trabalho docente, principalmente em um tempo histórico onde os discursos de modelização didática crescem vertiginosamente. Ao abordarmos as tecnologias sob o viés das artesanias que inscrevem no mundo as assinaturas dos trabalhadores, iremos pensa-las como resistências criativas e coletivas a toda sorte de ritos padronizadores. A pesquisa procurou identificar, nos/com os cotidianos da formação, os usos que as tecnologias assumem entre/com as práticas educativas, tomadas como dramaturgias, considerando as formas de apropriação que subvertem e/ou reinventam os roteiros mais conhecidos. Para pensar esses usos ou melhor, para pensar o que esses usos produzem segui os meus próprios passos em sala de aula, buscando construir com os meus interlocutores de pesquisa alguns entendimentos sobre as relevâncias e as insignificâncias das práticas por nós mesmos fabricadas e/ou das quais somo veículos (CERTEAU, 1994). Também peregrinei pelas salas de outros professores, observando modos de aprenderensinar e apropriações tecnológicas