After the Brahimi Report: doctrinal culture, practical developments and the new and remaining challenges of UN peace operations

The article analyses the advances, setbacks, and new and remaining challenges in the implementation of the Brahimi Report’s (2000) recommendations 20 years after its publication. Because of the innovations it proposed, the document is considered a milestone in the consolidation of a doctrinal culture of UN peace operations. However, we argue that the deployment of stabilisation operations, aimed at providing task-forces to support national authorities in neutralising non-state armed groups, undermines the Report’s guidelines and exacerbate intricate issues already identified in it. We discuss stabilisation to evidence how it is at odds with the doctrinal culture established before, creates new, and accentuates remaining challenges for peace operations. Methodologically, the article is based on an analysis of UN official documents to understand peace operations’ normative and practical adaptation in recent years.
El artículo analiza los avances, retrocesos, nuevos y restantes desafíos en la aplicación de las recomendaciones del Informe Brahimi (2000), 20 años después de su publicación. Por las innovaciones propuestas, el documento se considera un hito en el establecimiento de la cultura doctrinal de las operaciones de paz. Sin embargo, sostenemos que el despliegue de operaciones de estabilización, cuyo objetivo es apoyar a las autoridades nacionales en la neutralización de grupos armados no estatales, socava las directrices del Informe y exacerba cuestiones intrincadas ya identificadas. Discutimos la estabilización para mostrar como está en desacuerdo com la cultura doctrinal estabelecida anteriormente, crea novos y acentúa los desafíos restantes para las operaciones de paz. Recurrimos a un análisis de documentos oficiales de la ONU para entender la adaptación normativa y práctica de las operaciones de paz en los últimos anos.
O artigo traz uma análise dos avanços, retrocessos e desafios, novos e remanescentes, na implementação das recomendações do Relatório Brahimi (2000), 20 anos após sua publicação. Em função das inovações propostas, o documento é considerado um marco no estabelecimento da cultura doutrinal das operações de paz. Contudo, argumentamos que o destacamento de operações de estabilização, destinadas apoiar as autoridades nacionais na neutralização de grupos armados não estatais, mina as diretrizes do Relatório e exacerba problemas nele identificados. Discutimos a estabilização para mostrar como ela está em desacordo com a cultura doutrinária estabelecida previamente, cria novos e acentua desafios remanescentes para as operações de paz. Metodologicamente, o trabalho é baseado na análise de documentos oficiais da ONU para entender as adaptações normativas e práticas das operações de paz nos últimos anos.