“Faça o que eu digo, não o que eu faço?” Um Estudo sobre a Transmissão Valorativa entre Pais e Filhos

The aim of this study was to identify to what extent the values of father/mothers and children are correlated, considering the type of transmission (direct or indirect) and its predictive power. Participants were 204 pairs of parents and children. Among the children, mostly female (54.7%) and with a mean age of 11 years (SD = 1.01). The parents, the majority were mothers (69.6%), with a mean age of 38 years (SD = 7.82). They answered the Basic Values Survey corresponding to their age group and sociodemographic questions. Results showed that the values of the children are influenced more strongly by the values perceived in their parents than by the values that the parents prioritize or aim for their children, presenting significant indicators in the six values subfunctions. In conclusion this is through the process of socialization, the child apprehends the values transmitted by his parents from the observation of their behaviors, emphasizing that the behavior itself is the best way to educate the children. How to cite: Soares, A. K. S., Cavalcanti, T. M., Freire, S. E. A., Rezende, T.A., Ribeiro, M. G. C., & Gouveia, V. V. (2020). “Do What I Say, Not What I Do”? A Study of Value Transmission between Fathers/Mothers and Children. Revista Colombiana de Psicología, 29, 29-44. doi: https://doi.org/10.15446/rcp.v29n1.72405
Este estudo objetiva identificar em que medida os valores dos pai/mães e filhos estão relacionados, considerando o tipo de transmissão (direta ou indireta) e seu poder preditivo. Participaram 204 pares de pais e filhos. Dentre as crianças, a maioria era do sexo feminino (54,7%) e com idade média de 11 anos (DP = 1,01). Os pais, a maioria eram mães (69,6%), com idade média de 38 anos (DP= 7,82). Estes responderam o Questionário dos Valores Básicos correspondente ao seu grupo etário e a questões sociodemográficas. Os resultados indicaram que os valores dos filhos são influenciados mais fortemente pelos valores percebidos em seus pais do que pelos valores que os pais priorizam ou almejam para seus filhos, apresentando indicadores significativos nas seis subfunções valorativas. Conclui-se que por meio do processo de socialização, a criança apreende os valores transmitidos por seus pais a partir da observação de seus comportamentos, enfatizando que o próprio comportamento é a melhor forma para educar os filhos.Como citar o artigo: Soares, A. K. S., Cavalcanti, T. M., Freire, S. E. A., Rezende, T.A., Ribeiro, M. G. C., & Gouveia, V. V. (2020). “Faça o que eu digo, não o que eu faço?” Um Estudo sobre a Transmissão Valorativa entre Pais e Filhos. Revista Colombiana de Psicología, 29, 29-44. doi: https://doi.org/10.15446/rcp.v29n1.72405
Este estudio objetiva identificar en qué medida los valores de los padres / madres e hijos están relacionados, considerando el tipo de transmisión (directa o indirecta) y su poder predictivo. Participaron 204 pares de padres e hijos. Entre los niños, la mayoría era del sexo femenino (54,7%) y con edad media de 11 años (DP = 1,01). Los padres, la mayoría eran madres (69,6%), con una edad promedio de 38 años (DP = 7,82). Estos respondieron el Cuestionario de los Valores Básicos correspondiente a su grupo de edad ya cuestiones sociodemográficas. Los resultados indicaron que los valores de los hijos son influenciados más fuertemente por los valores percibidos en sus padres que por los valores que los padres priorizan o anhelan para sus hijos, presentando indicadores significativos en las seis subfunciones valorativas. Se concluye que por medio del proceso de socialización, el niño aprende los valores transmitidos por sus padres a partir de la observación de sus comportamientos, enfatizando que el comportamiento mismo es la mejor forma para educar a los hijos. Cómo citar: Soares, A. K. S., Cavalcanti, T. M., Freire, S. E. A., Rezende, T.A., Ribeiro, M. G. C., & Gouveia, V. V. (2020). ¿“Haz lo que digo, no lo que hago”? Un Estudio sobre la Transmisión Valorativa entre Padres/Madres e Hijos. Revista Colombiana de Psicología, 29, 29-44. doi: https://doi.org/10.15446/rcp.v29n1.72405