A obra literária como artefato e ação segundo Roman Ingarden

In the present article I attempt to understand Roman Ingarden’s concept of literary work from the viewpoint of artifactuality and performativity, that is, understand the work of art as an artifactualization and virtualization of reality through intentionality, which, in turn, configures sense/meaning as a mode of action or as an instruction for a performative act. To understand this, one must locate Ingarden’s philosophy of art as distancing itself from a philosophical aesthetics, and in consonance, from the 60s onward, with Anglophone philosophy of art, above all its concerns with ontology and contextuality.
O presente artigo intenta compreender o conceito de obra literária nos textos de Roman Ingarden a partir das noções de artefato e performance, isto é, a obra de arte como uma artificialização e virtualização do real, segundo uma intencionalidade que configura o sentido como um modo de agir ou uma instrução para ação. Para tal, torna-se necessário localizar a filosofia da arte de Ingarden, distanciada de uma filosofia estética e em consonância, a partir dos anos 1960, com a filosofia da arte anglófona, sobretudo no que concerne ao seu foco ontológico e contextualista.
Este artículo intenta comprender el concepto de obra literaria en los textos de Roman Ingarden a partir de las nociones de artefacto y performance, esto es, la obra de arte como una artificialización y virtualización de lo real según una intecionalidad que configura el sentido como un modo de actuar o como instrucción para la acción. Para ello, es necesário ubicar la filosofía del arte de Ingarden distanciada de una filosofía estética y que está en consonancia, a partir de los años 60, con la filosofía del arte anglófona, sobre todo en lo concerniente a su foco ontológico y contextualista.