El control fiscal y la revisoría fiscal en las entidades públicas: frente al dictamen sobre los estados contables, ¿quién tiene la razón?

O controle fiscal e a auditoria fiscal fazem par-te dos mecanismos de controle externo desenhados pelo Estado para a vigilância da gestão fiscal da administração e para o garantir o bom uso e conservação dos recursos públi-cos e privados, de acordo com as normas legais, que dadas as características e natureza funcional, apresentam simi-laridades, mas também marcadas diferenças. O controle fiscal é uma função pública, mediante a qual se realiza vigi-lância sobre a forma como as entidades gerem os recursos públicos. É uma atividade independente e autônoma que tende a garantir os interesses gerais da comunidade. Por sua parte, a auditoria fiscal, ainda que não tenha uma defi-nição legal, desenvolve funções permitem assinalar e des-tacar sua importância, já que exerce inspeção e vigilância das sociedades mercantis; estrutura-se com o objetivo de dar segurança aos proprietários do cumprimento, por parte da administração das entidades, das normas legais e estatu-tárias; busca uma adequada conservação dos ativos sociais e a fidelidade dos estados financeiros postos a disposição. Quando estes dois mecanismos estatais de controle confluem simultaneamente em um mesmo ente econômico do setor público ou privado que administra recursos públicos, materializados por meio da Controladoria Geral da Repú-blica, para o controle fiscal e a auditoria fiscal, circuns-tância que é factível, ou porque se cumprem os mandatos legais para ter a figura do auditor fiscal, ou porque a lei que cria a entidade incorpora na estrutura orgânica esta figura, apresentam-se situações problemáticas, que em ocasiões tornam-se contraditórias, como as diferenças de opiniões com respeito aos estados financeiros que devem apresen-tar em cumprimento de suas funções. Mostram-se os ca-sos concretos de cinco (5) entidades públicas que formam parte do Balanço Geral da Nação, correspondente a 2006, as quais a Controladoria Geral da República, no exercício do controle fiscal, realizou auditoria financeira para apre
El control fiscal y la revisoría fiscal hacenparte de los mecanismos de control externo diseñados porel Estado para la vigilancia de la gestión fiscal de la administracióny para el aseguramiento del buen uso y conservaciónde los recursos públicos y privados, de conformidadcon las normas legales, que dadas las características y naturalezafuncional, presentan similitudes, pero también marcadasdiferencias.El control fiscal es una función pública, mediante la cual serealiza vigilancia sobre la forma como las entidades manejanlos recursos públicos. Es una actividad independiente yautónoma que tiende a asegurar los intereses generales dela comunidad.Por su parte, la revisoría fiscal, aunque no tiene una definiciónlegal, desarrolla unas funciones que permiten señalary resaltar su importancia, por cuanto ejerce inspección yvigilancia de las sociedades mercantiles; se estructura conel fin de dar seguridad a los propietarios del cumplimiento,por parte de la administración de las entidades, de lasnormas legales y estatutarias; procura una adecuada conservaciónde los activos sociales y la fidelidad de los estadosfinancieros puestos a disposición.Cuando estos dos mecanismos estatales de control confluyensimultáneamente en un mismo ente económico delsector público o privado que administra recursos públicos,materializados por medio de la Contraloría General de laRepública, para el control fiscal y el revisor fiscal, circunstanciaque es factible, o porque se cumplen los mandatoslegales para tener la figura del revisor fiscal, o porque la leyque crea la entidad incorpora en la estructura orgánica estafigura, se presentan situaciones problemáticas, que en ocasionesse tornan contradictorias, como las diferencias deopiniones frente a los estados financieros que deben dictaminaren cumplimiento de sus funciones.Se toman los casos concretos de cinco (5) entidades públicasque forman parte del Balance General de la Nación,correspondiente al año 2006, a las cuales la ContraloríaGeneral de la
Fiscal control and fiscal audits are both external control mechanisms devised by the state in order to oversee the relevant administration’s fiscal management and to guarantee the proper use and conservation of both public and private resources in accordance with legal regu-lations; both mechanisms, given their functional charac-teristics and nature, present similarities but also marked differences. Fiscal control is a public function by means of which entities that manage public resources are supervised. It is an autonomous and independent activity which aims to protect the community’s general interests. As far as fiscal audits are concerned, even if they lack a proper legal defi-nition, they do carry out some functions which allow us to point out and highlight their importance, since in actual fact they do inspect and supervise commercial ventures; they are structured to guarantee to the owners that legal and statutory regulations are complied with by the entities’ management; they to try to adequately preserve corporate assets, and the consistency of the available financial statements. When these two state mechanisms simultaneously conver-ge on one and the same economic entity (whether public or private) that manages public resources, either because both the fiscal control and the fiscal audit are performed under the umbrella of the Office of the Comptroller General of the Republic or because the law that created the entity inclu-ded this figure within its organic structure, contradictions and problems may arise which produce different opinions vis-à-vis the financial statements on which they must pass judgment to comply with their functions. We examine five (5) specific public cases which formed part of the National Balance Sheet for 2006 and that were audited by the Office of the Comptroller General of the Republic in its capacity as fiscal control at a time when the fiscal auditor, who also exa-mined the financial statements for the same period of time, came o