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GEOMETRIA ÓSSEA E ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: REVISÃO SISTEMÁTICA

Authors :
Tathyane Krahenbühl
Roseane de Fátima Guimarães
Antonio de Azevedo Barros Filho
Ezequiel Moreira Gonçalves
Source :
Revista Paulista de Pediatria, Iss 0 (2018)
Publication Year :
2018
Publisher :
Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2018.

Abstract

RESUMO Objetivo: Verificar a influência da prática de atividade física e/ou esportes na geometria óssea de crianças e adolescentes saudáveis. Fonte de dados: Foi realizada uma revisão sistemática, utilizando como referência o método Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram utilizadas as bases de buscas PubMed, Biblioteca Regional de Medicina/Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (BIREME/LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), para levantamento de artigos publicados de 2006 a 2016, e os seguintes descritores: “Bone geometry” AND (Sport* OR Exercise* OR “Physical Activity”). Síntese dos dados: Após a seleção, foram incluídos 21 artigos. A maioria dos estudos demonstrou que a prática de atividade física e/ou esportes foi benéfica do ponto de vista da geometria e densidade mineral óssea; apenas dois estudos apresentaram valores dos parâmetros ósseos dos indivíduos controles melhores do que os praticantes de natação. As atividades físicas e esportes encontrados foram: ginástica artística (n=7), ginástica rítmica (n=2), tênis (n=1), futebol (n=3), capoeira (n=1), natação (n=4), ciclismo (n=1), atividades com saltos (n=2), estudos relacionando atividade física com pico de torque isocinético (n=1), atividade física em geral, tempo presente ou passado, mensurado por questionário (n=4) e aulas adicionais de educação física (n=2). Conclusões: Dentre os esportes e atividades físicas encontradas, a ginástica, o futebol e a prática de atividade física mais intensa avaliada por questionário resultaram em geometria óssea melhor em comparação à não prática de atividade física, enquanto que a natação e exercícios de saltos não influenciaram a geometria óssea. Portanto, atividades esportivas com sobrecarga corporal, avaliadas como mais intensas e mais frequentes, exercem efeito benéfico sobre a geometria óssea.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
19840462
Issue :
0
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Paulista de Pediatria
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.f9354e46773d4343b0dfa464519ad035
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2018;36;2;00005