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Tonometria Gastrointestinal no Perioperatório do Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa

Authors :
Tatiany Cíntia da Silva Brito
Sabrina Priscila de Souza Xavier
Breno Pereira Teixeira
Carolline Eronita da Silva
Jefferson Aires Falcão
Lívia Farias da Silva
Artur Guilherme Caldas de Santana
Pedro Henrique Mafra dos Santos Nogueira Batista
Hugo Rafael de Souza e Silva
Manuela Izidio de Lima
Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto
Source :
Brazilian Journal of Transplantation, Vol 27 (2024)
Publication Year :
2024
Publisher :
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 2024.

Abstract

Introdução: A tonometria gástrica é uma ferramenta útil para examinar a perfusão esplâncnica regional por permitir o fornecimento de uma avaliação indireta do estado do enxerto hepático. Isso ocorre devido à hipoperfusão esplâncnica ser um parâmetro crítico no contexto do transplante de fígado, estando associada ao desenvolvimento de problemas como insuficiência hepática aguda e falência de múltiplos órgãos. Objetivo: Analisar os efeitos da tonometria gastrointestinal no perioperatório dos pacientes submetidos ao transplante hepático. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada nas bases de dados PubMed e BVS. Foram utilizados os descritores: “Tonometry”, “Splanchnic circulation” e “Liver transplantation”, incluindo o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Foram selecionados inicialmente 24 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, seis artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultado: Observou-se que a diferença entre a PraCO2 no final da cirurgia e na fase anepática foi maior em pacientes sem disfunção do enxerto hepático. Foi identificada uma correlação positiva entre ΔpraCO2 e o pico de ALT após o transplante de fígado. Em outro estudo, verificou-se que a presença de enzimas hepáticas elevadas e a piora da função hepática sintética, coagulopatia e encefalopatia estava relacionada à má função do enxerto. Também foi comprovado que o pH gástrico intramucoso pode predizer a funcionalidade precoce do enxerto. Em um grupo com disfunção hepática, os pacientes apresentaram pH gástrico intramucoso abaixo de 7,3 no período perioperatório, mantendo-se baixo até a 24ª hora pós-operatória, enquanto o grupo sem disfunção apresentou pH gástrico intramucoso acima de 7,3, exceto na fase anepática, quando ficou abaixo desse valor. Conclusão: Descreve-se a utilidade da tonometria gastrointestinal para monitorar a circulação esplâncnica e a função do enxerto hepático durante o transplante hepático. Embora alguns estudos ofereçam suporte a essa afirmação, esta revisão apresenta limitações devido à quantidade restrita de artigos disponíveis, o que a impede de abranger uma ampla gama de evidências científicas.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
27641589
Volume :
27
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Brazilian Journal of Transplantation
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.b1a684d2f40442f1a24ee6754fe64607
Document Type :
article