When Tradition meets Immediacy and Interaction. The Integration of Social Media in Journalists’ Everyday Practices

Journalists in Western liberal democracies face similar challenges in melding existing, hierarchical models of media production with emerging communications technologies where knowledge, expertise and authority are networked and distributed. This paper examines the attitudes and approaches of a select group of digital journalists in Canada to the impact of social media on journalism and professional constructs of the journalist. It is based on expert interviews with nine leading senior online news managers and journalists from Canada’s principal news organisations, with a focus on the growing influence of social media, and the professionals’ subjective, experience-based understandings of the current changes in journalism. The interviewees demonstrated a tacit understanding of a shift away from the traditional role of gatekeeper towards a shared ecosystem of news and information. While journalism was conceived as more of a collaborative enterprise, with interviewees seeking to adapt and benefit from a more participatory media environment, the journalists also expressed the occupational boundaries of the profession as a way of rearticulating their authority. While immediacy was mentioned as one of the main new factors in news media reporting, concerns about the impact of immediacy on the quality of news reporting were largely absent from the discourse of the interviewees. The increased velocity of information due to social media was thus framed as a positive development that could enable journalists and newsrooms to be more responsive and relevant to audiences. It was also seen as providing the increased opportunities for interaction with audiences. The study contributes to the body of work on how digital news leaders are negotiating the meaning and value of journalism. As such, our sample is not broadly representative of the attitudes of most journalists, either in Canada or elsewhere. Rather, it represents a select group at the vanguard of digital journalism within mainstream media in a Western liberal democratic system. Les journalistes dans les démocraties occidentales libérales font face à des défis similaires en mêlant des modèles hiérarchiques existants de production médiatique avec des technologies de communication émergentes où les connaissances, l’expertise et l’autorité sont distribuées et en réseau. Cet article examine les attitudes et les approches d’un groupe restreint de journalistes en ligne au Canada vis-à-vis de l’impact des médias sociaux sur le journalisme et des constructions professionnelles du journaliste. Il est basé sur des entretiens avec des experts, neuf cadres supérieurs et journalistes en ligne provenant des organismes de presse principaux du Canada, avec un accent sur l’influence croissante des réseaux sociaux, et sur les compréhensions subjectives et fondées sur l’expérience des changements actuels. Les personnes interrogées ont démontré une compréhension tacite d’un déplacement du rôle traditionnel de gardien (gatekeeper) vers un écosystème partagé de nouvelles et d’informations. Même si le journalisme est conçu davantage comme une entreprise collaborative, avec les individus interviewés cherchant à s’adapter et à bénéficier d’un environnement médiatique plus participatif, les journalistes ont également exprimé les limites pratiques de la profession comme un moyen de réarticuler leur autorité. Alors que l’immédiateté est mentionnée comme l’un des principaux nouveaux facteurs dans la production des nouvelles médiatiques, les préoccupations concernant l’impact de l’immédiateté sur la qualité des informations ont été largement absentes du discours des personnes interrogées. La vitesse accrue de l’information due aux réseaux sociaux est donc cadrée comme un développement positif qui pourrait permettre aux journalistes et aux rédactions d’être plus réactifs et pertinents pour les publics. Cet élément est également considéré comme offrant des possibilités accrues pour l’interaction avec les publics. L’étude contribue à l’ensemble des travaux sur la façon dont les dirigeants de l’information numériques sont en train de négocier le sens et la valeur du journalisme. En tant que tel, notre échantillon n’est pas représentatif des attitudes de la plupart des journalistes, que ce soit au Canada ou ailleurs. Il représente plutôt un groupe restreint à l’avant-garde du journalisme numérique dans les médias grand public et dans un système démocratique libéral et occidental. Os jornalistas nas democracias ocidentais liberais enfrentam desafios similares e que misturam os modelos hierárquicos de produção midiática já existentes com as tecnologias de comunicação emergentes em que os conhecimentos, a expertise e a autoridade são distribuídos em rede. Este artigo examina as atitudes e as abordagens de um grupo restrito de jornalistas online no Canadá face ao impacto das mídias sociais no jornalismo e nas construções profissionais do jornalista. Ele faz uso de entrevistas com especialistas. Foram entrevistados nove jornalistas e gestores superiores do meio online provenientes dos principais veículos da imprensa do Canadá. As entrevistas enfatizam a crescente influência das redes sociais e as compreensões, subjetivas e fundadas na experiência, sobre as mudanças atuais. Os entrevistados demonstraram uma compreensão tácita sobre o deslocamento do papel tradicional do gatekeeper rumo a um ecossistema partilhado de notícias e de informações. Embora o jornalismo seja concebido como um processo colaborativo – em que os entrevistados buscam se adaptar e se beneficiar de um ambiente midiático mais participativo – os jornalistas também exprimiram os limites práticos da profissão como uma forma de rearticular sua autoridade. Apesar do imediatismo ser mencionado como um dos princípios fatores da produção das notícias, as preocupações sobre o seu impacto na qualidade das informações estiveram ausentes no discursos dos entrevistados. A crescente velocidade da informação com o advento das mídias sociais é, dessa forma, enquadrada como um desenvolvimento positivo, o que permitiria aos jornalistas e às redações serem mais reativos e pertinentes em relação aos públicos. Também se considerou providencial as crescentes possibilidades de interação com os públicos. O estudo contribui para o conjunto de trabalhos sobre a forma como os dirigentes dos meios de produção de informação digital estão negociando o sentido e o valor do jornalismo. Enquanto amostragem, os nossos entrevistados não são representativos das atitudes da maioria dos jornalistas, seja no Canadá, seja em outros lugares. Ele diz respeito sobretudo a um grupo restrito da vanguarda do jornalismo digital nas meios de massa e em um sistema democrático liberal e ocidental.