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Rastreio da infeção por Chlamydia trachomatis: sim ou não?

Authors :
Daniela Sofia Abreu Silva
Francisco Macedo
Dolores Quintal
Source :
Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Vol 38, Iss 1 (2022)
Publication Year :
2022
Publisher :
Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 2022.

Abstract

A infeção por Chlamydia trachomatis é a infeção sexualmente transmissível bacteriana mais comum no mundo. Habitualmente é assintomática, mas pode conduzir a graves consequências, em especial no sexo feminino, como doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crónica. A prevalência global é de 3,8% nas mulheres, sendo a maioria dos casos entre os 15-24 anos. O diagnóstico é feito com testes de amplificação de ácidos nucleicos. Diversos países já dispõem de programas de rastreio desta infeção, com benefício comprovado na redução da prevalência e das complicações reprodutivas. Em Portugal é uma doença de notificação obrigatória, mas não existem recomendações formais que orientem o seu diagnóstico e tratamento. O médico de família tem um papel determinante na prevenção e atuação nas infeções sexualmente transmissíveis. Este trabalho pretende rever as recomendações internacionais e sublinhar os benefícios do rastreio da infeção por Chlamydia trachomatis.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
21825181
Volume :
38
Issue :
1
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.67ca4389aeb4a0396b39a90de85f85f
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v38i1.13190