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Prevalência e fatores de risco para insuficiência renal aguda no pós-operatório de revascularização do miocárdio Prevalence and risk factors for acute renal failure in the postoperative of coronary artery bypass grafting

Authors :
Dyego José de Araújo Brito
Vinicius José da Silva Nina
Rachel Vilela de Abreu Haickel Nina
José Albuquerque de Figueiredo eto
Maria Inês Gomes de Oliveira
João Victor Leal Salgado
Joyce Santos Lages
Natalino Salgado Filho
Source :
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Vol 24, Iss 3, Pp 297-304 (2009)
Publication Year :
2009
Publisher :
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, 2009.

Abstract

OBJETIVO: Determinar a prevalência, fatores predisponentes e o desfecho clínico dos pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio que apresentaram insuficiência renal aguda (IRA). MÉTODOS: Estudo do tipo coorte prospectivo, a partir dos prontuários de 186 indivíduos submetidos a cirurgia, no período de janeiro de 2003 a junho de 2006. As informações foram inseridas em um banco de dados e analisadas pelo software STATA 9.0. RESULTADOS: Aprevalência de IRA foi 30,6% (57/186), sendo que 7% (4/57) necessitaram de diálise. A idade média dos pacientes que evoluíram com IRA e sem IRA foi 62,8 ± 9,4 anos e de 61,3 ± 8,8 anos, respectivamente (P=NS). Na análise univariada, estiveram relacionados com IRA: tempo de CEC > 115 min (P=0,011) e tempo de pinçamento da aorta > 85 min (P=0,044). No pós-operatório, a necessidade de balão intra-aórtico (P=0,049), tempo de ventilação mecânica > 24h (P=0,006), permanência da UTI > três dias (P três dias apresentou correlação com IRA (P = 0,018). A taxa de mortalidade nos pacientes com e sem IRA foi 8,8% (cinco casos) e 0,8% (um caso), respectivamente (P=0,016), atingindo 50% (2/4) entre os que necessitaram de diálise. CONCLUSÃO: A IRA foi uma complicação pós-operatória frequente e grave associada à maior mortalidade e permanência na UTI, cujos fatores de risco observados foram: tempo prolongado de CEC e anoxia, ventilação mecânica > 24h e instabilidade hemodinâmicaOBJECTIVE: To determine the prevalence, risk factors, and the clinical outcome of patients undergone coronary artery bypass grafting who progressed with Acute Renal Failure (ARF). METHODS: A retrospective cohort prospective study was performed from data of 186 patients undergone surgery from January 2003 through June 2006. The stored data were analyzed using the software STATA 9.0. RESULTS: The prevalence of ARF was of 30.6% (57/186). In 7.0% (4/57) dialysis therapy was needed. The mean age of patients with and without ARF progression was 62.8 (±9.4) years and 61.3 (±8.8) years respectively (P=NS). CPB time >115 min (p= 0.011) and cross-clamp time >85 min (p=0.044) were related to ARF by the univariate analysis. The need for intra-aortic balloon (P= 0.049), mechanical ventilation >24h (P = 0.006), Intensive Care Unit (ICU) stay > three days (P< 0.0001), bradycardia (P= 0.002), hypotension (P= 0.045), arrhythmia (P=0.005) and inotropic infusion (P= 0.0001) were higher in the ARF group. Only the ICU stay longer > 3 days showed statistical correlation with ARF by the multivariate analysis (P=0.018). The mortality rate with and without ARF was 8.8% (five cases) and 0.8% (one case) respectively (P=0.016), but it reached 50% (2/4) in dialytic patients. CONCLUSION: ARF was a frequent and severe postoperative complication associated with higher mortality and longer ICU stay, which presented as risk factors: longer CPB and cross-clamp times, mechanical ventilation > 24h and hemodynamic instability

Details

Language :
English
ISSN :
01027638 and 16789741
Volume :
24
Issue :
3
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.6286383b35f4252bf9f05e270be0e1f
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/S0102-76382009000400007