Back to Search Start Over

Treino de músculos inspiratórios em indivíduos saudáveis: estudo randomizado controlado

Authors :
Fábio Esteves
Inês Santos
João Valeriano
Mª Teresa Tomás
Source :
Saúde & Tecnologia, Vol 0, Iss 15, Pp 5-11 (2016)
Publication Year :
2016
Publisher :
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, 2016.

Abstract

Introdução – O treino dos músculos inspiratórios (TMI) surge como uma intervenção importante na população com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), mas com interesse crescente na população saudável. No entanto, não existem estudos suficientes que comprovem se o treino dos músculos inspiratórios se traduz também numa melhoria da capacidade aeróbia objetivada no consumo de oxigénio (VO2). Assim, a relação entre o TMI e os seus resultados no indivíduo saudável carece de estudo que comprove os efeitos reais do treino. Considerou-se, pelo anteriormente exposto, pertinente a realização de um estudo de investigação na população saudável que permitisse avaliar em que medida um programa de TMI induz alterações na força muscular inspiratória e na capacidade aeróbia. Métodos e análise – A amostra foi constituída por indivíduos saudáveis (n=19) com idades compreendidas entre os 18 e 21 anos que realizam exercício físico regularmente (≥3 vezes por semana ou ≥4h por semana). A capacidade aeróbia foi estimada através do Teste de Ebbeling e a força dos músculos inspiratórios foi medida pela pressão inspiratória máxima (PIM) obtida num dinamómetro específico (MicroRPM®), em dois momentos distintos (pré e pós-treino). A referida amostra foi dividida aleatoriamente em dois grupos (n=9 no grupo experimental e n=10 no grupo de controlo). O grupo experimental (GE) foi submetido a um TMI de alta intensidade (≥50% Pi,máx), enquanto o grupo de controlo (GC) não foi sujeito a qualquer intervenção. O TMI foi realizado através do PowerBreathe Classic® Level 1 e Level 2, que fornece uma pressão consistente e específica para a força muscular inspiratória, independentemente do fluxo inspiratório do indivíduo. Conclusões – Após o treino verificou-se um aumento de 37% na PIM do GE, enquanto o GC apresentou uma melhoria de 7%. Na comparação intragrupos, ambos os grupos aumentaram significativamente tanto a PIM como o VO2 (p

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
16469704
Issue :
15
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Saúde & Tecnologia
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.53a4246442674d4d9b836c75bebc4ffe
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.25758/s&t.v0i15.1331