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Interdição e invisibilidade nas representações cinematográficas: a geográfica doméstica das empregadas em Que horas ela volta? e Aquarius

Authors :
Licia Marta Da Silva Pinto
Tatiana Oliveira Siciliano
Maurício de Bragança
Source :
Galáxia, Iss 42 (2019)
Publication Year :
2019
Publisher :
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, 2019.

Abstract

O emprego doméstico se configurou historicamente como um espaço de permanência de práticas coloniais, atravessado por hierarquias da ordem de gênero, classe social e identidades étnico-raciais. Produto direto da escravidão e organizado às margens das relações trabalhistas, a profissão é marcada por preconceitos sociais e econômicos. A agente social, empregada doméstica, foi representada pelo cinema e TV como coadjuvante e subalterna, ocupando um lugar periférico e silenciada pelas relações de poder que caracterizavam o espaço da família burguesa. Recentemente alguns filmes nacionais têm problematizado o local ocupado pela doméstica dentro do lar. A partir de uma reflexão sobre espaços, territórios e mobilidades, pretendemos abordar neste artigo dois filmes que mostram as tensões na relação entre empregadas e patroas na casa/família, Que horas ela volta? e Aquarius.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, French, Italian, Portuguese
ISSN :
19822553
Issue :
42
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Galáxia
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.4e01a9bc166a4d5ab833dc1a9ff40125
Document Type :
article