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Combinação de Ferramentas de Telecardiologia para Estratificação de Risco Cardiovascular na Atenção Primária: Dados do Estudo PROVAR+

Authors :
Lucas Leal Fraga
Bruno Ramos Nascimento
Beatriz Costa Haiashi
Alexandre Melo Ferreira
Mauro Henrique Agapito Silva
Isabely Karoline da Silva Ribeiro
Gabriela Aparecida Silva
Wanessa Campos Vinhal
Mariela Mata Coimbra
Cássia Aparecida Silva
Cristiana Rosa Lima Machado
Magda C. Pires
Marina Gomes Diniz
Luiza Pereira Afonso Santos
Arthur Maia Amaral
Lucas Chaves Diamante
Henrique Leão Fava
Craig Sable
Maria Carmo Pereira Nunes
Antonio Luiz P. Ribeiro
Clareci Silva Cardoso
Source :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 121, Iss 2 (2024)
Publication Year :
2024
Publisher :
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 2024.

Abstract

Resumo Fundamento: As ferramentas de telecardiologia são estratégias valiosas para melhorar a estratificação de risco. Objetivo: Objetivamos avaliar a acurácia da tele-eletrocardiografia (ECG) para predizer anormalidades no ecocardiograma de rastreamento na atenção primária. Métodos: Em 17 meses, 6 profissionais de saúde em 16 unidades de atenção primária foram treinados em protocolos simplificados de ecocardiografia portátil. Tele-ECGs foram registrados para diagnóstico final por um cardiologista. Pacientes consentidos com anormalidades maiores no ECG pelo código de Minnesota e uma amostra 1:5 de indivíduos normais foram submetidos a um questionário clínico e ecocardiograma de rastreamento interpretado remotamente. A doença cardíaca grave foi definida como doença valvular moderada/grave, disfunção/hipertrofia ventricular, derrame pericárdico ou anormalidade da motilidade. A associação entre alterações maiores do ECG e anormalidades ecocardiográficas foi avaliada por regressão logística da seguinte forma: 1) modelo não ajustado; 2) modelo 1 ajustado por idade/sexo; 3) modelo 2 mais fatores de risco (hipertensão/diabetes); 4) modelo 3 mais história de doença cardiovascular (Chagas/cardiopatia reumática/cardiopatia isquêmica/AVC/insuficiência cardíaca). Foram considerados significativos valores de p < 0,05. Resultados: No total, 1.411 pacientes realizaram ecocardiograma, sendo 1.149 (81%) com anormalidades maiores no ECG. A idade mediana foi de 67 anos (intervalo interquartil de 60 a 74) e 51,4% eram do sexo masculino. As anormalidades maiores no ECG se associaram a uma chance 2,4 vezes maior de doença cardíaca grave no ecocardiograma de rastreamento na análise bivariada (OR = 2,42 [IC 95% 1,76 a 3,39]) e permaneceram significativas (p < 0,001) após ajustes no modelo 2 (OR = 2,57 [IC 95% 1,84 a 3,65]), modelo 3 (OR = 2,52 [IC 95% 1,80 a 3,58]) e modelo 4 (OR = 2,23 [IC 95% 1,59 a 3,19]). Idade, sexo masculino, insuficiência cardíaca e doença cardíaca isquêmica também foram preditores independentes de doença cardíaca grave no ecocardiograma. Conclusões: As anormalidades do tele-ECG aumentaram a probabilidade de doença cardíaca grave no ecocardiograma de rastreamento, mesmo após ajustes para variáveis demográficas e clínicas.

Details

Language :
English, Portuguese
ISSN :
16784170
Volume :
121
Issue :
2
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.4c40a573c6824268a56f69a93b1c5289
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.36660/abc.20230653