Back to Search Start Over

Avanços da maricultura na primeira década do século XXI: piscicultura e carcinocultura marinha Advances in mariculture on the first decade of the XXI century: marine fish and shrimp culture

Authors :
Luís André Sampaio
Marcelo Borges Tesser
Wilson Wasielesky Júnior
Source :
Revista Brasileira de Zootecnia, Vol 39, Pp 102-111 (2010)
Publication Year :
2010
Publisher :
Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2010.

Abstract

A piscicultura marinha é um setor pouco desenvolvido na maricultura brasileira. Por vários anos foi avaliado o potencial de cultivo de algumas espécies como o robalo-peva Centropomus parallelus e o linguado Paralichtys orbignyanus. Entretanto, somente a partir do investimento sobre o bijupirá Rachycentron canadum é que empresas privadas passaram a demonstrar maior interesse na atividade. Além dos sistemas tradicionais de piscicultura, o bijupirá pode ser criado em tanques-rede oceânicos. Esta espécie apresenta crescimento rápido, atingindo entre 4 e 8 kg em um ano de vida, e carne de excelente qualidade. A carcinocultura tem sido questionada por questões ambientais, uso de insumos como farinha e óleo de peixe e disseminação de doenças. A criação de camarões em sistemas sem renovação de água "ZEAH" (Zero Exchange, Aerobic, Heterotrophic Culture Systems) ou cultivo em meio aos Bioflocos (BFT) aplica métodos que minimizam estes problemas, contribuindo para uma maricultura mais saudável.Marine fish culture is still in its infancy in Brazil. For several years the snook Centropomus parallelus and the flounder Paralicithys orbignyanus were considered for aquaculture, but their commercial application has not yet been achieved. However, once technology for culture of cobia Rachycentron canadum became available, several private companies showed interest for marine fish culture. Besides traditional rearing technologes, cobia is suitable for open ocean culture in cages. This species shows fast growth rates, fish can achieve 4 or 8 kg within one year of age and its flesh is highly appreciated. Shrimp farming has been questioned for environmental issues, use of fish oil and fish meal, and spreading diseases. Rearing shrimp in systems without water exchange, know as ZEAH (Zero Exchange Aerobic Heterotrophic Culture systems) or bioflocs applies methods that minimize these problems, contributing for the development of sustainable shrimp farming.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
15163598 and 18069290
Volume :
39
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Brasileira de Zootecnia
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.32c56def3b36409e8e123ece6e719934
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/S1516-35982010001300012