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Infonegócios endofascistas

Authors :
Eugênio Trivinho
Source :
Revista Eco-Pós, Vol 27, Iss 1 (2024)
Publication Year :
2024
Publisher :
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2024.

Abstract

O artigo reúne as principais razões sociopolíticas para a regulamentação das plataformas digitais no Brasil. No arco das relações entre Big Techs e proliferação social de discursos neofascistas, o recorte empírico da argumentação implica plataformas e applications de relacionamento, participação e divulgação de conteúdo (como YouTube, Facebook, X, Instagram, WhatsApp, Telegram etc.), infestados por grupos, partidos e extenso séquito de extrema direita. Neste ensaio a principal tese reconhece que a abertura das redes sociais a todos os tipos de supremacismo justifica o keynesianismo cibercultural como espécie de antídoto ao neoliberalismo algorítmico. A injunção recobra o ponto crucial da argumentação: o deslocamento estratégico da questão do conteúdo para a problemática da função macroestrutural dos veículos digitais na dinâmica do social. Esse reescalonamento, por sua vez, aclara a significação dos infonegócios endofascistas, condicionadores de quaisquer apropriações e usos sociais, inclusos os de insuflação ao ódio político.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, French, Portuguese
ISSN :
21758689
Volume :
27
Issue :
1
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Eco-Pós
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.2b217a24cdca43ef81fab23e545efefd
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i1.28196