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Multiculturalismo, relativismo, fondamentalismo (Multiculturalism, relativism, fundamentalism) - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2010v8n16p33

Authors :
Costantino Esposito
Source :
Horizonte, Vol 8, Iss 16, Pp 33-46 (2010)
Publication Year :
2010
Publisher :
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2010.

Abstract

Se nella verità c’è il riferimento a qualcosa di “assoluto” e di “intemporale”, nel relativismo si esprime la mutevolezza del contingente, di modo che la realtà oggettiva e il senso soggettivo risultino separati sin dall’origine. L’aspetto più inquietante della cultura contemporanea stà nell’inimicizia concettuale tra l’io e la verità, con delle conseguenze nella concezione della libertà. Questa, concepita come autonomia dell’individuo, si capovolge nella sottomissione degli individui allo Stato – visto come verità – che offre loro legittimità, dando loro letteralmente l’«essere». La verità dell’io si trasforma nella volontà generale e la libertà del singolo viene a coincidere con sua appartenenza al corpo dello Stato, di modo che il rapporto dell’io e della verità può e deve realizzarsi solo in forma politica. La permanenza di identità e comunità religiose all’interno di un’orizzonte culturale laico fa che il «discorso» religioso nel dibattito pubblico sia considerato una possibile proposta di razionalità. Più di una mera tolleranza dello Stato in ordine alla libertà religiosa, si tratta di un primo livello di integrazione cognitiva delle ragioni religiose nella razionalità laica, nell’ambito dell’etica. Quando si passa alla considerazione delle «verità» diverse, riguardo all’io e al mondo, c’è una asimmetria della verità metafisica e religiosa rispetto ad una semplice visione etica del mondo. Palavras-chave: Multiculturalismo, Stato, Libertà, relativismo, fondamentalismo ResumoSe na verdade existe algo de absoluto e de intemporal, no relativismo expressa-se a mutabilidade do contingente, de modo que a realidade objetiva e o sentido subjetivo se tornam separados desde a origem. O aspecto mais inquietante da cultura contemporânea se encontra na inimizade conceitual entre o eu e a verdade, com conseqüências na concepção da liberdade. Esta, concebida como autonomia do indivíduo, se inverte na submissão dos indivíduos ao Estado – visto como verdade – que lhes oferece legitimidade, dando-lhes literalmente o “ser”. A verdade do eu se transforma na vontade geral e a liberdade do singular passa a coincidir com seu pertencimento ao corpo do Estado, de modo que a relação entre o eu e a verdade pode e deve se realizar apenas na forma política. A permanência de identidades e comunidades religiosas no interior de um horizonte cultural laico faz com que o discurso religioso no debate público seja considerado uma proposta possível de racionalidade. Mais do que uma mera tolerância do Estado com relação à liberdade religiosa, trata-se de um primeiro nível de integração cognitiva das razões religiosas na racionalidade laica, no âmbito da ética. Quando se passa a considerações de verdade diferentes, com relação ao eu e ao mundo, existe uma assimetria da verdade metafísica e religiosa em relação a uma simples visão ética do mundo.Palavras-chave: Multiculturalismo, Estado, Liberdade, relativismo, fundamentalismo. ABSTRACT If indeed there is something timeless and absolute, the mutability of the contingent is expressed in relativism, in a way that objective reality and subjective sense become separated from their origin. The most disturbing aspect of contemporary culture lays is in the conceptual enmity between the self and the truth, with consequences in the conception of freedom. When such freedom is taken as individual autonomy, it becomes itself in the submission of individuals to the state which is always seen as the truth that gives them legitimacy. The truth of the self becomes in the general will and the freedom of the individual happens to belong to the body of the state, so that the relationship between the self and the truth can and should be performed only in political form. The permanence of identities and religious communities within a secular cultural horizon makes the religious discourse in public debate a possible proposal of rationality. More than mere tolerance of the state relating to religious freedom, this is a first level of cognitive integration of religious reasons within secular rationality under ethics. When it comes to considerations other than truth, about the self and the world, there is an asymmetry of the metaphysical and religious truth with regard to a simple ethical vision of the world. Key words: Multiculturalism, State, Freedom, relativism, fundamentalism.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, French, Italian, Portuguese
ISSN :
21755841
Volume :
8
Issue :
16
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Horizonte
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.177e095b2745421e8b0d7e1e6aef9b83
Document Type :
article