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O estatuto da medicalização e as interpretações de Ivan Illich e Michel Foucault como ferramentas conceituais para o estudo da desmedicalização
- Source :
- Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Vol 16, Iss 40, Pp 21-34 (2012)
- Publication Year :
- 2012
- Publisher :
- Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), 2012.
-
Abstract
- Analisa-se o termo medicalização nos estudos de Illich e Foucault, com vistas a oferecer ferramentas conceituais para o estudo dos movimentos contestatórios à medicalização. Illich aborda a hipertrofia da medicalização na modernidade, ressaltando o efeito de redução da autonomia dos sujeitos, sobretudo pelo fato de as instituições médicas assumirem a responsabilidade de cuidar da dor, transformando seu significado íntimo e pessoal em um problema técnico. Foucault aborda a medicalização a partir da noção de biopoder, e, quando trabalha a noção de governamentalidade, abre espaço para a análise das formas de resistência dos indivíduos ao exercício do poder. Ambos os trabalhos, que têm como preocupação propor formas de exercício da liberdade - apesar de Foucault o fazer de forma mais detalhada e diversificada - parecem apropriados para se pensar o processo atual de desmedicalização ou recusa do diagnóstico médico por parte de seus portadores ou familiares.
- Subjects :
- Salud Colectiva
Medicación
Autonomía
Biopoder
Public aspects of medicine
RA1-1270
Subjects
Details
- Language :
- English, Spanish; Castilian, Portuguese
- ISSN :
- 18075762
- Volume :
- 16
- Issue :
- 40
- Database :
- Directory of Open Access Journals
- Journal :
- Interface: Comunicação, Saúde, Educação
- Publication Type :
- Academic Journal
- Accession number :
- edsdoj.10cd1f03de4049ccacf6f6ce59305b48
- Document Type :
- article