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Atividade basal de acetilcolinesterase e níveis plasmáticos de serotonina não se associam ao delirium em pacientes gravemente enfermos

Authors :
Cristiane Damiani Tomasi
Jorge Salluh
Márcio Soares
Francieli Vuolo
Francieli Zanatta
Larissa de Souza Constantino
Alexandra Ioppi Zugno
Cristiane Ritter
Felipe Dal-Pizzol
Source :
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Vol 27, Iss 2, Pp 170-177 (2015)
Publication Year :
2015
Publisher :
Associação de Medicina Intensiva Brasileira, 2015.

Abstract

RESUMO Objetivo: Investigar se os níveis plasmáticos de serotonina e atividade de acetilcolinesterase determinados por ocasião da admissão à unidade de terapia intensiva preveem a ocorrência de disfunção cerebral aguda em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Métodos: Foi conduzido no período entre maio de 2009 e setembro de 2010 um estudo prospectivo de coorte em uma amostra com 77 pacientes não consecutivos. A ocorrência de delirium foi determinada utilizando a ferramenta Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit, tendo sido determinadas as avaliações de acetilcolinesterase e serotonina em amostras de sangue coletadas até um máximo de 24 horas após admissão do paciente à unidade de terapia intensiva. Resultados: No presente estudo, 38 pacientes (49,6%) desenvolveram delirium durante sua permanência na unidade de terapia intensiva. Nem os níveis de atividade de acetilcolinesterase nem os de serotonina tiveram associação independente com delirium. Não se observaram correlações significantes entre atividade de acetilcolinesterase e níveis de serotonina com o número de dias livres de delirium/coma, porém, em pacientes que desenvolveram delirium, ocorreu uma forte correlação negativa entre níveis de acetilcolinesterase e número de dias livres de delirium/coma, demonstrando que níveis mais elevados de acetilcolinesterase se associaram com menos dias de vida sem delirium e coma. Nenhuma associação foi identificada entre os biomarcadores e mortalidade. Conclusão: Nem a atividade de acetilcolinesterase nem os níveis séricos de serotonina se associaram com delirium ou disfunção cerebral aguda em pacientes gravemente enfermos. A ocorrência de sepse não modificou esse relacionamento.

Details

Language :
English, Spanish; Castilian, Portuguese
ISSN :
19824335 and 0103507X
Volume :
27
Issue :
2
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.101ed825094745f2a96bb75af125e72e
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.5935/0103-507X.20150029