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Floral biology and behavior of Africanized honeybees Apis mellifera in soybean (Glycine max L. Merril)

Authors :
Wainer César Chiari
Vagner de Alencar Arnaut de Toledo
Maria Claudia Colla Ruvolo-Takasusuki
Valeria Maria Attencia
Fabiana Martins Costa
Carolina Satie Kotaka
Eduardo Shiguero Sakaguti
Helida Regina Magalhães
Source :
Brazilian Archives of Biology and Technology, Vol 48, Iss 3, Pp 367-378 (2005)
Publication Year :
2005
Publisher :
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), 2005.

Abstract

This research was carried out to evaluate the pollination by Africanized honeybees Apis mellifera, the floral biology and to observe the hoarding behavior in the soybean flowers (Glycine max Merril), var. BRS-133. The treatments were constituted of demarcated areas for free visitation of insects, covered areas by cages with a honeybee colony (A. mellifera) and also covered areas by cage without insects visitation. All areas had 24 m² (4m x 6m). The soybean flowers stayed open for a larger time (82.82 ± 3.48 hours) in covered area without honeybees. The stigma of the flowers was also more receptive (P=0.0021) in covered area without honeybees (87.3 ± 33.0%) and at 10:42 o'clock was the schedule of greater receptivity. The pollen stayed viable in all treatments, the average was 99.60 ± 0.02%, which did not present differences among treatments. The percentage of abortion of the flowers was 82.91% in covered area without honeybees, this result was superior (P=0.0002) to the 52.66% and 53.95% of the treatments uncovered and covered with honeybees, respectively. Honeybees were responsible for 87.7% of the pollination accomplished by the insects. The medium amounts of total sugar and glucose measured in the nectar of the flowers were, 14.33 ± 0.96 mg/flower and 3.61 ± 0.36 mg/ flower, respectively, not showing differences (PEste experimento teve como objetivos avaliar a polinização realizada por abelhas Apis mellifera, estudar a biologia floral e observar o comportamento de coleta nas flores de soja (Glycine max L. Merril), variedade BRS-133 plantadas na região de Maringá-PR. Os tratamentos constituíram de áreas demarcadas de livre visitação por insetos, áreas cobertas por gaiolas, com uma colônia de abelhas (A. mellifera) no seu interior e plantas também cobertas por gaiola que impedia a visitação por insetos. Todas as áreas possuíam 24 m² (4 m x 6 m). As flores de soja permaneceram abertas por um tempo maior (82,82 ± 3,48 horas) no tratamento coberto sem abelhas. O estigma das flores também se mostrou mais receptivo (P=0,0021) no tratamento coberto sem abelhas (87,3 ± 33%) e, às 10h42min, foi o horário de maior receptividade. O pólen se manteve viável em todos tratamentos, a média foi de 99,60 ± 0,02%, não apresentado diferenças entre tratamentos. O teste de fidelidade demonstrou que as abelhas A. mellifera foram 100% fiéis às flores de soja. A porcentagem de aborto das flores foi de 82,91% no tratamento sem abelhas e este resultado foi superior (P=0,0002) aos 52,66% e 53,95% dos tratamentos livre e coberto com abelhas, respectivamente. As quantidades médias de açúcar total e de glicose medidas no néctar das flores foram, respectivamente, de 14,33 ± 0,96 µg/flor e de 3,61 ± 0,36 µg/flor, não apresentando diferenças (P>0,05) entre os tratamentos. Os sólidos totais, medidos através do refratômetro manual foram de 21,33 ± 0,22% no tratamento livre e de 22,33 ± 0,38% no tratamento coberto com abelhas e estes resultados diferiram entre si (P=0,0001). A quantidade de néctar nas flores foram similares entre os tratamentos, sendo que o volume médio de néctar/flor foi 0,072 ± 0,04 µL/flor. As abelhas A. mellifera foram os insetos mais freqüentes (95,18%). Outros insetos observados foram os lepidópteros (3,51%) e outras abelhas (1,32%), no tratamento livre. Neste tratamento, o tempo de coleta para néctar foi de 2,55 ± 0,07 segundos que foi menor (P=0,0039) que o tempo de 2,87 ± 0,08 segundos, observado no tratamento coberto com abelhas. O comportamento para o tipo de coleta observado nas abelhas A. mellifera mostrou que as coletoras de néctar não apresentaram um padrão, mas para pólen, o horário de pico das coletoras foi às 11h36min. As flores de soja se mostraram sensíveis aos tratamentos, revelando alterações na sua biologia quando foram expostas ou não às abelhas.

Details

Language :
English
ISSN :
15168913 and 16784324
Volume :
48
Issue :
3
Database :
Directory of Open Access Journals
Journal :
Brazilian Archives of Biology and Technology
Publication Type :
Academic Journal
Accession number :
edsdoj.0da07db9a1f24ca3916a2c699ad5675a
Document Type :
article
Full Text :
https://doi.org/10.1590/S1516-89132005000300006