Tecnologias eHealth direcionadas aos pais para o cuidado de bebês prematuros: Revisão integrativa

Tecnologias eHealth contribuem para fortalecer as práticas parentais de cuidados aos bebês prematuros, envolvendo questões relacionadas a alimentação, deglutição, motricidade orofacial, audição e linguagem. Apesar da grande quantidade de informações e aplicativos disponíveis, observam-se variações na qualidade, usabilidade e credibilidade destes recursos. Objetivos: Realizar revisão integrativa sobre tecnologias eHealth direcionadas aos pais para cuidado de bebês prematuros. Métodos: Realizou-se a pesquisa em importantes bases de dados (Capes, EBSCO, BVS, PubMed, Scholar e Scielo), buscando-se publicações de 2011 a 2021, em português e inglês, alinhadas às questões norteadoras sobre a utilização de tecnologias eHealth para promover a educação em saúde voltada aos cuidados de bebês prematuros e as estratégias e recursos de promoção da saúde voltados aos pais e familiares desses bebês. Selecionaram-se 8 artigos na primeira etapa da revisão e outros 11, na segunda, totalizando 19 produções científicas. Resultados: Após leitura e análise qualitativa (análise de conteúdo na modalidade temática) do material incluso na amostra, emergiram os seguintes temas para reflexão: tecnologias eHealth como ferramentas de comunicação e educação em saúde materno-infantil, estratégias de cuidado e promoção da saúde de pais e bebês prematuros a partir das tecnologias eHealth, e necessidade de avaliação e validação para a utilização das tecnologias eHealth na saúde materno-infantil. As intervenções com tecnologias eHealth na saúde materno-infantil vêm ganhando espaço em estudos que sugerem a importância desse tipo de intervenção e a crescente relevância clínica e científica, tendo ampla possibilidade de aplicação nos diferentes níveis de atenção. Porém, tais ferramentas requerem estudos que avaliem a aplicabilidade, vantagens e limitações. Conclusões: As tecnologias eHealth devidamente validadas podem ser utilizadas para auxiliar os pais na promoção da saúde e nos cuidados com o bebê prematuro após a alta hospitalar, contribuindo para a transformação dos sistemas de saúde e a resolubilidade das práticas.