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Bibliotecas para a Vida II

Authors :
Azaruja, João
Bemfica, Juliana do Couto
Butlen, Max
Calixto, José António
Campal García, Felicidad
Cardoso, Ana Maria Pereira
Carvalho, Anabela
Carvalho, Kátia de
Caseiro, Natália
Cuenca Garcia, Desamparados
Delgado Corral, Elena
del Olmo Garcia, Luz M ª
Duarte, Helena
Dumont, Ligia Maria Moreira
Fiel, Elisabete
Furtado, Cassia Cordeiro
García, Catuxa Seoane
Gardin, Eliane de Luis
Girotto, Cynthia Graziella Guizelim Simões
Gómez Narváez, María
Gutiérrez Sánchez, Isabel
Herrera Morillas, José Luís
Leitão, Paulo
Lopes, Ilda
Luís, Marco
Marques, Rita
Martínez Huelve, María Jesús
Medeiros, Filipa
Mineiro, Imara Bemfica
Morão, Paula
Novo, Ana
Olaran Múgica, María
Ortega Herraiz, Rafael
Pastor Morán, Mar
Pereira, Adriana Camargo
Pérez López, Ana
Pérez Pulido, Margarita
Pinheiro, Edna Gomes
Poulsen, Ann
Reis, Alcenir Soares dos
Rico, Tânia
Salgado, Maria Armanda
Sampaio, Maria João
Sanches, Tatiana
Sánchez Millán, Rocío
Santo, Helena Espírito
Serrano, Fernanda Maria Cunha Ferreira
Silva, Joaquim Jorge Moreira da
Silva, Vera
Silveira, Teresa
Silvestre, Susana
Souza, Renata Junqueira de
Tomé, Maria da Conceição
Usherwood, Bob
Ventura, Núria
Vieira, Heloisa Maria
Publication Year :
2016

Abstract

Os últimos anos tem assistido a importantes transformações nas bibliotecas portuguesas. A expansão tanto da Rede de Bibliotecas Públicas (iniciada em 1986) como a das Bibliotecas Escolares (dez anos depois), acompanhada por melhorias significativas nas bibliotecas universitárias, alargou substancialmente a oferta de livros e outros materiais de informação, bem como de novos serviços. Se a isto se juntarem as acções continuadas de promoção da leitura da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, o Plano Nacional de Leitura e muitas outras iniciativas de carácter local, pode-se ter alguma esperança de que em breve Portugal saia em definitivo dos últimos lugares nos estudos comparativos sobre literacia. Neste contexto irrompeu, mais recentemente, aquilo que tem sido designado por "Web social" ou "Web 2.0", conceito que rápidamente contaminou as conversas e as discussoes entre profissionais e estudiosos da área das bibliotecas e ciências da informação, desenvolvendo-se também a ideia (e alguma prática) do que tem sido designado por "Biblioteca 2.0". As bibliotecas vêem-se assim, em Portugal, confrontadas com um duplo desafio: Por um lado apoiam o desenvolvimento de competências básicas de leitura, procuram tornar o livro acessível a todos, ajudando populações desfavorecidas a vencer muitas barreiras (como o isolamento ou a doença), desenvolvem estrategias para atrair novos leitores e melhorar a qualidade da leitura. Para tudo isto precisam de se preparar, equipar e formar o seu pessoal com perfis específicos. Num outro sentido, não necessariamente antagónico, parceiro mesmo segundo alguns, as tecnologias impõem-se, e longe vai o tempo em que se discutia o papel das TIC na organização das bibliotecas. Os desafios que são colocados pela "biblioteca 2.0" e pelo desenvolvimento das redes sociais, sao de modo a exigirem aos profissionais novas e profundas alterações de competências e comportamentos. As redes sociais podem baralhar ou mesmo inverter completamente os tradicionais papéis de autor, mediador e leitor. Como podem as bibliotecas actuar neste ambiente? Novas interrogações surgem: que adaptações, que práticas, que profissionais?

Details

Language :
Portuguese
Database :
OpenAIRE
Accession number :
edsair.openedition...78d92f383cc2d5dfa3658c285ff67101