Problematizando la imposición de cuerpos femeninos deseables em las historias de la serie Turma de Mónica Joven

The objective of this work is to analyze speeches that produce the abnormal female body in the comic books Monica Teen. We use theoretical tools proposed by Michel Foucault to analyze how “overweight” female characters are shown. We found that the plots trigger female and male genders differently and although they raise issues such as bullying and image distortion, they reinforce stereotypes that we conventionally associate with the fat body. When discussing how we teach the body in Biology classes, we suggest that it is necessary to denaturalize the assemblages that reinforce body standardization as a goal. It is necessary to invest in an education of ecdyses and teaching paths that lead us to refuse prescriptions that daily impose uniform ways of being people. El objetivo de este trabajo es analizar discursos que producen el cuerpo femenino anormal en historias de series de dibujos como en la “Turma de Mónica Joven”. Utilizamos herramientas teóricas propuestas por Michel Foucault para ver como personajes femeninos “exceso de peso” son mostrados. Verificamos que los argumentos accionan de manera diferente entre los géneros femenino y masculino, aunque levanten temas como bullying y distorsión de imagen que refuerzan estereotipos que convencionalmente asociamos al cuerpo gordo. Al problematizar como ilustramos el cuerpo en las clases de Biología sugerimos que es necesario desnaturalizar las razones que refuerzan al estereotipo de género como meta. Es necesario invertir en una educación de ecdisis y caminos docentes que nos lleven a recusar prejuicios que cotidianamente nos imponen modos uniformizados de ser gente. O objetivo desse trabalho é analisar discursos que produzem o corpo feminino anormal em histórias em quadrinhos da Turma da Mônica Jovem. Utilizamos ferramentas teóricas propostas por Michel Foucault para olhar como personagens femininos “acima do peso” são mostrados. Verificamos que os enredos acionam diferentemente os gêneros feminino e masculino e embora levantem temas como bullying e distorção da imagem reforçam estereótipos que convencionalmente associamos ao corpo gordo. Ao problematizar como ensinamos o corpo nas aulas de Biologia sugerimos que é preciso desnaturalizar os agenciamentos que reforçam a padronização corporal como meta. É necessário investir em uma educação de ecdises e caminhos docentes que nos levem a recusar prescrições que cotidianamente nos impõem modos uniformizados de ser gente.