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A psychoanalytic study about logic of sexualization

Authors :
Fiorenza, Marina Mendes
Barros, Rita Maria Manso de
Ribeiro, Heloisa Fernandes Caldas
Costa-moura, Fernanda Theophilo da
Source :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), instacron:UERJ
Publication Year :
2016
Publisher :
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2016.

Abstract

Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T17:51:35Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Marina Mendes Fiorenza.pdf: 1370676 bytes, checksum: b72ed1e188d95926d34246568ceef628 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T17:51:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Marina Mendes Fiorenza.pdf: 1370676 bytes, checksum: b72ed1e188d95926d34246568ceef628 (MD5) Previous issue date: 2016-03-07 This research investigated the logic of sexualization by mainly using the theoretical collection of Freud and Lacan. The subject was approached with the aim of understanding how the absence of sexual intercourse is present since the dawn of psychoanalysis, even if the aphorism "there is no sexual relationship" (LACAN, 1972/2003, p.464) had been labored by Lacan later in his teaching time. Freud's early texts, both pre-psychoanalytic as those dealing with the Oedipus complex were consulted, as the oedipal tragedy is conceived as the first mode of the subject to locate themselves in sex, either male or female. The tragedy the myth Totem and Taboo (FREUD, 1912-13/1996) was followed, since it is through the symbolic murder of the father that a man can become virile, and it is also what creates the advent of non-whole to women, because in culture, one will always be interdicted - in that case, the mother. Thus, even if the Oedipus complex is essential for the constitution of the subject as sexual, it is not enough; there is the need for a further step to be taken both for boys and for girls so that they can become men or women. Lacan used the term sexualization and not sexuality, as did Freud. This term bears - rather than submit to the injunctions imposed by the Other or the possible ways out of the Oedipus complex described by Freud an action from the subject in relation to the phallus, the signifier of sex, in order to place itself in the all-phallic or not-all phallic logic. If it is put as all-phallic there will be a man, and if put as not-all there will be a woman, and that is what defines sex, not the anatomy. Once verified the absence of sexual intercourse, Lacan enters the field of love as what is supplementary to the lack of complementarity between the sexes. Supplementary is different to complementary, so that, as much as love has something of a sham, providing often the illusion that there is sexual intercourse, it does not operate a complement between the sexes. So even though the speech being (parlêtre) submits to love, there is no complementarity. Love is one, and men and women will be placed differently in relation to it, a point which is also discussed in the dissertation A presente pesquisa sobre a lógica da sexuação buscou investigar, utilizando-se principalmente do acervo teórico de Freud e Lacan, como a conceitualização da não existência da relação sexual está presente desde os primórdios da psicanálise, mesmo que o aforisma não há relação sexual tenha sido elaborado por Lacan apenas num tempo mais avançado de seu ensino. Para isso, dirigimo-nos a textos iniciais de Freud, tanto os pré-psicanalíticos, como aqueles que tratam do complexo de Édipo, visto que a tragédia edipiana é o primeiro modo de o sujeito se colocar no sexo, masculino ou feminino. Foi realizado um percurso que partiu dessa tragédia, chegando ao mito de Totem e tabu (FREUD, 1913[1912]/1996), visto ser pelo assassinato simbólico do pai que um homem pode aceder à virilidade, sendo também este ato o que cria o advento do não-todo para as mulheres, visto que, a partir dele, uma mulher será sempre interditada na cultura, no caso a mãe. Há, portanto, um passo para além do complexo de Édipo que meninos e meninas precisam efetivar para que possam tornar-se homens ou mulheres, o qual foi abordado no decorrer da dissertação. Lacan utilizou o termo sexuação e não sexualidade, como fizera Freud. Este termo comporta, mais do que limitar-se às saídas propostas para o complexo de Édipo, uma ação do sujeito em relação ao falo, o significante do sexo, no sentido de colocar-se de modo todo ou não-todo submetido à lógica fálica. Caso o sujeito se coloque de modo todo haverá um homem e caso se coloque de modo não-todo será uma mulher, sendo isso o que define em que lado este se localizará na tábua da sexuação, e não a anatomia. Verificada a não existência da relação sexual através de todo percurso lógico efetuado durante seus seminários, Lacan adentra o campo do amor, tomando-o como aquilo que faz suplência à falta de complementaridade entre os sexos. O amor visa o um, e homens e mulheres se colocam em relação a ele de modos próprios, o que também abordamos no trabalho

Details

Language :
Portuguese
ISSN :
34246568
Database :
OpenAIRE
Journal :
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), instacron:UERJ
Accession number :
edsair.od......3056..d85f99fe1a9209761894494d2066191b