Challenges and possibilities of the matrix support in the construction of mental health care in primary health care

Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2021-08-23T14:05:34Z No. of bitstreams: 1 2018 - Rosilene Gomes de Azevedo Rodrigues.pdf: 1913847 bytes, checksum: 6113ec3ca5dffa1806139556db48beb4 (MD5) Made available in DSpace on 2021-08-23T14:05:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018 - Rosilene Gomes de Azevedo Rodrigues.pdf: 1913847 bytes, checksum: 6113ec3ca5dffa1806139556db48beb4 (MD5) Previous issue date: 2018-09-13 The primary health care constitutes the privileged gateway of the brazilian health system. The Family Health teams work as professional reference in the health care provided in the territories and, in doing so, they count on the specialized support of multiple professionals that build the Support Center for Family Health (NASF in Portuguese). In this context, the primary care consultations and support are provided to varied cases, including mental health demands. This process of collective construction of the health assistance presents itself as a new reality for the teams, counterpointing the traditional model of the vertical organization and hierarchy of health devices, whereby the cases referrals often arises by means of responsibility transfer and lack of communication. The matrix support grants a shared and integrated construction between the Family Health teams (ESF in Portuguese) and NASF teams. The present study worked on acknowledging the process of construction of the mental health care in the primary care in accordance with the professionals' perceptions who work as specialists on NASF in one of the territories of Rio de Janeiro. In data collection, four psychologists and four social assistant answered a semi-structured interview, conducted from a set of open questions conceived to the study finality. The investigation examined the challenges, limits, and possibilities of the technical support of NASF in mental health cases. It also searched the professionals' perceptions of the matrix support process in those cases, for instance, the characteristics of care construction and the ways of interaction between the teams. Data collected was categorized and qualitatively analyzed, in accordance with the methodological perspective of Bardin's content analysis. The result was arranged into three thematic axes: practical and conceptual aspects that characterize the matrix support, matrix support practices of NASF teams to the ESF and process perceptions and results of the matrix support in mental health cases. Participants characterized the matrix support as an offer of technical support and a combined action construction of care actions. It was also understood as an opportunity of qualification and reinforcement of the healthcare teams and an opportunity of improving the health services. In relation to the matrix support practices, the interviewees reported and exemplified types and modes of mental health care demand that the ESF present to NASF teams. In addition, the professionals clarified the dynamics of the interactions between the teams. They also pointed out the challenges and difficulties perceived over these interactions, for example, the poor availability, centrality of care and resistance to professional capacitation proposals. Referring to the results' evaluation of matrix support in mental health care ambit, the professionals highlighted the relevance and contributions of NASF actions, pointing their strategic role and advances. The professionals' actualization, ample workload and fewer numbers of teams to provide matrix support were pointed as aspects that benefit care construction. On the other hand, the mental health cases high demand, an extensive number of teams to support, high rotativity of professionals and the lack of support for continuing and concluding the attendances have been signed as limiting aspects for the matrix support. The study enabled a wide and detailed view of the matrix support processes of NASF on the coworking with ESF. Those processes revealed to be permeated by limits and challenges but also advancement, already recognized in the mental healthcare construction. A Aten??o B?sica ? Sa?de (ABS) constitui a porta de entrada privilegiada do sistema de sa?de no Brasil. As equipes de Sa?de da Fam?lia (eSF) atuam como refer?ncia no cuidado em sa?de realizado nos territ?rios e, para tal, contam com o apoio especializado de m?ltiplos profissionais que comp?em o N?cleo de Apoio ? Sa?de da Fam?lia (NASF). Nesse contexto, presta-se o atendimento e acompanhamento a diferentes casos, incluindo demandas de sa?de mental. Esse processo de constru??o coletiva da assist?ncia em sa?de apresenta-se como uma realidade nova para as equipes, contraponto ao modelo tradicional de organiza??o vertical e hier?rquica dos dispositivos de sa?de, em que o encaminhamento de casos ocorre mediante transfer?ncia de responsabilidades e com precariedades na comunica??o. O matriciamento proporciona uma constru??o compartilhada e integradora entre os profissionais das equipes de refer?ncia - eSF - e de apoio - NASF. Este estudo buscou conhecer os processos de constru??o do cuidado em sa?de mental na ABS conforme a percep??o de profissionais que atuam como matriciadores em um dos territ?rios do munic?pio do Rio de Janeiro. No levantamento dos dados, quatro psic?logas e quatro assistentes sociais participaram de entrevistas semiestruturadas individuais, conduzidas a partir de um roteiro de quest?es abertas elaborado para as finalidades da pesquisa. Foram investigadas suas percep??es acerca do processo de matriciamento em casos de sa?de mental na ABS, tais como caracter?sticas da constru??o do cuidado e modos de intera??o entre as equipes, bem como foram sondados os desafios, limites e possibilidades do apoio t?cnico do NASF. Os dados obtidos foram categorizados e analisados qualitativamente, de acordo com a perspectiva metodol?gica da An?lise de Conte?do de Bardin. Os principais resultados foram organizados em tr?s eixos tem?ticos, a saber: aspectos conceituais e pr?ticos que caracterizam o apoio matricial; pr?ticas de apoio matricial da equipe NASF ?s equipes ESF e, por fim, percep??es de processo e resultados do apoio matricial nos casos de sa?de mental. O matriciamento foi caracterizado como oferta de apoio t?cnico e constru??o conjunta de a??es de cuidado, bem como foi entendido como oportunidade de capacita??o e fortalecimento das equipes de sa?de e de melhoria dos servi?os oferecidos ? popula??o. Sobre as pr?ticas de matriciamento, as entrevistadas relataram e exemplificaram tipos e modos de demandas de sa?de mental que as eSF apresentam ao NASF, esclareceram a din?mica das intera??es entre as equipes, bem como apontaram dificuldades e desafios percebidos ao longo destas intera??es, como baixa disponibilidade, centralidade do cuidado e resist?ncia ?s propostas de capacita??o. No que concerne ? avalia??o de resultados do apoio matricial no ?mbito da sa?de mental, as profissionais destacaram a relev?ncia e contribui??es das a??es do NASF, apontando seu papel estrat?gico e seus avan?os. Enquanto aspectos que favorecem a constru??o do cuidado, foram referidas a atualiza??o dos profissionais, carga hor?ria ampla para este tipo de trabalho e n?mero menor de equipes para matriciar. Por outro lado, foram sinalizados aspectos que limitam o matriciamento, sobretudo alta demanda de casos de sa?de mental, quantidade alta de equipes para matriciar, rotatividade de profissionais e falta de apoio para a continuidade e conclus?o dos atendimentos. O estudo possibilitou uma vis?o ampla e detalhada dos processos de matriciamento do NASF no trabalho junto ?s eSF, que se mostraram permeados por limites e desafios, mas tamb?m por avan?os j? reconhecidos na constru??o do cuidado em sa?de mental.